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12/31/13

Que venha 2014 ... !

Clique na imagem para ampliar. Imagens da net e texto de J. L. Gabão. Este artigo pertence ao blogue ForEver PEMBA. É permitido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores.

9/30/09

Ronda pela Imprensa brasileira: Onde se fala de ditadores, Honduras, Irã, Brasil e determinadas simpatias políticas.

Jornal Folha de São Paulo - Editorial - via blog do Noblat:

O Brasil se intromete mais do que deve em Honduras e toma atitude estranha de negar-se ao diálogo com governo de fato.

O envolvimento do Brasil na crise hondurenha foi além do razoável, e provavelmente o Itamaraty já perdeu a capacidade de mediar o impasse. É preciso dar um passo atrás e recuperar a equidistância em relação seja à intransigência de um governo ilegítimo, seja a uma plataforma, dita bolivariana, descompromissada com a democracia.

O Brasil perdeu o mando sobre sua embaixada em Tegucigalpa. A casa está ocupada por cerca de 60 militantes, que acompanham o presidente deposto, Manuel Zelaya. Devido à omissão do governo brasileiro, Zelaya e seu séquito transformaram uma representação diplomática estrangeira numa tribuna e num escritório político privilegiados.

O salvo-conduto para o proselitismo chegou ao ápice no sábado. De dentro da embaixada brasileira, Zelaya conclamou a população do país à revolta. Se o Brasil considera o presidente deposto seu "hóspede", deve impor-lhe a regra fundamental da hospitalidade diplomática: calar-se sobre temas políticos internos. Do contrário, caracteriza-se intromissão de um país estrangeiro em assuntos domésticos hondurenhos.

A propósito, terá o Itamaraty controle sobre todos os cidadãos alojados em sua representação? Sabe, de cada um, a nacionalidade e o motivo de estar ali? O abrigo deveria restringir-se a Zelaya e seus familiares próximos; todos os demais precisam ser retirados da embaixada. Não cabe ao Brasil hospedar a guarda pretoriana do presidente deposto.

Outra posição cada vez mais estranha do Brasil é a recusa absoluta de negociar com o governo interino de Roberto Micheletti. Tal intransigência contraria a tradição diplomática do Itamaraty, não contribui para a dissolução do impasse e cai como uma luva para o objetivo do chavismo -interessado em prolongar a desestabilização política em Honduras.

O presidente Lula negocia com a ditadura cubana e a favor dela interveio na Assembleia Geral da ONU. Em Nova York, afagou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que acabava de reiterar a negação do Holocausto e ser flagrado em nova trapaça nuclear.

Logo depois, na Venezuela, Lula se reuniu com golpistas africanos e ditadores homicidas do continente, como Robert Mugabe (Zimbábue) e Muammar Gaddafi (Líbia) -o líder sanguinário do Sudão não pôde comparecer porque poderia ser preso numa conexão aérea.

O regime chefiado por Roberto Micheletti em Honduras ocupa categoria bem mais tênue de ilegitimidade democrática. Violou a Constituição ao expulsar do país um presidente eleito, quando a ordem da Corte Suprema era de prender Zelaya, por afronta a essa mesma Carta.

O governo interino, contudo, respeitou a linha sucessória constitucional, assegurou o poder em mãos civis e manteve o calendário das eleições presidenciais, marcadas para 29 de novembro.

O Brasil precisa recobrar a lucidez diplomática - e, com ela, a sua capacidade de mediação.

Ajudar a dissolver o impasse é a melhor contribuição que o Itamaraty tem a oferecer no caso de Honduras.

3/10/09

Praia do Moçambique no... Brasil!

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui.)

Próximo a Florianópolis no estado de Santa Catarina - Brasil, existe uma praia que nos lembra Moçambique pelo nome: Praia do Moçambique.

Segundo o Guia Floripa, ""O nome da praia foi dado em função dos "moçambiques", molusco semelhante à ostra, encontrados em suas areias. No entanto, ela também é conhecida por Praia Grande.

A mais extensa praia da Ilha conta com 7,5 km de areias claras e macias, quase intocadas pelo ser humano.

Por fazer parte do Parque Florestal do Rio Vermelho, uma reserva de aproximadamente 400 mil metros quadrados com vegetação predominante de pinus, não há construção alguma no local. A paisagem torna-se ainda mais árida com as dunas, que cortam a linha entre a vegetação rasteira e o oceano.
O mar é aberto, de tombo (a profundidade aumenta abruptamente, após uns poucos passos em direção ao mar) e com ondas agitadas. O contato com a Corrente das Malvinas torna a água muito fria. Embora essas características não atraiam muitos banhistas, a praia, que costumava ser semi-deserta, fica razoavelmente movimentada na alta temporada, com muitos surfistas que vêm de outras cidades. Mesmo assim, ainda é uma das mais vazias da Ilha.

Distância da praia ao centro de Florianópolis: 29 kms.""

Enfim, fica aqui a curiosidade interessante da existência de uma praia no belo Brasil, assim chamada porque existe também um molusco denominado Moçambique que por lá prolifera....

Não é Moçambique mas que lembra, lembra... Nem que seja só pelo nome!

  • Portal da Prefeitura Municipal de Florianopolis - Aqui!

1/07/09

Imagens de João Pessoa - Estado da Paraíba - Brasil

(Clique na imagem para ampliar)

Só para reviver a Paraíba deste Brasil - Foto realizada ao entardecer do dia 29 de Dezembro de 2008 na praia da Camboinha, arredores da bela cidade de João Pessoa - Estado da Paraíba.

Uma Mulher...Um Poema! Caminhos da vida...

Num grande precipício,
Entre altos e baixos
eu quase caí.

Minhas lágrimas
no desespero
eu resisti.

Ao me encontrar,
em tristes caminhos,
eu não esmoreci.

Nos meus passos ligeiros
sem tropeçar,
eu sobrevivi.

  • Publicado por "Uma Mulher Um Poema" em 12/06/2008 - Aqui!

1/06/09

Imagens de João Pessoa - Estado da Paraíba - Brasil

(Clique na imagem para ampliar)
Só para reviver a Paraíba deste Brasil - Imagem da foz do Rio Paraíba em João Pessoa, de autoria de Júlio Ribeiro - pembista de Mecúfi!.

Imagens de João Pessoa - Estado da Paraíba - Brasil.

(Clique na imagem para ampliar)

Só para reviver a Paraíba deste Brasil - Imagem da cidade de João Pessoa (centro antigo e colonial).

1/03/09

Imagens de João Pessoa - Estado da Paraíba - Brasil

(Clique na imagem para ampliar)

Só para reviver a Paraíba deste Brasil - Imagem da cidade de João Pessoa (colonial).

Imagens de João Pessoa - Estado da Paraíba - Brasil

(Clique na imagem para ampliar - Foto de Júlio Ribeiro em 2006)

Só para reviver a Paraíba deste Brasil - Imagem da foz do Rio Paraíba em João Pessoa.

7/17/08

Amazônia brasileira - Em 2 meses, desmatamento igual a 2 cidades do Rio.

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui.)
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Preocupante:
Josias de Souza, 45, é colunista da Folha de S.Paulo e redige o blogue "Nos bastidores do Poder".
Publicou hà pouco:
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O Inpe divulgou nesta terça (15) os números do desmatamento referentes ao mês de maio. Foi abaixo mais 1.096 km2 de floresta amazônica.
Trata-se de área ligeiramente menor do que a registrada no mês de abril: 1.123 Km2. Ainda assim, equivale a um território semelhante ao da cidade do Rio de Janeiro.
Ou seja, em escassos dois meses, a Amazônia perdeu em cobertura florestal o equivalente a duas cidades do Rio. Um acinte.
O Estado de Mato Grosso continua sendo o campeão do desmatamento: 646 km2. A seguir vem, como de hábito, o Pará: 262 km2.
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PS.: ilustração via blog do Guto Cassiano.
- "Nos Bastidores do Poder", 15/07/08 18h44

6/26/08

Diversificando - Capas dos principais jornais do mundo a toda a hora...

Portal Newseum
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Víciado em informação, deixo aqui mais uma indicação do excelente "Espaço Vital" originado na bela e gaúcha Porto Alegre, cidade (capital) situada no Estado do Rio Grande do Sul do imenso, continental Brasil:
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""Veja as capas dos principais jornais do mundo.
No saite Newseum, o internauta pode ver - com atualização diária - a capa dos principais jornais do mundo. São 600 jornais, de 60 países, de nove grandes regiões do mundo, disponíveis nos sete dias da semana.
Brasileiros, são 57 jornais.
Ver as primeiras páginas é fácil. Clique adiante no local indicado. Quando a página abrir, passe o cursor do mouse sobre os pontos (do mapa) de seu interesse e confira o que é notícia. Faz-se aqui a mesma advertência que é feita pelo saite americano: algumas páginas podem conter material suscetível de motivar objeções do leitor.
PARA ACESSAR AS MANCHETES, CLIQUE AQUI.""
  • Porto Alegre Tur - Aqui!

5/02/08

Brasil colocado na condição de Investment Grade num processo que começou no 2º mandato de Fernando Henrique Cardoso.

(Imagem original daqui. Clique na imagem para ampliar)
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Em Nova York, a diretora e analista da Standard and Poor’s Lisa Schineller, responsável por ter colocado o Brasil na condição de Investment Grade, disse que o grau alcançado nesta quarta é resultado da estabilidade dos últimos cinco anos, num processo iniciado nos anos 90, no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso: "É um processo que começou no fim dos anos noventa, no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, com a mudança do câmbio flutuante e controle da inflação e política fiscal. A partir de 2003, com a administração do presidente Lula, houve continuidade, e, há quase dez anos, o Brasil vem cumprindo as metas fiscais".
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Brasil ganha grau de investimento, mas segue longe do topo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's concedeu ao Brasil, na quarta-feira (30), o patamar de grau de investimento. A decisão representa uma melhora na recomendação do Brasil, que passa a ser considerado investimento seguro para investidores estrangeiros.
A classificação foi comemorada pelo governo, que afirmou que o Brasil "foi declarado um país sério", nas palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A notícia também animou investidores, que levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a encerrar o mês de abril com recorde histórico, em alta de 6,33%. Com a elevação da nota do Brasil pela S&P – que passou de BB+ para BBB-, o país atinge o primeiro degrau da classificação chamada de 'grau de investimento'. Permanece, no entanto, a nove passos do topo – onde estão países como Estados Unidos e Alemanha, considerados sem risco de inadimplência. Nos degraus acima do Brasil, estão ainda países como Croácia, México, Tailândia, Chile e Itália.
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Outras agências.
A expectativa agora, segundo o economista-chefe da López León Markets, Flávio Serrano, é de que as outras duas grandes agências de classificação de risco, a Moody's e a Fitch, sigam a indicação da S&P e elevem a nota brasileira. A Moody's dá ao país a nota Ba1, enquanto a Fitch coloca o Brasil no patamar BB+. Nos dois casos, a um passo do grau de investimento. Para Hugo Penteado, economista-chefe do Asset Management do Banco Real, o grau de investimento concedido pela Santandard & Poor's indica que o país está na direção certa em sua política econômica, mas ainda falta uma segunda indicação para não ter restrições de aplicação. "Para o Brasil ser considerado local grau de investimentos, evitando a restrição de aplicação de várias entidades no mundo todo, precisa de uma segunda agência também com nota grau de investimentos nas duas dívidas. A Moodys está perto de fechar esse ciclo, pois já colocou a dívida em moeda estrangeira de longo prazo no grau de investimento", disse.
01/05/2008 - 16h31 - Atualizado em 01/05/2008 - 16h37 - pesquisado na net e no G1 Economia & Negócios.

4/11/08

Ecos da Imprensa lusa - Portugal/Brasil: Desinteresse brasileiro em investir e comprar em terras portuguesas...

Portugal/Brasil: Desinteresse brasileiro em investir e comprar em terras portuguesas frustra empresários e diplomatas.
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Lisboa, 10 Abr (Lusa) - O aparente desinteresse do Brasil em investir e comprar em Portugal produtos em maior quantidade e de maior valor, apesar dos apelos e esforços oficiais, deixa insatisfeitos diplomatas e empresários dos dois países, que ainda assim continuam optimistas.
Depois de o embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, ter qualificado de "confrangedora" a "incapacidade de alargar o leque de exportações" portuguesas para o Brasil durante o Colóquio "1808-2008 E o Futuro das Relações Económicas Portugal/Brasil", Luiz Felipe Lampreia - embaixador brasileiro em Lisboa e actual administrador da Partex (Gulbenkian) - assumiu-se como pessimista, afirmando que tal "dificilmente vai mudar".
"O Brasil é um importador considerável, mas o que constitui a parte mais importante das importações são as mercadorias como o trigo e o petróleo, e também bens duráveis como máquinas e equipamentos que Portugal não produz", disse o embaixador, que actualmente é também conselheiro do grupo EDP no Brasil, depois de ter recentemente deixado a adminstração do grupo Sonae.
Até porque a China se assume cada vez mais como importante fornecedor do Brasil, Lampreia considera improvável um reforço da componente tecnológica na composição das exportações portuguesas - hoje praticamente circunscritas a vinho, azeite, bacalhau e outros chamados "produtos da saudade", populares junto da grande comunidade portuguesa no país sul-americano.
Já quanto aos investimentos no Brasil, Lampreia mostra-se mais optimista, tendo em conta o actual cenário de estabilidade macroeconómica no país, crescimento da economomia e as importantes descobertas petrolíferas, que envolvem a Galp Energia e cuja produção vai implicar importante dispêndio, uma vez que as reservas estão a grande profundidade e longe da costa.
"As empresas portuguesas estão bem situadas [no desenvolvimento do sector petrolífero brasileiro], fazendo parte de sociedades que exploram blocos de petróleo. E vão poder associar-se a esta expansão", disse Luiz Felipe Lampreia.
Quanto ao investimento brasileiro em Portugal, "é uma desilusão para todos a falta de interesse dos empresários brasileiros", que não parecem interessados em utilizar o país como uma "rampa de lançamento" para a União Europeia, conforme tem sido proclamado nos últimos anos a nível oficial, assumiu o embaixador Francisco Seixas da Costa.
Isto, referiu, apesar de algumas excepções - nomeadamente da Embraer, que comprou a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, e da CSN, que controla a Lusosider, mas que ainda assim colocou travão a um volumoso investimento de expansão que tinha previsto em Portugal.
O embaixador brasileiro em Lisboa, Celso Vieira de Souza, mostra-se optimista quanto ao cenário do investimento, mas assume que no comércio externo tem havido nos dois países uma "incapacidade de diversificar" a composição das exportações.
"Cabe aos governos incentivar a vinda de delegações comerciais e promover o fortalecimento das relações económicas e comerciais", defendeu o embaixador brasileiro.
Antes, já o presidente da AICEP Portugal Global, o também embaixador Basílio Horta, havia afirmado "não se resignar aos valores" do comércio bilateral e investimento, "principalmente nesta fase", em que o Brasil está "em posição ascendente na cena económica mundial".
"Os números dão uma noção de um potencial de melhoria claro", com "o investimento brasileiro muito aquém das potencialidades", e Portugal "não se revendo" na composição das exportações para a maior economia sul-americana, sobretudo de produtos tradicionais.
Também para Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo (BES), "há um potencial colossal a aproveitar" nas relações económicas bilaterais.
Exemplo disto, referiu, é a inexistência de um fluxo turístico significativo do Brasil para Portugal, apesar de os portugueses estarem entre os maiores visitantes do país sul-americano, e de a TAP ter um papel preponderante nas ligações entre os dois continentes.
O investimento brasileiro em Portugal é historicamente pouco significativo, e, no ano passado, ficou-se pelos 92 milhões de euros, a 19ª posição no fluxo de investimento directo estrangeiro total em Portugal, enquanto que Portugal foi o primeiro investidor estrangeiro no Brasil entre 1998 e 2000, e em 2006 e 2007 ocupou a 5ª posição.
As exportações portuguesas têm vindo a crescer, mas a balança é ainda largamente favorável ao Brasil, e o perfil dos produtos vendidos é considerado ainda tradicional.
RTP.pt - © 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-04-10 16:55:01

12/02/07

Diversificando - Análise política: Chávez quer liderar América Latina.

(Imagem original daqui)
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Projeto de reforma constitucional tem artigo que estabelece como objetivo transformar região numa só nação
Lourival Sant’Anna, enviado especial de O Estado de S. Paulo - domingo, 2 de dezembro de 2007. - CARACAS - Em todos os discursos que fez nos últimos dias de campanha para o referendo de hoje, o presidente Hugo Chávez insistiu num ponto: "Essa reforma constitucional transformará a Venezuela numa potência mundial."
Para um país com o 37º Produto Interno Bruto do mundo (US$ 182 bilhões, quase seis vezes menor que o do Brasil), pode parecer apenas a delirante promessa de um líder populista.
Mas Chávez está falando sério.
E há pessoas bem-informadas no seu entorno e na oposição que identificam nessa pretensão um lastro econômico e geopolítico, além de ideológico.
A importância da reforma para esse projeto está na reformulação do Artigo 153 da Constituição.
O texto atual fala em "promover a integração latino-americana e caribenha", nos termos usuais dos tratados internacionais.
A nova formulação elimina a idéia de relações entre nações e estabelece como objetivo transformar o subcontinente numa só nação.
"A República promoverá a integração, a confederação e a união da América Latina e do Caribe", diz o novo texto. O objetivo é "a estruturação de novos modelos que permitam a criação de um espaço geopolítico, dentro do qual os povos e governos de nossa América vão construindo um só projeto grão-nacional, a que Simón Bolívar chamou ‘uma nação de Repúblicas’", prossegue o novo texto do Artigo 153.
Quando fala de "revolução socialista bolivariana", Chávez não está pensando apenas na Venezuela.
Se estivesse, seria apenas uma "revolução socialista".
O termo "bolivariano" significa, para ele, levar adiante um plano idealizado por Bolívar há 200 anos, de criar uma poderosa nação americana por sobre as fronteiras artificiais desenhadas pelas potências ibéricas, que deram origem aos Estados latino-americanos modernos.
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Tese Antiga
Chávez não reinventou isso agora.
Essa tese renasceu há 40 anos na Venezuela, e desde então tem influenciado não só a esquerda revolucionária civil como a militar, da qual Chávez é ao mesmo tempo um produto, um importante formulador e um líder.
Segundo essa linha de pensamento, a Venezuela é a líder natural dessa grande nação latino-americana, por possuir as maiores reservas de petróleo do mundo, segundo as estimativas da estatal PDVSA, que levam em conta depósitos prováveis e possíveis, óleo extra-pesado e betume, que se tornarão rentáveis à medida que a tecnologia avance e o preço do barril se mantenha nos níveis exorbitantes em que está hoje.
Por esse critério, a Venezuela supera a Arábia Saudita, maior produtora mundial, respondendo por um quinto do petróleo do mundo e por 87% da América Latina e Caribe.
Para Chávez, de 53 anos, que com a reforma pretende permanecer décadas no poder, só há um país que pode se interpor no seu plano de liderar essa grande nação latino-americana: o Brasil.
Fonte - O Estado de São Paulo - 02/12/07.