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12/15/08

Ecos da imprensa do Brasil - Crises na África afetam Moçambique.

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui.)

A "Globo.com" através de seu portal "G1" publica hoje (14) reportagem de Isis Nóbile Diniz-São Paulo, sobre Moçambique e o reflexo negativo das várias crises que acontecem em países africanos vizinhos, sobre a economia e saúde da sociedade moçambicana.
Começa assim:

""País africano encara problemas comerciais, sociais e de saúde. Conflitos em Zimbábue e República Democrática do Congo interferem.

Parecia um filme de guerra onde a cidade foi recentemente bombardeada. Quando o brasileiro Gabriel Borges caminhou pela primeira vez por Maputo, capital de Moçambique, reparou que os edifícios ainda traziam as marcas dos recentes conflitos vividos pelo país.

Se voltasse os olhos para outra direção, encontrava as praias paradisíacas que encantam turistas do mundo inteiro. Nas ruas, ele divide espaço com a população que tenta superar o medo da guerra e das doenças ainda iminentes. Moçambique - país de colonização, língua e clima semelhantes ao brasileiro - tenta se fortalecer como uma democracia ocidental. A nação irmã do Brasil, com cerca de 20 milhões de habitantes, é muito mais complexa do que aparenta. Cada solavanco dos países vizinhos pode prejudicar a nação. Atualmente, os problemas no Zimbábue e na República Democrática do Congo assustaram o lusófono. Os três países participam da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). “Os conflitos nos afetam direta ou indiretamente, principalmente nas nossas ações de combate aos problemas fundamentais como à fome e à pobreza”, disse ao G1 Murade Isaac Miguigy Murargy, embaixador da República de Moçambique no Brasil.

Vizinho em guerra.
Gabriel Borges, 29 anos, diretor de arte, e Thais Chrystina, 24 anos, estagiária do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mudaram-se em 2008 para Maputo. A aventura começou com uma oferta de emprego que Borges recebeu. Devido ao desafio, à familiaridade com a língua e à suposta semelhança cultural, os jovens apostaram no país africano. Além das diferenças culturais, atualmente convivem com os problemas decorrentes dos conflitos na região. ... ..."
- Devido à extensão da reportagem, leia a mesma na íntegra aqui!

  • Portal G1 - Aqui!
  • Galeria de fotos de Julien Lagarde: "Around the world" - Aqui!

8/09/07

África: encontradas seis novas espécies de animais.

Enquanto uns matam e exterminam (aqui) outros, descobrem novas espécies de animais em África:
Quarta, 8 de agosto de 2007, 14h23 - Uma expedição a uma floresta remota da República Democrática do Congo descobriu seis novas espécies de animais. Os pesquisadores da Wildlife Conservation Society (WCS), organização que liderou a expedição, descobriram uma nova espécie de morcego, uma de roedor, duas de musaranho e duas de sapo.
A expedição foi realizada entre janeiro e março de 2007 em uma região perto do lago Tanganica, uma área fora do alcance dos pesquisadores desde 1960, devido à instabilidade política.
"Se conseguimos encontrar seis novas espécies em um período tão curto, podemos imaginar o que mais está lá", disse o pesquisador da WCS Andrew Plumptre.
Plantas
Os ambientalistas acreditam que podem ter encontrado várias novas espécies de plantas na região próxima à Floresta de Misotshi-Kabogo.
Os botânicos que participaram da expedição não conseguiram identificar cerca de 10% das amostras de novas plantas que coletaram. As amostras agora serão examinadas por especialistas para confirmar se representam novas espécies.
A equipe acrescentou que a área é extremamente rica em biodiversidade, apesar dos anos de conflito que afetaram a região.
A pesquisa descobriu que muitas espécies de pássaros, répteis e anfíbios estavam vivendo na floresta. Também revelou mamíferos maiores incluindo chimpanzés, búfalos, elefantes, leopardos e várias espécies de macacos na região, apesar de estarem em números menores do que o esperado, possivelmente devido à caça clandestina.
Os pesquisadores acreditam que a floresta possui uma vida animal rica devido à sua localização isolada, com poucos habitantes. A WCS afirmou que agora existe uma necessidade real de proteção na área.
"A pesquisa descobriu que a região de Misotshi-Kabogo é biologicamente importante para ser conservada na forma de uma área de proteção", disse James Deutsch, diretor do Programa para África da WCS.
"Já que poucas pessoas vivem lá, seria relativamente fácil criar um parque e, ao mesmo tempo, manter o sustento das pessoas que moram na região", acrescentou.
BBC Brasil
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