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12/19/07

Ronda pela net - A propósito ainda da Cimeira África-UE...

Fonte - blogue "HumuralDaHistória", onde as notícias são dadas a rir, segundo o Rodrigo, - aqui !

12/11/07

ENQUANTO MAIS DE 60 DIRIGENTES DE ÁFRICA E EUROPA SE REUNIAM EM LISBOA...

(Imagem original daqui)
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...Mulheres eram violadas em frente aos pais, filhos e maridos !

Correio da Manhã - Ano XI-Nº 2723, Maputo, segunda-feira, 10/Dezembro/2007 - Enquanto decorria a Cimeira UE/África, “mulheres estão a ser violadas em frente aos pais, aos filhos e aos maridos”, lembrou em Lisboa Iklass Mohammed, uma sobrevivente de Darfur que mantém naquela região a sua “tribo diariamente perseguida”.
De véu rosa a cobrir todo o cabelo, Iklass Mohammed participou na conferência de imprensa realizada sábado num hotel em Lisboa, que reuniu à mesma mesa sobreviventes do genocídio em Darfur e das violações cometidas no Zimbábuè.
“Mulheres são violadas à frente dos pais, dos filhos e dos maridos. Muitas são rejeitadas pela família. E muitas suicidam-se”, afirmou Iklass Mohammed, uma activista dos Direitos das Mulheres no encontro realizado a poucos metros do local onde decorreu – sábado e domingo – a cimeira UE/África.
O advogado e activista activista Salih Osman contou outros episódios “da história do sofrimento humano que se vive em Africa”.
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Estamos a falar de humilhação.
“Não estamos a falar só de genocídio. Estamos a falar de violações de mulheres perante os familiares. Estamos a falar de humilhação”, lembrou o activista que esta segunda-feira recebe o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu pelo trabalho a favor das vítimas da guerra civil na região de Darfur.
Também o presidente da União Nacional de Estudantes do Zimbábuè, Promise Mkwananzi, relatou numero das atrocidades cometidas no Zimbábuè: “Enquanto falo neste momento, activistas estão a ser presos e mal tratados”.
“Há situações de dezenas de pessoas que vivem no mesmo quarto com crianças doentes e que sabem que nos hospitais não há medicamentos, não há comida”, lembrou Mkwananzi, que acusa os governantes de “fingirem que estas situações não estão a acontecer”.
“Não há comida, não há água, não há electricidade, não há dinheiro”, lamentou o representante dos estudantes, defendendo ser urgente a realização de “eleições livres e justas que ajudem a a reconstruir o Zimbábuè”.
A coordenadora da Associação de Médicos pelos Direitos Humanos no Zimbábuè, onde trabalha diariamente com vítimas de tortura, Primorose Matambanadzo, também entende ser “urgente discutir a situação no Zimbábuè”.
Primorose considera lamentável que as pessoas estejam mais preocupadas em saber quais os líderes que vieram e quais boicotaram a cimeira, do que preocupadas “com as pessoas que vivem em desespero e lutam por coisas tão elementares como ter água”.
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Iraque e Afeganistão.
Todos os sobreviventes presentes no encontro questionaram os resultados do trabalho desenvolvido pela comunidade internacional e defenderam uma intervenção internacional eficaz que “garanta a sobrevivência das pessoas”, que “proteja a vida dos deslocados”.
“Não é aceitável dizer que estão ocupados no Afeganistão e no Iraque e que por isso não podem intervir no Darfur”, criticou o advogado, que tem defendido a população de Darfur que há anos vive um conflito que já causou mais de 200 mil mortos e 2,5 milhões de refugiados.
“A comunidade internacional toma resoluções, mas nenhuma tem efeitos sobre a segurança dos civis. Os líderes sentam-se com o Governo do Sudão que faz promessas de paz. Mas quando os líderes abandonam o país, o Governo abandona as promessas”, alertou o advogado sudanês.
“Queremos apenas protecção para regressar às nossas casas”, afirmou Osman, garantindo que “os sobreviventes nunca vão esquecer as pessoas que lutaram por eles, que se levantaram contra o genocídio”
No final da conferência, os responsáveis juntaram-se a um grupo de activistas em frente à estação do Oriente e ergueram um cartaz onde se podia ler: “Espancados, presos, mas determinados a serem livres”.
( LUSA e Redacção CM)

12/07/07

ÁFRICA-UE - Tutu pede coragem para discutir e enfrentar os violadores de direitos humanos.

O arcebispo anglicano da África do Sul Desmond Tutu pediu hoje aos participantes na cimeira União Europeia/África coragem para criticar a violação dos direitos humanos no continente africano, mas também no europeu.
Em entrevista à Rádio Renascença, o prémio Nobel da Paz defendeu que nenhum tema sensível deve ficar de fora da cimeira e mostrou-se esperançado que a violação dos direitos humanos no Zimbabué, na Somália, na região sudanesa do Dafur sejam criticados, tal como o deve ser o racismo na Alemanha ou a situação na Tchétchénia.
«Espero obviamente que falem dos temas que para nós são mais críticos. Gostaria que falassem do Darfur e do Zimbabué. Gostaria que falassem da erradicação da pobreza e de um melhor relacionamento entre África e a Europa», disse o bispo.
Acrescentou ainda que espera que durante a cimeira seja criticado qualquer regime que viole os direitos humanos, independentemente de ser africano ou europeu.
«Se não o fizerem [os participantes na cimeira] estão a ser cúmplices com essas violações e os líderes violadores pensarão que têm o seu apoio», sublinhou.
Para Desmond Tutu, tanto na Europa como em África há bons e maus líderes, apontando como exemplos o presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, e o chefe de Estado Russo, Vladimir Putin.
«As pessoas dizem que na Rússia a situação está a deslocar-se em direcção a uma ditadura e, se isso for verdade tem que ser criticado. Não se pode dizer que uma ditadura europeia é aceitável e uma africana é má. Tem que se ser consistente», sustentou.
Sobre Mugabe, o prémio Nobel da Paz lembra a admiração que lhe mereceu o «trabalho maravilhoso» do líder do Zimbabué durante a sua primeira eleição, mas adianta que depois o decepcionou «profundamente».
«Dado que ele [Mugabe] foi convidado para a Cimeira desejaria que a União Europeia fale, sem qualquer ambiguidade, sobre os direitos humanos que estão a ser violados de forma flagrante no Zimbabué», disse Tutu.
A presença de Mugabe na Cimeira UE/África, que decorre durante o fim-de-semana no Parque das Nações, em Lisboa, tem sido alvo de intensa polémica tendo levado o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, a recusar participar no encontro.
Cerca de 140 delegações estão presentes na cimeira, incluindo presidentes, chefes de governo ou da diplomacia de 26 dos 27 países que integram a UE - de fora fica o Reino Unido, que envia a embaixadora na União Africana (UA) - e de 53 Estados africanos.
A única ausência é da República Árabe Saaraui Democrática (RASD), membro da União Africana e reconhecida por pouco mais de seis dezenas de países, na maioria africanos, que já na Cimeira do Cairo, em 2000, aceitou ceder o lugar a Marrocos.
Fonte - Diário Digital / Lusa 07/12/07

12/06/07

Cimeira UE-África - Europa manda chuva de milhões para África.

A II Cimeira UE-África começa amanhã em Lisboa sob forte pro-tecção policial.
O Comando Metropolitano de Lisboa foi reforçado com 500 agentes vindos de todo o País.
A presidência portuguesa da União Europeia está confiante no reforço das relações entre Europa e África e promete milhões ao continente africano.
Lisboa será amanhã palco do maior evento político jamais ocorrido em Portugal e talvez no Mundo.
Nunca uma conferência reuniu tantos representantes ao mais alto nível – cerca de 80 – como a cimeira UE-África, que decorre neste fim-de-semana no Parque das Nações, com um elevado grau de ameaça e sob forte protecção policial.
O objectivo é claro: a Europa quer reforçar as relações e já prometeu enviar uma verdadeira chuva de milhões para o continente africano.
Dois mil milhões de euros.
Esta é a verba anual que a Europa vai disponibilizar para apoiar o desenvolvimento do comércio dos países africanos a partir de 2010.
Mas já no próximo ano serão enviados 1,2 mil milhões de euros e em 2009 1,6 mil milhões de euros, para “apoio à competitividade comercial e à capacidade de exportação das empresas africanas”, segundo informou ontem o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.
A Comissão Europeia e os Estados-membros vão dividir os custos desta verba anual.
Portugal ainda não sabe quanto irá despender.
Para ajudar na implementação da paz no continente africano, a Europa vai enviar ainda 600 milhões de euros, de modo a “permitir que a União Africana e organizações sub-regionais tenham capacidade de intervenção nos conflitos”.
As medidas constam do plano de acção que será aprovado na Cimeira.
Sobre a polémica em redor da presença de vários ditadores africanos na Cimeira, João Gomes Cravinho garantiu que o tema dos direitos humanos será abordado na conferência, nem que seja nas “conversas de corredor”.
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AGENTES DE TODO O PAÍS
A PSP vai ter de deslocalizar cerca de 500 agentes para poder completar o ‘lote’ de 3500 a 4000 efectivos que garantirá a segurança do encontro de chefes de Estado e de governo.
Por estarem longe dos locais de residência e trabalho, os elementos policiais ficarão alojados no quartel militar do antigo RAL 1, em Lisboa, e numa unidade militar de apoio na Amadora.
No entanto, segundo a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), esta deslocalização foi acompanhada por uma redução nas ajudas de custo.
“Apesar de terem viagem e alojamento pagos pela PSP, os agentes sofreram uma redução nas ajudas de custo”, disse ao CM Paulo Rodrigues, presidente da ASPP.
Fonte da Direcção Nacional (DN) da PSP negou ao CM que estejamos perante uma redução propositada.
“A lei que regula a prestação de serviços deslocalizados pela Função Pública prevê que quando está assegurado alojamento e viagem o funcionário nunca recebe a ajuda de custo na totalidade”, referiu o informador.
Outro responsável da DN assegurou que “cada agente receberá as ajudas de custo conforme a sua situação individual e de acordo com a lei”.
Fonte - Correio da Manhã 06/12/07.
  • A reportagem integral aqui