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5/05/13

MÃE !

Clique  na imagem para ampliar. Edição de J. L. Gabão para os blogues "Escritos do Douro" e "ForEver PEMBA" em Maio de 2013. Este artigo pertence aos blogues Escritos do Douro e ForEver PEMBA. Só é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.

7/27/08

A uma estrela...

(Imagem recolhida na net)
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A energia do pensamento levará as palavras de amor ao coração distante!
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A uma estrela
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Mãe
Peço que hoje, ao anoitecer,
A senhora vá para o quintal
E procure a estrela mais brilhante que há no céu.
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Depois
Entre em casa
Posicione-se em frente ao espelho
E procure a estrela mais bonita que há na terra.
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- de Narcélio Lima - Caucaia - CE (por e.mail)

7/14/08

Andrea Paes - Mãe !

(Clique na imagem para ampliar)
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Mãe
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Teu perfil quieto
de voz azul.
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Tuas mãos antigas
de expressão concreta
e leve,
dão corpo às palavras
exactas
do teu olhar,
agora no longe
e 'denso azul silêncio'
da depuração da alma
acolhida
pelo sossego do mar...
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Andrea Paes.
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Andrea Paes é o produto de três culturas.
O seu modo de pensar é criolo e a sua alma Moçambicana.
Nascida em Portugal, Andrea Paes cresceu em Moçambique e vive na Suécia desde 1978.
O mais, sobre a Autora, pode ser encontrado na luz das palavras de Fernando Pessoa quando diz:
"Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus."
Texto extraído de "O mar verde de mim e as terras brancas sem açucar".
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Publicação - "O mar verde de mim e as terras brancas sem açúcar";
Autor - Andrea Paes, 2007;
Impressão e acabamento - Holmbergs i Malmö AB
Primeira Edição - Março de 2007
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Andrea Paes referida neste blogue - Aqui e Aqui!

5/04/08

Dois poemas para uma MÃE !

(imagem recolhida na net)

MÃE
Deste-me a vida com o teu sofrimento.
De ti me alimentaste com amor.
Sofrias quando eu tinha alguma dor.
Por mim velavas a todo o momento.

Nunca de ti, ouvi qualquer lamento.
Jamais, quando me portava pior,
deixaste de me dar o teu valor
de afecto, sem qualquer ressentimento.

Nunca, outra qualquer mulher no mundo,
me amou tanto ou tanto me quer bem.
Com amor sincero, simples e profundo,

só tu me amaste. Tu e mais ninguém.
Por esse amor tão terno e fecundo:
Apenas estes versos, minha MÃE...

Autor - Mário Mendes - Peso da Régua (Do livro "A pena, que apenas...")

PARA SEMPRE

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Autor - Carlos Drummond de Andrade (aqui)