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E o Ancelmo Gois, "titular" pleno do concurso das belas mulatas acima, diz em seu blog lá do Rio de Janeiro, referindo Moçambique:
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Nomes que se vão
Trinta e dois anos depois de se libertar de Portugal, Moçambique começa este ano a retirar de logradouros e edifícios os nomes que não se identificam com a história do país.
Trinta e dois anos depois de se libertar de Portugal, Moçambique começa este ano a retirar de logradouros e edifícios os nomes que não se identificam com a história do país.
Ruas, avenidas e praças que ainda tenham nomes referentes aos antigos colonizadores passarão a ter nomes que tenham relação com a história e a tradição local.
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Sua colaboradora Lilian Quaino acrescenta:
Sua colaboradora Lilian Quaino acrescenta:
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Sai Dom João, fica Mandela
Para o diretor nacional de Organização Territorial, do Ministério de Administração Estatal, Manuel Rodrigues, não faz sentido que Moçambique continue a ter nomes colocados durante o regime colonial, “como se o país não tivesse a sua própria história”.
Para o diretor nacional de Organização Territorial, do Ministério de Administração Estatal, Manuel Rodrigues, não faz sentido que Moçambique continue a ter nomes colocados durante o regime colonial, “como se o país não tivesse a sua própria história”.
Em Maputo, capital do país (que se chamava Lourenço Marques e que teve o nome mudado na independência), ruas de bairros luxuosos têm nomes como Dom João, Fernão Magalhães, João Gama, entre outros, reclama o diretor de Organização Territorial.
Ele disse que serão mantidos nomes de estrangeiros amigos como Agostinho Neto, Nelson Mandela, Fidel Castro e outros, que estão ligados à história recente do país. “Não faz sentido que o país continue refém de nomes que só nos fazem lembrar momentos difíceis, de dor e humilhação vividos durante a dominação colonial”, diz Manuel Rodrigues.
O jornalista Fernando Gil, no seu blog, provoca: “Suponho que no projeto esteja incluído o próprio nome do país, Moçambique, não só porque a palavra é criação do português colonial, como o próprio país só existe porque Portugal o fez”.
Angola passou por processo semelhante trocando nomes de cidades inteiras como Nova Lisboa para Huambo ou Moçâmedes para Namibe. Ruas da capital Luanda hoje têm nomes de famosos comunistas e o tradicional Liceu Salvador Correia, onde estudou Agostinho Neto, por exemplo, hoje se chama Mutu ya Kevela.
E será que o diretor moçambicano Manuel Rodrigues vai trocar seu nome português por um nome de origem nativa?
Ele disse que serão mantidos nomes de estrangeiros amigos como Agostinho Neto, Nelson Mandela, Fidel Castro e outros, que estão ligados à história recente do país. “Não faz sentido que o país continue refém de nomes que só nos fazem lembrar momentos difíceis, de dor e humilhação vividos durante a dominação colonial”, diz Manuel Rodrigues.
O jornalista Fernando Gil, no seu blog, provoca: “Suponho que no projeto esteja incluído o próprio nome do país, Moçambique, não só porque a palavra é criação do português colonial, como o próprio país só existe porque Portugal o fez”.
Angola passou por processo semelhante trocando nomes de cidades inteiras como Nova Lisboa para Huambo ou Moçâmedes para Namibe. Ruas da capital Luanda hoje têm nomes de famosos comunistas e o tradicional Liceu Salvador Correia, onde estudou Agostinho Neto, por exemplo, hoje se chama Mutu ya Kevela.
E será que o diretor moçambicano Manuel Rodrigues vai trocar seu nome português por um nome de origem nativa?
E se fosse no Rio de Janeiro, que nome teria o bairro do Estácio?
Ou como rebatizaríamos o Vasco da Gama?
- Ainda sobre o assunto reveja o post deste blog - 08/11/07:
"Moçambique - Panázio na História...politicamente tendencioso !"