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10/19/09

Na província de Cabo Delgado: Cólera faz 2 óbitos em menos de uma semana

CanalMoz, Ano 1 * N.º 60, Maputo, Segunda-feira, 19 de Outubro de 2009 - (Sede: Av. Samora Machel n.º 11 - Prédio Fonte Azul, 2º Andar, Porta 4, Maputo; email:  canal@tvcabo.co.mz) - Na província de Cabo Delgado Cólera faz 2 óbitos em menos de uma semana - A cólera volta a atacar no país, depois de em Junho o Ministério da Saúde ter desactivado os centros de emergências de atendimento a esta doença. Registaram-se 2 óbitos de um total de 187 pessoas internadas na província de Cabo Delegado. As zonas mais afectadas nesta província são os distritos de Montepuez onde se registaram 166 casos e na Mocimboa da Praia, em que as unidades sanitárias locais registaram 21 casos. A informação foi avançada na sexta-feira última pelo porta-voz do Ministério da Saúde, Leonardo Chavane.

Segundo a mesma fonte a eclosão desta doença nesta província do pais, tem como causa principal, o problemático saneamento do meio, má disponibilização de água e descuidos com higiene individual a que a população desta província está sujeita.

Segundo a fonte, há casos de diarreia principalmente nas zonas rurais, onde as condições de higiene não são bem observadas.

Em Junho foram registados em todo país cerca de 19064 casos e 64 óbitos.

Até final de Junho passado, a província de Zambézia liderava os casos desta epidemia que volta assolar o país um pouco por todo o lado.

Leonardo Chavane, director nacional adjunto da saúde pública, revelou-se indignado porque, segundo ele, na província de Cabo Delgado ainda prevalece receio por parte a população em aceitar ou aderir à sensibilização que se faz sobre a prevenção de cólera. A fonte disse que há um grupo de indivíduos nesta província nortenha que se dedica a desinformar a população e salientou que o mesmo grupo tem inviabilizado a campanha de sensibilização de luta contra cólera.

Tratamento
Para uma primeira fase de tratamento, o Ministério da Saúde diz ter disponíveis medicamentos para tratar 30 mil pacientes com embrião colérico.

Os medicamentos, apenas se encontram nas unidades sanitárias públicas e só podem ser disponibilizados aos doentes mediante uma receita médica autorizada pelo médico, refere o MISAU. (António Frades) 2009-10-19 06:10:00.

10/09/09

Cólera atinge populações de Cabo Delgado e Moçambique

Cólera mata centena de pessoas no país - Cerca de 150 pessoas perderam a vida vítimas da cólera no país desde Janeiro ao presente mês de Outubro, de um universo de dezanove mil casos diagnosticados no mesmo período. Esta informação foi ontem dada a conhecer na capital moçambicana, Maputo, pelo porta-voz do Ministério da Saúde (MISAU), Leonardo Chavana, no decurso de uma conferência de imprensa, que visava essencialmente dar informações actualizadas sobre os níveis de infecção pela Gripe A no país.

Segundo Chavana, neste momento as autoridades sanitárias estão com as atenções viradas para os distritos de Mocímboa da Praia e Montepuez na província nortenha de Cabo Delgado, zonas onde a doença registou um recrudescimento na semana passada, provocando dois óbitos. Na referida conferência, explicou que na província de Cabo Delgado foram registados na semana passada 163 casos de cólera dos quais 145 no distrito de Montepuez e os restantes 18, no de Mocímboa da Praia. Acrescentou que neste período de temperaturas elevadas, a cólera tem maior campo de actuação, ressalvando que para contrariar a doença os cidadãos moçambicanos devem redobrar esforços no que respeita aos cuidados de higiene. Instado a se pronunciar sobre as principais causas do recrudescimento da cólera naqueles dois pontos da província de Cabo Delgado, apontou factores como a não observância das regras mais elementares de higiene, a fraca disponibilidade da água potável e ainda a existência de pessoas que mesmo sem estarem doentes vivem com o vimbrião da cólera, o que abre espaço para contaminação dos outros em caso de falta de observância dos cuidados de higiene, recomendados pelas autoridades sanitárias.

Falando concretamente sobre os casos de Gripe A no país, o porta-voz do Ministério da Saúde disse que de acordo com a última actualização, as autoridades sanitárias moçambicanas registaram um incremento de casos suspeitos, em cerca de 10, tendo passado de 90 registados até a semana finda para os actuais 100 casos. Disse que os casos confirmados da doença continuam na fase estacionária, uma vez que continuam a ser os 42 registados desde que casos da doença surgiram no país, acrescentando que foi registado mais um caso negativo, passando este tipo de casos de 35 para 36.

Referiu que a província e cidade de Maputo continuam a liderar o número de casos suspeitos da doença, com 20 e 80 casos registados, respectivamente.

Da lista das províncias com registo de casos suspeitos da Gripe A, consta a província de Gaza com dois casos, assim como de Tete e Inhambane, cada uma com o registo de um caso.

Chavana disse ainda que a cidade de Maputo é a única que tem o registo de casos positivos, acrescentando que as autoridades sanitárias do país continuam a redobrar cuidados.
- Bernardo Mbembele, Diário do País, Maputo, 6º feira, 09 de Outubro de 2009- Edição nº 575 Ano III.

1/22/09

Cólera & cólera em Pemba... Desta vez em Mecúfi!

O que o "Notícias-Maputo" nos conta hoje sobre a "cólera" em Cabo Delgado/Pemba:

""Cabo Delgado: Brigada anti-cólera espancada no distrito costeiro de Mecúfi: Mais uma acção popular contra medidas anti-cólera teve lugar em Cabo Delgado, com o espancamento, há quatro dias, de um enfermeiro do Programa Alargado de Vacinação, um motorista e seis activistas, na região de Ngoma, distrito costeiro de Mecúfi, acusados de estarem a dissiminar a doença, numa altura em que, na capital provincial, Pemba, o número de doentes existentes no Centro de Tratamento da Cólera se elevou para 41, muito embora o de óbitos continue o mesmo (três) desde a eclosão da epidemia a 5 de Janeiro corrente.

O facto foi denunciado na segunda reunião que o Governo provincial convocou na quarta-feira para a avaliação do actual ponto de situação da doença, que neste momento, e segundo as estatísticas actualizadas, teve 177 entradas, sete das quais voltaram ao CTC, 141 altas, para uma taxa de letalidade avaliada em 1,7, havendo até às 7.00 horas daquele dia 41 internados por causa da cólera.

A pedido do médico-chefe provincial, Cesário Augusto, o secretário permanente, que dirigiu a reunião do Governo com todos os intervenientes no combate à colera, entre agentes da Saúde, líderes comunitários e presidentes dos bairros residenciais, para além de confissões religiosas e ONG’s, orientou a Polícia, em Mecúfi, para que esclareça o caso o mais rapidamente possível.

Enquanto isso, de acordo com o médico-chefe provincial, a enfermaria de cólera, constituída por três tendas, queimada por populares no bairro Eduardo Mondlane, na cidade de Pemba, está a ser reconstruída para voltar a funcionar, numa altura em que se suspeita que a qualquer momento o CTC que funciona no Hospital Provincial pode revelar-se exíguo caso a velocidade das entradas não venha a abrandar. Já foram montadas as três tendas e decorre a vedação do local por meio de capim, mas ainda se pensa na sua electrificação.

CRITICADA A APATIA DO CONSELHO MUNCIPAL.
No encontro, os participantes criticaram as reiteradas ausências de representantes do Conselho Municipal nas reuniões que visam debater a cólera, nas quais se avançam medidas de luta contra a doença, mesmo tendo em conta que ela não dá sinais de estar a diminuir.

De acordo com o médico-chefe provincial, apesar de o número de óbitos manter-se, o de entradas deve continuar a preocupar, se bem que há situações em que famiíias inteiras encontram-se hospitalizadas, sendo de concluir que as causas da doença estão longe de ser debeladas.

Intervenientes na ocasião estranharam que tanto na primeira como nesta reunião o Conselho Municipal pautasse pela ausência, estando em causa, por sinal, problemas de saneamento do meio, e pediram que quem de direito obrigasse os titulares do município a nelas participarem.

“Este Conselho Municipal parece que não sabe que estamos a tratar da vida dos municípes que controla. Isso, para além da incompetência que já nos habituou, está outra vez a nos mandar passear numa situação de tamanha aflição”, disse um interveniente.

O secretário-permanente, João Ribáuè, em resposta disse que o Governo provincial também se encontrava agastado com o funcionamento e neste caso com a não colaboração do executivo municipal chefiado por Agostinho Ntauale.

“Se o Conselho Municipal fosse um órgão que se demitisse há muito que teríamos feito isso em relação a este da cidade de Pemba”, disse aquele governante, antes de prometer que em dois dias far-se-á uma reunião em que obrigatoriamente o Conselho Municipal deve estar presente, ao lado da Saúde e o Governo provincial para explicar o que tem vindo a fazer nestes dias.

Da última vez, Agostinho Ntauale foi largamente criticado por ter pautado pela auseência, embora tivesse sido pedida a sua presença. Por extensão, boa parte dos seus presidentes dos bairros igualmente gazetou a reunião, o que intrigou os presentes. Na semana passada o nosso Jornal quis saber do edil o que se passava, ao que nos respondeu que a sua direcção estava representada pelos responsáveis dos bairros presentes.

Na oportunidade, Agostinho Ntauale dissera que a edilidade inclusive havia adoptado um novo horário de recolha de lixo, que terminava às 18.00 horas, justamente por causa da cólera.

Na reunião de quarta-feira, para além da ausência do seu presidente, o número de chefes dos bairros diminuiu ainda mais, mas a cólera continua a actuar, principalmente, nos bairros de Cariacó, Natite e Paquitequete.
- PEDRO NACUO, Maputo, Quinta-Feira, 22 de Janeiro de 2009:: Notícias.

  • Alguns post's deste blogue sobre o tema saúde pública e a epidemia de cólera em Cabo Delgado/Moçambique - Aqui!

1/16/09

CÓLERA & CÓLERA EM PEMBA...

Pemba: Populares do bairro Eduardo Mondlane, onde se localiza a praia do Wimbe, na cidade de Pemba, destruíram sábado passado três tendas que haviam sido montadas para o tratamento de cólera, cuja eclosão foi confirmada a partir de 6 de Janeiro corrente, sob a acusação de que por via aquele centro que a doença é pretensamente distribuída pelas autoridades da Saúde. Pelo menos quatro mulheres estão a ser investigadas pela Procuradoria da República, naquele ponto do país, segundo revelou ao “Notícias” Ahamada Momade, adjunto do responsável daquela zona residencial.

Com efeito, segundo a fonte, uma multidão enfurecida destruiu e deitou fogo às tendas, ao mesmo tempo que eram procurados os responsáveis do bairro e da unidade residencial para ajuste de contas, por terem permitido a instalação do centro de tratamento de cólera na zona.

Amisse Bakili e Ahamada Momade tiveram que se refugiar na terceira esquadra da Polícia, que funciona na praia do Wimbe, para evitar que os manifestantes irados lhes molestassem.

“Era muita gente. Primeiro foi à casa do secretário da unidade aos insultos e depois acabou por queimar o centro. O problema está com as autoridades da justiça. Trata-se de má compreensão das pessoas que acham que a cólera é trazida pela Saúde, infelizmente”, disse Ahamada Momade.

O bairro Eduardo Mondlane, segundo dados a que o “Notícias” teve acesso, é o segundo mais afectado pela doença que se arrasta desde Dezembro passado, mas que foi clínica e laboratorialmente confirmada a partir de 6 de Janeiro em curso, tendo causado três óbitos, com 77 doentes cumulativos e 21 internados até às 7 horas de quarta-feira passada.
O director provincial da Saúde, em Cabo Delgado, Mussa Ibraimo Agy, disse que a tendência de alastramento da doença é crescente, pelo que o Governo provincial reuniu-se na quarta-feira com diferentes sensibilidades político-sociais, religiosas e associativas da cidade de Pemba, sob direcção do secretário permanente, João Ribàué.

No encontro foi constatado que a cólera encontrou condições propícias para a sua propagação, designadamente más condições de saneamento da cidade, bairros, nas famílias, sobretudo naquelas que não possuem latrinas, bem como a continuação do fecalismo a céu aberto, prática quase generalizada nas populações junto à costa marítima.

Os bairros de Cariacó, Eduardo Mondlane, Ingonane, Paquitequete, Muxara e Chibuabuari que até ontem tinham casos de cólera. Entretanto, um responsável do bairro de Chiwiba disse terem recebido cloro para o tratamento dos poços e outras fontes de água, mas que não estão a distribuir com medo de represálias dos populares, à semelhança do que aconteceu no bairro vizinho Eduardo Mondlane.

A Saúde, de acordo com Mussa Ibraimo Agy, está a fazer a parte que lhe compete, controlando a epidemia e evitando ao máximo óbitos de quem entra no centro de tratamento da doença, mas está consciente que sem a colaboração de todos nada pode debelá-la.
Soubemos que já foram montados três pontos de controlo de passageiros na cidade de Pemba, no rio Megaruma, limite entre os distritos de Ancuabe e Chiúre, bem como junto a Lúrio, que divide as províncias de Nampula e Cabo Delgado.

As autoridades municipais, por seu turno, segundo o seu Presidente, Agostinho Ntauale, não têm mãos a medir, tendo já instituído um novo horário de recolha de lixo e destruição dos montes acumulados pelos bairros residenciais.
- Pedro Nacuo, Maputo, Sexta-Feira, 16 de Janeiro de 2009, Notícias.

12/15/07

CABO DELGADO - Cólera - 15 mortos nas duas últimas semanas !

Maputo, 14/11 - Quinze pessoas morreram nas últimas duas semanas vítimas de um surto de cólera na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, e centenas encontram-se internadas devido à epidemia na região, informaram fontes hospitalares.
O médico-chefe da província de Cabo Delgado, Quinhas Fernandes, disse ainda que pelo menos 400 novos casos de cólera foram diagnosticados nas últimas duas semanas naquele ponto do país.
"A cólera é sempre uma situação de emergência. Está ainda sob controlo, mas temos que reforçar as campanhas de prevenção, para evitar que a epidemia se alastre rapidamente".
Desde Janeiro deste ano, foram registados em Cabo Delgado mais de 39 mil casos, contra 44 mil detectados em todo o ano passado, indica um balanço da Saúde em Cabo Delgado.
As más condições de saneamento e a falta de água potável são as principais causas do surto de cólera naquele ponto de Moçambique.
De acordo com Quinhas Fernandes, muitas pessoas em Cabo Delgado tem bebido água dos rios e poços localizados perto de casas de banho.
Teme-se que a situação se deteriore à medida que se aproximar a época das chuvas no país.
AngolaPress - 14/12/07.

11/13/07

Epidemia em Cabo Delgado ? - Cólera mata mais 15 pessoas.

Quinze pessoas morreram nas últimas duas semanas vítimas de um surto de cólera na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, e centenas encontram-se internadas devido à epidemia na região, informaram fontes hospitalares.
O médico-chefe da província de Cabo Delgado, Quinhas Fernandes, disse ainda que pelo menos 400 novos casos de cólera foram diagnosticados nas últimas duas semanas naquele ponto do país.
«A cólera é sempre uma situação de emergência. Está ainda sob controlo, mas temos que reforçar as campanhas de prevenção, para evitar que a epidemia se alastre rapidamente».
Desde Janeiro deste ano, foram registados em Cabo Delgado mais de 39 mil casos, contra 44 mil detectados em todo o ano passado, indica um balanço da Saúde em Cabo Delgado.
As más condições de saneamento e a falta de água potável são as principais causas do surto de cólera naquele ponto de Moçambique.
De acordo com Quinhas Fernandes, muitas pessoas em Cabo Delgado tem bebido água dos rios e poços localizados perto de casas de banho.
Teme-se que a situação se deteriore à medida que se aproximar a época das chuvas no país.
Diário Digital / Lusa-13-11-2007 15:24:00