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11/06/10

Recordando CARLOS FERNANDO MACHADO DA CRUZ - Pachancho

Carlos Fernando Machado da Cruz - PACHANCHO - Um jovem generoso, cheio de vida e alegria, que perdeu o futuro...

Em 28 de Março de 1974, Carlos Fernando Machado da Cruz (Pachancho) piloto do CR-AOC ETAPA, durante a aproximação nocturna à pista de Mueda com teto e visibilidade reduzidos, para evacuação de um militar, supôe-se que (entre outras hipóteses como a de ter sido alvejado pelos terroristas da Frelimo e atingido, foram aventadas mas não confirmadas na época) entrou em perda antes da cabeceira da pista (lado da povoação) e acabou por embater na copa de uma árvore.
Avião e piloto ficaram carbonizados pelo fogo consequente ao acidente.

Nesse dia estava de folga.

No dia seguinte faria o ultimo vôo para a Etapa e sairia para ingressar como piloto comercial na TAP.

Foi chamado pelas 18:30 (estava em casa da "Avózinha" ao lado do cinema velho de Porto Amélia na parte baixa da cidade) para ir fazer a evacuaçao de um militar de Mueda para Nampula por não haver mais nenhum piloto disponivel.

O acidente foi a 28 de Março à noite, os destroços localizados e o corpo transladado de Mueda para Porto Amélia a 29 de Março e o funeral a 30 de Março, dia do aniversário de seu Pai, Sr. Machado da Cruz.
Ainda recordo o imenso cortejo de carros que se formou nesse final de tarde de 29 de Março de 1974, para acompanhar os restos mortais do Pachancho desde o aeroporto de Porto Amélia até à cidade.

Arrepiava e emocionava ver aquele imenso cordel de luzes ao longo da estrada do aeroporto...
- Clique nas imagens acima para ampliar
- J. L. Gabão em ForEver PEMBA de Março 2007
- Luisa Hingá em Voando em Moçambique  de Março de 2007

(Dê duplo click com o "rato/mouse" para ampliar e ler)

9/01/07

Cabo Delgado - Caju vítima de praga.

(Imagem daqui)
MAPUTO – A cultura de caju constitui a aposta do sector da Agricultura na Província de Cabo Delgado. Contudo, a mesma ainda se debate com a problemática de incidência de pragas e doenças, fraco acesso ao mercado e de tecnologias melhoradas de produção e queimadas descontroladas.
Não obstante estes constrangimentos, esta cultura de rendimento, é tida como a que mais contribui para o melhoramento da renda familiar através do seu produto e do seu valor acrescentado quando processado.
Consciente desta realidade, aproveitando a existência de duas unidades de processamento, nomeadamente, CABO CAJU, na capital da província, e a Export Marketing, no distrito de Chiúre, o sector da Agricultura pretende estabelecer três unidades satélites de processamento com capacidades de 25 toneladas cada, localizados em pontos estratégicos, nos distritos de Nangade, Mocímboa de Praia e Namuno.
Estas unidades permitirão a absorção do produto dos distritos circunvizinhos, facilitando deste modo o acesso ao mercado, conforme revelou ao A TribunaFax fonte da direcção Provincial da Agricultura. “Com esta estratégia, estará assegurado o escoamento, processamento e acesso ao mercado do caju. Vamos melhorar a monitoria da comercialização, particularmente, no que diz respeito às quantidades comercializadas”.
Para a materialização deste projecto, o Programa Nacional de Desenvolvimento Agrário, PROAGRI, está a investir pouco mais de 1 milhão de meticais, não só para o acesso do mercado de caju, que servirá, igualmente, para melhoria da produtividade das culturas de soja e gergelim, bem como promover o associativismo rural.
“A estratégia que deverá se estender aos distritos de Mueda, Palma, Ancuabe, Balama, e tem como grupo alvo, produtores do sector familiar e privado, visando melhorar o conhecimento sobre o maneio integrado das culturas de caju, gergelim e soja”, sublinhou.
As culturas de gergelim e soja têm tido uma tendência cada vez mais crescente de adopção no seio das famílias camponesas pelas vantagens comparativas que elas oferecem em termos de garantia de mercado e não só, também pelo nível satisfatório do preço, visto que os preços alcançados para comercialização pagos ao produtor chegaram aos 17 mil meticais o quilo, em finais da campanha do ano de 2005.
“São culturas que não envolvem grandes trabalhos de manutenção. A maior intervenção é realizada durante a colheita, feita de forma intensiva. Com formação e apoio adequado, sobretudo, na sementeira e tratamento póscolheita, podem-se alcançar níveis de qualidade que irão garantir um preço no mercado internacional”.
A fonte sustenta existir conhecimento básico sobre as culturas, mas se desconhece seu potencial, daí que se espera que com este programa haja diversificação de fontes de rendimento, se aumente as áreas lavradas, se melhore a estrutura organizacional dos grupos associados e se reduza a pobreza absoluta, como resultado do aumento da renda familiar. (NN)
Maputo, sexta-feira 31 de Agosto 2007, A TribunaFAX N°540.