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6/12/09

Ronda pela net: Aprendendo e ensinando HISTÓRIA!

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui)

Um dos "milagres" generosos e franqueados a todos pela net, chamado Instituto de Investigação Científica Tropical - IICT, permite nos embrenhemos num absorvente mundo de informação/aprendizado sobre o passado colonial português e o quanto está a ser legado às novas gerações dos jovens países hoje com vida independente e própria.

Segundo a Wikipédia, "o Instituto de Investigação Científica Tropical - IICT é um laboratório de Estado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com sede no Palácio Burnay, na Rua da Junqueira, Lisboa, Portugal, que se dedica ao Saber Tropical.

Tem origem na Comissão de Cartografia criada em 1883 e é dirigido, desde 2004, pelo Professor Jorge Braga de Macedo.

O IICT tem por missão o apoio científico e técnico à cooperação com países das regiões tropicais, em particular da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, desenvolvendo a investigação interdisciplinar, aumentando a capacitação em ciência e tecnologia (C&T) nos países-alvo e promovendo o acesso ao seu património histórico e científico.

Desenvolve investigação científica nas áreas das Ciências Humanas e Ciências Naturais e tem como principais prioridades acompanhar o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e disponibilizar digitalmente o seu vasto património histórico e científico aos países da CPLP.

São também objectivos do Instituto fomentar quer o intercâmbio e a cooperação com outros organismos ou instituições de Ciência e Tecnologia (p.ex. o Centro de Estudos Africanos, quer a capacitação em C&T de quadros necessários às actividades de cooperação com países-alvo e manter, através das novas tecnologias de informação e comunicação, bases de dados sobre as suas actividades de C&T."

Pois é, não percam, "explorem" ou "naveguem" com tempo se gostam do tema... Estudem :)) e divulguem para podermos ajudar a preservar a História em todas as suas nuances, sem distorções políticas convenientes de momento.

- Alguns link's interessantes e didáticos:

  • Instituto de Investigação Científica Tropical/Digital Repository - Porto Amélia - Aqui!
  • Instituto de Investigação Científica Tropical/Digital Repository - Moçambique - Aqui!
  • Missões e Expedições Portuguesas em África - Final do Séc XIX Início do Séc.XX/Do Processo Fotográfico à Conservação e Restauro - Aqui!
  • Conferência: Elite colonial na América Portuguesa: um estudo de caso a partir da documentação do AHU. Pernambuco, séculos XVII e XVIII - Aqui!
  • Ciclo de Conferências/Debates «Império português de Antigo Regime: características estruturantes e papel da pequena nobreza» - Aqui!
  • Memória de cinco séculos da presença de Portugal no Mundo (Video) - Aqui!
  • Centro de Estudos Africanos - Aqui!
  • Biblioteca Central de Estudos Africanos - Aqui!
  • Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto - Aqui!
  • AEGIS - Rede Europeia de Estudos Africanos - Aqui!

12/02/08

Mundo Lusófono - "Magalhães", um computador pouco português e a alfabetização...

Oportuno, o "De Rerum Natura" cita o duriense António Barreto em mais uma de suas crónicas dominicais no jornal "Público" e em seu próprio blogue "Jacarandá". O foco é o famigerado e copiado laptop "Magalhães", a alfabetização lusitana e o marketing político populista que o atual governo luso também copia de outros recantos onde se adoça a boca dos carentes e necessitados com "esmolas" e promessas ineficazes mas que redundam em voto:

"""O Governo continua a distribuir Magalhães, na convicção, fingida ou não, de que com tal gesto está a estimular a alfabetização, a cultura, a curiosidade intelectual, o espírito profissional, a capacidade científica e a criatividade nacional. Será que nas áreas do Governo e do partido não há ninguém que explique que isso não acontece assim? Segundo a OCDE, o abandono escolar na União Europeia foi, em 2007, de cerca de 15 por cento. Portugal, com 36,3 por cento, tem a taxa mais alta. Mais de um terço da população entre 18 e 24 anos não completou a escola e não frequenta cursos de formação profissional. Só 13 por cento da população activa adulta completou o ensino secundário e perto de 57 por cento apenas terminaram o primeiro ciclo do básico. Ainda segundo a OCDE e um estudo de Susana Jesus Santos (do banco BPI), a distribuição dos tempos de aulas nas escolas, para alunos de nove a 11 anos, mostra como a juventude portuguesa está orientada. Em Portugal, a leitura (e o Português) ocupa 11 por cento do tempo de aulas. Na União Europeia, 25. Em Portugal, a Matemática ocupa 12 por cento. Na União Europeia, 17.

Que é que o Magalhães tem a ver com isto?

Nada. Absolutamente nada!" - António Barreto""

- Post's anteriores sobre o laptop "Magalhães":

  • Magalhães", um computador pouco português e a poesia popular... - Aqui!
  • Mundo Lusófono - "Magalhães", um computador pouco português. - Parte 2 - Aqui!
  • Mundo Lusófono - "Magalhães", um computador pouco português. - Aqui!
  • "Magalhães" - Primeiro laptop popular português sairá em Setembro. - Aqui!
  • "Magalhães" - quem vence a guerra dos portáteis para crianças? - Aqui!

Nota de Carlos Medina Ribeiro em "comentário":

10/20/08

Mundo Lusófono - "Magalhães", um computador pouco português e a poesia popular...

Apresentado com pompa e circunstância em Portugal, trata-se de um produto totalmente idealizado pela Intel.

Foi anunciado como o primeiro computador português, mas não é bem assim. O Magalhães é originalmente o Classmate PC, produto concebido pela Intel no sector dos NotBooks, que surge em reacção ao OLPC XO-1, que foi idealizado por Nicholas Negroponte.

Será, no fundo, um computador montado em Portugal, mais propriamente pela empresa JP Sá Couto, em Matosinhos. Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.

Este computador ultraportátil já está à venda em vários países, inclusivamente o Brasil, mas nem sempre é conhecido pelo mesmo nome. A ideia não é portuguesa, mas irá dar postos de trabalho na montagem dos componentes. Também permitirá manter bem viva a acção das empresas de comunicações, que irão fazer mais alguns milhares de contratos de acesso a Internet. São 500 mil portáteis disponíveis para as crianças dos seis aos dez anos. Um agrado para os mais novos, que com certeza também satisfará os pais... ...

  • Leia o post na íntegra aqui !

Entretanto, o senso crítico da população lusa, com viés poético, julga e declama, segundo me informam por e.mail:

Migalhães - Poema de Luís Costa

Lá vem pelo avelar
O filho do Manel João
Vem do centro escolar
Cansado de palmilhar
A caminho da povoação

Não há médico na aldeia
E a antiga escola fechou
Não tem carne para a ceia
Nem petróleo para a candeia
Porque o dinheiro acabou

O seu pai foi para França
Trabalhar na construção
E a mãe desta criança
Trabalha na vizinhança
Lavando pratos e chão

Mas o puto vem contente
Com o Migalhães na mão
E passa por toda a gente
Em alegria aparente
De quem já sabe a lição

Um senhor muito invulgar
Que chegou com mais senhores
Veio para visitar
O novo centro escolar
E dar os computadores

E lá vem o Joãozinho
No seu contínuo vaivém
Calcorreando o caminho
Desesperando sozinho
À espera da sua mãe

Neste país de papões
A troco de dois vinténs
Agravam-se as disfunções
O rico ganha milhões
E o pobre Migalhães.

Observação - Significado em língua portuguesa de "Migas" (que compõe a palavra "Migalhães"): partir em migalhas, esfarelar (o pão no caldo). Tipo de alimentação usada pela população portuguesa menos favorecida económicamente.

- Post's anteriores sobre o laptop popular "Magalhães":

  • Mundo Lusófono - "Magalhães", um computador pouco português. - Parte 2 - Aqui!
  • Mundo Lusófono - "Magalhães", um computador pouco português. - Aqui!
  • "Magalhães" - Primeiro laptop popular português sairá em Setembro. - Aqui!
  • "Magalhães" - quem vence a guerra dos portáteis para crianças? - Aqui!

8/09/08

Mundo Lusofono: "Magalhães", um computador pouco português! - Parte 2.

(Clique na imagem para ampliar)
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Apresentado com pompa e circunstância em Portugal, o laptop "Magalhães" é produto totalmente idealizado pela Intel como mostramos aqui no primeiro dia de Agosto corrente. Mas o assunto, interessante pelas perspectivas que abre no sentido de diminuir o fosso digital existente nos países emergentes onde incluimos e lembramos Moçambique, continua em foco como lemos há pouco no "TecnoPolis":
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O Magalhães e o negócio dos computadores baratos.
Passando em revista as três semanas em que este blogue esteve parado, não há dúvidas de que o grande acontecimento tecnológico em Portugal foi a apresentação do Magalhães - um computador portátil de baixo custo, destinado a crianças entre os seis e os dez anos.
Como já foi esmiuçado em alguns blogues, o Magalhães é uma adaptação, montada em Portugal, do Classmate PC, um pequeno computador portátil que a Intel desenvolveu para vender em países sub-desenvolvidos (aqueles que a empresa vê como “mercados emergentes”) - um facto que os responsáveis pelo projecto não fizeram questão de sublinhar e que parte dos media ignorou.
O assunto tem dado que escrever na blogosfera: aqui, aqui e aqui, por exemplo.
Em Outubro, o vice-presidente da Intel John E. Davies, responsável pelo programa World Ahead (o programa que distribui os Classmate PC) esteve em Portugal para assinar um memorando com o governo português para equipar com chips Intel os computadores do e-escola.
O tema dos portáteis de baixo custo - e do Magalhães em particular - merece ser retomado. Até lá, deixo o artigo resultante da entrevista ao executivo da Intel, originalmente publicado no suplemento Digital:
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O negócio de vender computadores aos pobres.
Para que precisam os agricultores em áreas remotas da China de um computador? Uma resposta é: precisam de acesso à informação para conseguir uma melhor qualidade de vida. Outra: porque as grandes empresas não querem deixar fugir as oportunidades de negócio nos mercados emergentes.
A China, como muitos países asiáticos, africanos e sul-americanos, está na mira dos fabricantes de tecnologia, que querem chegar aos que ainda estão no lado negro do fosso digital.
Um dos grandes nomes internacionais que tem apostado na informatização dos países em vias de desenvolvimento é a Intel. A maior fabricante mundial de processadores mantém o programa World Ahead, que actua em 40 países e visa informatizar os milhões de pessoas a quem a tecnologia da informação ainda não chegou. E não se trata apenas de países em desenvolvimento. O World Ahead também estabelece parcerias com governos de países “tecnologicamente maduros”, para que as tecnologias de informação cheguem a faixas normalmente info-excluídas, como é o caso dos idosos.
Da instalação de Internet sem fios a parcerias para a criação de computadores ultra-baratos, passando pelo treino de professores e apoio a escolas - é assim que a Intel se tem posicionado nos mercados dos países mais pobres. Uma postura que quase parece de caridade, mas que “é negócio”, explicou sem hesitar o vice-presidente da companhia e responsável pelo World Ahead, John E. Davies, numa entrevista ao Digital.
O executivo da multinacional americana esteve esta semana em Portugal para assinar um memorando com o Governo. O acordo formalizou a integração de tecnologia recente da marca nos portáteis de baixo preço que estão a ser distribuídos pelo executivo a alunos e professores, ao abrigo do Plano Tecnológico.
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Portáteis baratos.
O World Ahead investe anualmente milhões em acções de inclusão digital. Mas nem por isso deixa de ser “rentável”, nota Davies (que se escusou a avançar números). Neste campo, a estratégia da Intel passa “não por dar o peixe, mas por ensinar a pescar”. E, pode-se acrescentar, por vender as canas de pesca.
Um dos projectos mais conhecidos da Intel na área do impulso à informatização é o Classmate, um computador portátil, barato e concebido para crianças, que é vendido ao governos interessados. O modelo é semelhante ao “portátil de 100 dólares”, da iniciativa One Laptop Per Child (OLPC), cujo mentor, Nicholas Negroponte, chegou a acusar a Intel de estar a competir de forma injusta. Contudo, segundo Davies, há 1200 milhões de crianças em idade escolar cujos países podem estar interessados neste tipo de equipamento: “Há espaço para mais do que um.”
A Intel acabou até por se juntar recentemente à iniciativa de Negroponte, cujos computadores são equipados com processadores da rival AMD. Mais uma vez, Davies não esconde o objectivo da multinacional: vender a sua tecnologia. Davies acredita que a Intel vai acabar por conseguir desenvolver um processador com as características necessárias para equipar os “portáteis de 100 dólares” - nomeadamente, um muito reduzido consumo de energia.
A Intel equipa ainda o modelo de computador sem monitor (tem que ser ligado a uma televisão) que a Lenovo está a distribuir na China e os ultra-portáteis Asus, computadores baratos e destinados, por exemplo, a estudantes universitários com poucos rendimentos.
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A tecnologia liberta.
Uma das críticas frequentes aos projectos que pretendem diminuir o fosso digital é que as populações de muitos países têm muitos outros problemas por resolver - carências alimentares, a falta de escolas ou de um sistema de saúde adequado.
O vice-presidente da Intel, John E. Davies, defende, contudo, que o acesso a computadores e à Internet são importantes para a melhoria da qualidade de vida das populações: “Se não lhes dermos tecnologia, eles ficam aprisionados. [A Internet] consegue tirá-los do seu meio”, argumenta, recordando o episódio de uma aldeia egípcia onde a instalação de computadores e Internet pela Intel ajudou a encontrar soluções novas para questões locais, como um problema de saneamento.
Por outro lado, a informática não tem que ser pensada nos moldes dos países desenvolvidos, diz Davies. Na China rural, por exemplo, não é necessário um computador por pessoa. “Se calhar, basta um por aldeia”, o suficiente para um agricultor pesquisar o preço das colheitas que produz e não ser enganado quando as for vender.

8/01/08

Mundo Lusófono: "Magalhães", um computador pouco português!

Apresentado com pompa e circunstância em Portugal, trata-se de um produto totalmente idealizado pela Intel.
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Foi anunciado como o primeiro computador português, mas não é bem assim. O Magalhães é originalmente o Classmate PC, produto concebido pela Intel no sector dos NotBooks, que surge em reacção ao OLPC XO-1, que foi idealizado por Nicholas Negroponte.
Será, no fundo, um computador montado em Portugal, mais propriamente pela empresa JP Sá Couto, em Matosinhos. Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.
Este computador ultraportátil já está à venda em vários países, inclusivamente o Brasil, mas nem sempre é conhecido pelo mesmo nome. A ideia não é portuguesa, mas irá dar postos de trabalho na montagem dos componentes. Também permitirá manter bem viva a acção das empresas de comunicações, que irão fazer mais alguns milhares de contratos de acesso a Internet. São 500 mil portáteis disponíveis para as crianças dos seis aos dez anos. Um agrado para os mais novos, que com certeza também satisfará os pais.
Na Indonésia o «Magalhães» é conhecido pelo nome de «Anoa», na Índia é o Mileap-X series, na Itália é o Jumpc e o no Brasil é conhecido por Mobo Kids. O Governo do Vietname percebeu o sucesso da oferta e já o colocou nas escolas a preço reduzido. Uma idéia agora adoptada por José Sócrates.
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E.escolinhas depois do E.Escolas.
Garantida a distribuição de 500 mil computadores, resta saber em que condições isso irá ser feito, uma vez que também foi anunciada a parceria com a Vodafone, Optimus e TMN. Como disse o primeiro-ministro, o «Magalhães» surgirá no âmbito do programa «E.escolinhas», na senda do «E.Escolas».
Ou seja, os 0 euros, 20 euros e 50 euros de custo (consoante o apoio social) poderão estar ligados a um contrato de fidelização à empresa de telecomunicações devido ao acesso à Internet. Esse dado não foi revelado, mas caso se confirme levará as famílias a despender mais de uma dezena euros durante vários meses (possivelmente 36).
Ficou assente que os computadores vão integrar conteúdos educativos validados pelo Ministério da Educação, que os operadores deverão carregar nos portáteis antes de os entregarem às crianças, para além de filtros de segurança. Vão surgir em versão Windows XP e Linux-Caixa Mágica.
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Exportação?
José Sócrates pretende exportar este produto, se possível para a América Latina, África ou Europa, mas isso só será possível depois da concepção para Portugal. Segundo Craig Barrett, presidente do Conselho de Administração da Intel, em declarações à SIC, existem outros países interessados em montar o Classmate PC no seu país, como acontece no México e no Brasil. Isto sabendo que a Intel já tem uma fábrica na Irlanda.
Quanto a investimento, não há dúvida: «A Intel não gastou nada, contribuirá com o conhecimento». O dinheiro saiu todo do lado português, com a intenção de vir a potenciar a fábrica de Matosinhos, sendo que no início apenas 30 por cento da tecnologia incorporada é nacional mas até final do ano será 100%, tirando o microprocessador da Intel.
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Intel como conselheira tecnológica.
Aliás, ao contrário da pompa e circunstância difundida pelo Governo, a notícia teve um outro impacto a nível internacional, sendo considerado um grande negócio para a Intel na guerra pela liderança no mercado dos Netbooks com a rival OLPC (One Laptop Per Child - Um Computador Por Criança).
Segundo a porta-voz da empresa, Agnes Kwan, para além da maior venda de sempre destes computadores, a Intel passará a ter direito de conselheira tecnológica do Ministro Mário Lino, que está a liderar o programa. A mesma porta-voz diz que estes computadores (Classmate PC) já estão presentes em mais de 30 países, relata a agência Associated Press.
- IOL/Portugal Diário - Por Filipe Caetano, 30-07-2008 - 23:10h.
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E NO BRASIL?...
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Município paulista compra 1,5 mil Classmate PCs para rede de ensino.
A prefeitura de Campo Limpo Paulista vai distribuir equipamentos entre escolas municipais que atendem alunos da 5ª à 8ª séries.
A Prefeitura de Campo Limpo Paulista, a cerca de 60 quilômetros da capital, anunciou nesta quinta-feira (31/07) uma iniciativa para equipar 43 salas de aulas da rede municipal com laptops educacionais ClassMate PC. Cerca de 2,5 mil alunos da 5ª à 8ª série nos colégios municipais da cidade usarão os laptops educacionais dentro da sala. O projeto também envolve a compra de lousas eletrônicas que substituirão os quadros negros na salas de aula envolvidas no projeto. A prefeitura não revelou quantas lousas do tipo foram compradas. A compra e implementação de notebooks é um desdobramento do projeto piloto realizado pela prefeitura no último bimestre de 2007, na escola municipal de ensino fundamental Luiz de Carvalho. A rede municipal de ensino de Campo Limpo Paulista não será a primeira a integrar notebooks educacionais à rotina pedagógica. Em maio de 2007, a Fundação Bradesco anunciou que compraria 500 laptops Classmate PC para uso rotativo em todas as salas do Ensino Básico.O projeto de Campo Limpo Paulista, porém, é o primeiro envolvendo uma administração municipal a integrar laptops educacionais às salas de aula.
Simultaneamente ao anúncio da prefeitura do município paulista, o Governo de Portugal anunciou acordo com a Intel para comprar 500 mil laptops educacionaisacionais.
- Redação do IDG Now!, 31-07-2008.
  • "Magalhães" - Primeiro laptop popular português sairá em Setembro. - Aqui!
  • "Magalhães" - quem vence a guerra dos portáteis para crianças? - Aqui!

7/30/08

Magalhães - Primeiro laptop popular português sairá em Setembro.

(Imagem original daqui)
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Primeiro notebook (laptop) português poderá ser exportado para África, América Latina e outros países da Europa.
Transcrevo:
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Lisboa, 30 jul (Lusa) - O computador portátil "Magalhães", que será fabricado em Portugal pelo consórcio JP Sá Couto/Prológica, em parceria com a multinacional Intel, poderá ser exportado para África, América Latina e outros países da Europa.
"Temos desenvolvido iniciativas comerciais e contatos com vários países tendo em vista a exportação do novo computador", afirmou Luís Cabrita, da Prológica, em declarações na cerimônia de apresentação do novo laptop.
O computador tem como público-alvo crianças de seis a dez anos e, em setembro, começará a ser distribuído aos alunos do primeiro ciclo do ensino fundamental de Portugal a um custo máximo de 50 euros (R$ 122,50).
Na primeira fase da produção, o "Magalhães" será produzido em espaço que pertence à atual fábrica da JP Sá Couto, em Matosinhos, no Grande Porto, mas está prevista a construção de uma nova unidade.
"A capacidade de produção atual da fábrica é de 40 mil unidades por mês, mas vamos construir uma nova fábrica para poder corresponder às encomendas que sejam solicitadas", explicou João Paulo Sá Couto, sócio de uma das fabricantes do "Magalhães".
Sá Couto afirmou que "já existem algumas encomendas", mas se negou a adiantar quantidades e os nomes de possíveis clientes. O executivo também não quis revelar o valor do investimento nesta nova fábrica, alegando que "as negociações ainda estão em curso".
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O "Magalhães".
Primeiro computador portátil com acesso à internet fabricado em Portugal, o "Magalhães" teve seu nome inspirado no navegador Fernão de Magalhães, que fez a primeira circunavegação do mundo.
O novo computador é baseado na segunda versão do "Classmate" da Intel, um laptop desenvolvido especificamente para o mercado da educação pela multinacional norte-americana.
"É um computador de última geração tecnológica, pensado para as crianças, para resistir melhor ao choque e aos líquidos", afirmou o primeiro-ministro português, José Sócrates, na cerimônia de apresentação do "Magalhães", que tem autonomia de seis horas e trabalha com qualquer sistema operacional.
Sócrates disse que o laptop luso tem "tudo o que de mais moderno existe", como o último microprocessador da Intel - a única peça que não será de tecnologia portuguesa quando o projeto entrar em sua segunda fase de produção, ainda este ano.
"No fundo, é um computador para as crianças e para todos, é para ser utilizado dos sete aos 77 anos", declarou o primeiro-ministro.
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"e.escolinhas".
José Sócrates anunciou nesta quarta-feira a distribuição de 500 mil computadores portáteis aos alunos do primeiro ciclo do ensino fundamental no âmbito do novo programa "e.escolinha".
"Queremos que o computador faça parte do material escolar de todas as escolas", afirmou o premiê português durante a cerimônia de apresentação do "Magalhães".
O "Magalhães" será gratuito para os estudantes mais pobres de Portugal e custará 20 ou 50 euros para os demais, dependendo do rendimento das famílias.
A partir de setembro, as escolas portuguesas vão identificar os alunos interessados em aderir ao programa "e.escolinhas" e ficarão responsáveis pela distribuição das unidades encomendadas.
O programa "e.escolinha" é parte do plano tecnológico lançado pelo governo português em 2005 e é baseado nos princípios do programa "e.escola", que permite a estudantes, professores e trabalhadores em cursos de formação adquirirem um laptop pelo valor máximo de 150 euros, pagando até 17,50 euros mensais pelo acesso à banda larga.
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Portugal conectado.
No primeiro trimestre deste ano, as vendas de computadores portáteis mais do que duplicaram em Portugal na comparação com o mesmo período de 2007, passando de 109.379 para 230.044, segundo dados da consultora IDC.
Entre janeiro e março, o número de usuários da rede wi-fi em Portugal ultrapassou, pela primeira vez, o número de utilizadores da banda larga fixa, segundo dados estatísticos publicados pelo órgão regulador Anacom.
De acordo com a Anacom, no final dos primeiros três meses deste ano, 1,71 milhão de portugueses tinham acesso à banda larga móvel e 1,58 milhão usavam a rede fixa. Destes, 1,52 milhão tinham internet banda larga.
Em termos de taxa de penetração da banda larga, o número de clientes das redes móveis equivale a 16,2% dos habitantes de Portugal, contra 14,4% que usam a fixa.
- In UOL Economia, 30/08/08.