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1/14/08

Diversificando - Brasil, o foco agora é o Carnaval...e não só ! - II

[Imagem daqui...Não se esqueça de votar pois a disputa continua {;~0))))]
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E o Ancelmo Gois, "titular" pleno do concurso das belas mulatas acima, diz em seu blog lá do Rio de Janeiro, referindo Moçambique:
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Nomes que se vão
Trinta e dois anos depois de se libertar de Portugal, Moçambique começa este ano a retirar de logradouros e edifícios os nomes que não se identificam com a história do país.
Ruas, avenidas e praças que ainda tenham nomes referentes aos antigos colonizadores passarão a ter nomes que tenham relação com a história e a tradição local.
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Sua colaboradora Lilian Quaino acrescenta:
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Sai Dom João, fica Mandela
Para o diretor nacional de Organização Territorial, do Ministério de Administração Estatal, Manuel Rodrigues, não faz sentido que Moçambique continue a ter nomes colocados durante o regime colonial, “como se o país não tivesse a sua própria história”.
Em Maputo, capital do país (que se chamava Lourenço Marques e que teve o nome mudado na independência), ruas de bairros luxuosos têm nomes como Dom João, Fernão Magalhães, João Gama, entre outros, reclama o diretor de Organização Territorial.
Ele disse que serão mantidos nomes de estrangeiros amigos como Agostinho Neto, Nelson Mandela, Fidel Castro e outros, que estão ligados à história recente do país. “Não faz sentido que o país continue refém de nomes que só nos fazem lembrar momentos difíceis, de dor e humilhação vividos durante a dominação colonial”, diz Manuel Rodrigues.
O jornalista Fernando Gil, no seu blog, provoca: “Suponho que no projeto esteja incluído o próprio nome do país, Moçambique, não só porque a palavra é criação do português colonial, como o próprio país só existe porque Portugal o fez”.
Angola passou por processo semelhante trocando nomes de cidades inteiras como Nova Lisboa para Huambo ou Moçâmedes para Namibe. Ruas da capital Luanda hoje têm nomes de famosos comunistas e o tradicional Liceu Salvador Correia, onde estudou Agostinho Neto, por exemplo, hoje se chama Mutu ya Kevela.
E será que o diretor moçambicano Manuel Rodrigues vai trocar seu nome português por um nome de origem nativa?
E se fosse no Rio de Janeiro, que nome teria o bairro do Estácio?
Ou como rebatizaríamos o Vasco da Gama?

11/08/07

Moçambique - Panázio na História...politicamente tendencioso !

(Avenida Pinheiro Chagas, agora Eduardo Mondlane)
Nos edifícios públicos e ruas: Nomes coloniais serão substituídos.
Inicia-se, a partir do próximo ano no país, a retirada e posterior substituição de nomes geográficos que não tenham nada a ver ou que não se identificam com a história do país, estampados nos edifícios públicos, como escolas e hospitais, incluindo estradas, avenidas, ruas e outros locais.
Esta informação foi passada ao “Notícias” pelo Director Nacional da Organização Territorial, no Ministério de Administração Estatal, Manuel Rodrigues, que garantiu ter já terminado o estudo para o efeito.
A fonte assegurou que a mudança de nomes estrangeiros não vai incluir os de figuras ou países amigos, como Agostinho Neto, Keneth Kaunda, Nelson Mandela, Fidel Castro e outros, que de uma ou de outra forma estão intimamente ligados à nossa história.
Manuel Rodrigues explicou que não faz sentido que Moçambique continue a ostentar nomes colocados durante o regime colonial, como se o país não tivesse a sua própria história.
Em todas as províncias, distritos ou mesmo localidades estão patentes estes nomes, tomando como exemplo a cidade capital do país, cujas principais ruas dos bairros luxuosos ostentam nomes como Dom João, Fernão Magalhães, João Gama, Víctor Gordon, entre outros.
Segundo o nosso entrevistado, não faz sentido que 32 anos após a independência nacional o país continue refém de nomes que “só nos fazem lembrar momentos difíceis, de dor e humilhação que os moçambicanos viveram durante a dominação colonial”.
Para a concretização deste projecto, Manuel Rodrigues disse que foi criada uma comissão, que já elaborou os termos de referência, aprovados pelo Ministério de Administração Estatal.
Esta mesma comissão vai apresentar até ao próximo mês uma proposta concreta de toponímia, ou de nomes que podem ser atribuídos aos locais históricos, escolas, hospitais, avenidas, ruas ou pracetas. “Portanto, até ao final do ano vamos ter um banco de dados de toponímia, e o próximo ano arranca com a respectiva substituição”.
O nosso entrevistado, anotou que sendo este um assunto meramente moçambicano, deve prevalecer a vontade dos moçambicanos na indicação dos nomes. “Por exemplo, temos nomes de rios, de montanhas de figuras que participaram na luta de resistência à penetração português, até à luta de Libertação Nacional, ou de pessoas que nas suas comunidade se destacaram por qualquer feito para o bem dessa mesma comunidade”, disse, questionando porque é que não se pode apostar nesses nomes com os quais nos identificamos.
Maputo, Quinta-Feira, 8 de Novembro de 2007:: Notícias