Mostrar mensagens com a etiqueta políticos dificultam voto dos emigrantes portugueses. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta políticos dificultam voto dos emigrantes portugueses. Mostrar todas as mensagens

9/20/08

“Medo” do voto dos emigrantes faz socialistas e comunistas alterar a Lei Eleitoral em Portugal!

(Quadro do pintor ítalo-brasileiro Antonio Rocco*)
.
O Emigrante Português, batalhador reconhecido, avança fronteiras e mares em busca de vida melhor.
Deita-se cansado nas madrugadas e acorda quando o sol nasce, com o pensamento e economias no rincão pátrio.
Dá muito e pede pouco à Pátria Lusa.
Mas nada é fácil para o emigrante português!
Desloca-se distâncias sem fim e perde horas de trabalho quando busca num consulado (dos que o governo socialista ainda não fechou) um apoio, um documento, uma informação quantas vezes dada por favor.
E agora, por obra e arte de políticos inchados, arrogantes, ladinos, de palavras fáceis, discursos improdutivos e frases decoradas, até o direito ao voto se transforma em mais uma barreira no caminho deste bravo, destemido, respeitado lutador. Só porque têm medo da sua lucidez política, da firmeza do seu querer que ninguém corrompe e da força de seu voto!
E, para que se entenda melhor, diz na net "O Mundo Português":
.
""Sexta-Feira, 19 Setembro de 2008 - Alteração à Lei Eleitoral: AR aprova fim do voto por correspondência dos emigrantes.
Conforme era esperado, foi aprovada na Assembleia da República (AR) a alteração da lei eleitoral que institui a obrigatoriedade do voto presencial dos emigrantes portugueses para as legislativas e as europeias e acaba com o voto por correspondência.
Em meio a uma troca de acusações entre socialistas e social-democratas, a alteração foi aprovada com os votos da maioria PS e dos deputados do PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda e os votos contra do PSD.... ...
... ... “Medo” do voto.
No debate que antecedeu hoje a votação, José Cesário foi mais incisivo e acusou os socialistas de "terem medo" do voto dos emigrantes porque "desde 1999 que [o PS] não consegue ganhar umas eleições nas comunidades portuguesas”.
Já José Lello «acusa» o voto por correspondência de ter "muitas imperfeições" e ser "potencialmente permeável à fraude", afirmando que nas últimas eleições legislativas, “a imprensa deu conta do desaparecimento inexplicável de várias centenas de boletins de voto destinados à emigração e perto de uma centena de votos oriundos do Brasil foram enviados para Espanha”.
Sobre as alegadas irregularidades do voto por correspondência, José Cesário afirmou que o PS não tem "qualquer legitimidade moral” porque “até hoje foram os únicos a serem censurados num acto eleitoral desta natureza".
A possibilidade do uso do voto electrónico - defendida publicamente por José Cesário e ainda pelo presidente cessante do Conselho das Comunidades Portuguesas, Carlos Pereira - foi colocada de parte por José Lello que destacou o relatório da Comissão Nacional de Protecção de Dados, afirmando que este é “bem elucidativo quanto à permeabilidade dos sistemas informáticos a intrusões abusivas e às imensas dificuldades que um tal sistema apresenta para garantir a fiabilidade de um acto eleitoral".
... ... Comunidades: protesto e receio… ... - Pela extensão do artigo, leia o texto integral do "Mundo Português" aqui!
.
E acrescento, a respeito da confusão e desconfiança que o sr. José Lello faz sobre a possibilidade do voto eletrónico para os emigrantes: É pena que em seu vasto curricullum de viagens pelo mundo a expensas do erário público, não se tenha apercebido da experiência/exemplo de sucesso em voto eletrónico que é o Brasil, onde, em 5 de Outubro próximo, 130.469.549 milhões de eleitores farão uso desse sistema cómodo, rápido, moderno, impermeável a "intrusões abusivas dos sistemas informáticos e às imensas dificuldades que um tal sistema apresenta para garantir a fiabilidade de um acto eleitoral"(sic). É pena mesmo, pois evitaria falar disparate.
E ainda na net, leio no blogue "O Arrastão":
.
""Dia a dia o PS melhora.
O PS aprovou hoje as alterações ao sistema de voto dos emigrantes portugueses, alegando que o voto por correspondência permitia a existência de “chapeladas” eleitorais. E quem é que o PS escolheu para apresentar este projecto e defender alegado reforço da transparência do processo eleitoral? José Lello. Isso mesmo. José Lello, o dirigente do Partido Socialista responsável pela mais cara campanha no estrangeiro de que há memória, e que está a ser investigada pela PJ depois de ser público que a campanha no Rio de Janeiro foi financiada por um empresário entretanto detido pela justiça brasileira no processo da "máfia dos bingos". O mesmo empresário que, vá-se lá saber porquê, foi depois nomeado cônsul honorário em Cabo Frio pelo Governo do PS. Para compor o ramalhete, Maria Carrilho, a única deputada do PS eleita pelos círculos da emigração faltou ao debate que lhe dizia directamente respeito. Um dia como os outros na bancada socialista. (Aqui!)
.
*Segundo a Wikipédia, o quadro acima é de autoria de Antonio Rocco nascido em Amalfi a 23 de julho de 1880 e falecido em São Paulo, 28 de novembro de 1944. Foi um pintor ítalo-brasileiro.
Estudou pintura no Instituto de Belas Artes de Nápoles entre 1899 e 1905. Em 1913 veio para o Brasil, estabelecendo-se na capital paulista. Em 1918, fundou a "Escola Novíssima", onde lecionou pintura durante três anos. Neste mesmo ano, realizou sua primeira mostra individual e elaborou a capa da revista A Cigarra.
Foi paisagista, marinhista, pintor de retratos, de nus e de naturezas-mortas. Pode ser considerado um realista.