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11/29/07

Moçambique - Praia do Tofo - Milésimo tubarão-baleia é identificado.

Quinta, 29 de novembro de 2007, 17h03 - Michael Perry/Reuters-Terra - Cientistas comemoraram a marca de mil tubarões-baleia já observados, com a ajuda de um programa global em que ecoturistas e pesquisadores identificam os animais e armazenam suas fotos numa biblioteca online.
"É uma marca importante, para a ciência e para o conservacionismo", disse o líder do projeto Ecocean, Brad Norman.
O tubarão-baleia é uma espécie rara e ameaçada.
"Foi conquistada com a ajuda de pessoas comuns no mundo inteiro, que querem estudar e proteger essa criatura maravilhosa", disse ele à Reuters na quinta-feira desde a cidade australiana de Perth.
O tubarão-baleia é o maior peixe do mundo.
Ele se alimenta através do sistema de filtro, movimenta-se devagar e pode chegar a 12 metros de comprimento e 21 toneladas de peso.
Mas é difícil de estudar porque vive em grandes profundidades e raramente sobe à superfície.
O Ecocean registra os animais usando uma biblioteca de fotos online que cataloga os pontos característicos de cada exemplar.
O milésimo tubarão-baleia a ser catalogado, um macho de 6,5 metros, foi avistado pelo biólogo marinho Simon Percea em Moçambique.
Em três anos de estudo no local, o biólogo já contribuiu com mais de cem tubarões.
"Nossa expectativa é que haja bem mais que mil tubarões vivos hoje no mundo", disse Norman.
"Mas, ainda assim, é uma população minúscula que precisa de monitoramento de perto para garantir sua sobrevivência."
Demorou três anos para se chegar ao 500 tubarão, mas em apenas um ano já foi possível a chegar aos mil, com o crescimento na participação dos observadores.
O site da Ecocean orienta os leitores a fotografar o animal, mantendo-se a pelo menos três metros dele.
Também explica como fotografar os padrões de manchas que identificam cada exemplar.
"Convocamos o público no mundo todo a virar ''cidadãos cientistas'' e nos ajudar a estudar esse animal maravilhoso registrando suas imagens e os detalhes do avistamento", disse Norman.
"Os dados vão nos ajudar a determinar seu número e seus movimentos, e identificar áreas de reprodução e alimentação que têm de ser protegidas."