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8/10/09

Daviz Simango do MDM defende eixo ferroviário Norte/Sul de Moçambique

Segundo o Correio da Manhã - Maputo (Ano XIII, edição Nº 3129), Segunda-feira 10/Agosto/2009:

""Em tese apresentada durante "prova oral" perante o parlamento juvenil, o presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e candidato às eleições presidenciais de 28 de Outubro de 2009, Daviz Simango, assegurou, sexta-feira passada, em Maputo, que caso ganhe o pleito “vou fazer tudo por tudo para concretizar o sonho de muitos moçambicanos de ligar, por via ferroviária, as regiões Sul, Centro e Norte de Moçambique”.

Naquela que é tida como a sua “grande estreia” pré-eleitoral na capital do país, durante uma audiência concedida ao chamado Parlamento Juvenil, o presidente do MDM salientou que a ligação ferroviária entre aquelas regiões iria contribuir para a redução das “gritantes assimetrias sociais e económicas”, para além de que aquele meio de transporte é mais acessível a grande parte da população que “vai enfrentando dificuldades para se deslocar dentro do país, por via aérea e rodoviária, devido a constantes alterações dos preços dos combustíveis no mercado internacional”, realçou.

Habitação - No que diz respeito à política da habitação, Simango garantiu que caso vença as eleições de Outubro vai canalizar 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para aquele sector “de forma a que a juventude possa usufruir do direito a uma casa condigna e a créditos ajustados à realidade do país”, referiu.

Quando questionado sobre a origem dos fundos para a concretização dos seus projectos, aquele político disse que o seu elenco vai reforçar a capacidade de combate contra à fuga ao fisco, “pois o Estado moçambicano vem perdendo avultadas receitas devido à fraca capacidade de colecta de impostos”, realçou."" (J. Ubisse)

7/24/09

Engenheiro Daviz Simango - “Minha candidatura é por um Moçambique para todos”

Canal de Moçambique, Maputo, sexta-feira, 24 de Julho de 2009 - Daviz Simango já se inscreveu no CC – disse o presidente do MDM, momentos depois de apresentar sua candidatura à presidência da República, no Conselho Constitucional “Vamos priorizar a Habitação, Saúde, Educação, ajuda ao Antigos Combatentes, quer da Luta de Libertação Nacional, quer os da luta pela democracia”.

O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, oficializou, ontem, na sede do Conselho Constitucional (CC), a sua candidatura à presidência da República. Entre outros requisitos exigidos por lei, Daviz Simango entregou 17.210 assinaturas de cidadãos que suportam a sua candidatura. A margem mínima é de 10 mil assinaturas, e 20 mil, no máximo.

No final do acto, disse aos jornalistas que massivamente acorreram para assistir ao acto de formalização da sua decisão, que se candidatava à Presidência da República por um Moçambique para todos.

“Acabamos de realizar um acto nobre. Pensamos que acabamos de depositar uma candidatura da nova geração, aglutinadora, de Moçambique para todos”, disse Daviz aos jornalistas que se acotovelavam para ouvir as suas primeiras declarações como candidato à presidência da República, oficialmente registado. Evitando falar de metas, o até agora segundo candidato oficialmente inscrito no CC, disse que os eleitores irão definir nas urnas quem irá presidir o País.

Quanto a ele, “a expectativa é trabalho, trabalho, até 28 de Outubro” data já marcada para a realização das 4.ªas Eleições Gerais e 1.ªas para as Assembleias Provinciais.

Como apelo aos moçambicanos, Daviz recomendou para todos se prepararem para votar, inscrevendo-se nos postos de recenseamento eleitoral na actualização do recenseamento que decorre e deverá terminar como previsto a 29 de Julho corrente, isto é na próxima 4.ª feira. “Independentemente das dificuldades que enfrentamos, quer das distâncias, seja das avarias das máquinas, vamo-nos recensear”, apelou o presidente do MDM, engenheiro Daviz Simango. Linhas gerais do Programa de governação Muito aberto às perguntas de jornalistas, Daviz Simango aceitou dar a conhecer as linhas gerais do seu programa de governação. “Vamos priorizar a Habitação, Saúde, Educação, ajuda ao Antigos Combatentes, quer da Luta de Libertação Nacional, quer os da luta pela democracia”.

“Nada impede que ele possa concorrer”, disse, por sua vez, ao CanalMoz, José Manuel de Sousa, mandatário de candidatura de Daviz. O esclarecimento surge pelo facto de haver quem equacionava a possibilidade de a Daviz Simango poder vir a ser vedada a possibilidade de se candidatar à presidência da República pelo facto de ser presidente do Município da Beira. “A Constituição da República não impede à candidatura de presidentes de municípios à presidência da República, mas é obvio que caso venha a vencer o escrutínio, terá que abandonar a direcção do Município”.

Há esperança para mudar a cena política... Instada pelo CanalMoz a comentar a sua passagem da Renamo para o MDM, Maria José Moreno, que foi chefe da Bancada da Renamo na Assembleia da República até início do corrente ano, e membro do partido liderado por Afonso Dhlakama a que também renunciou, disse que a sua atitude “revela a esperança na possível mudança da actual forma de se fazer política em Moçambique”.

“Há muita esperança para a mudança da actual cena política em Moçambique em que as cosias estão bipolarizadas, ou seja, em que até aqui vínhamos tendo dois partidos tidos como de maior expressão”, disse e acrescentou: “agora, com este partido, está aberto mais um espaço para um trabalho mais sério em prol dos moçambicanos.

O exemplo da Beira elucida que um povo decidido pode tomar decisão. E isso vai ser determinado no dia 28 de Outubro”.

O candidato que ontem se inscreveu no CC, é filho do histórico líder da Frelimo, Uria Simango, que se tornou no primeiro e único vice-presidente da Frente de Libertação de Moçambique. Foi ele quem substitui interinamente Eduardo Mondlane, da presidência do partido, quando este foi assassinado em 1969, em Dar-es-Salam, em circunstâncias ainda não devidamente esclarecidas, na Residencial da secretária de Janet Mondlane, a amercicana Betty King.

A literatura disponível diz que o pai de Daviz Simango foi assassinado pelos seus colegas da Frelimo comunista, devido à divergência de ideias quanto à condução dos destinos do País, depois da independência.

A tese do partido Frelimo, no entanto, é bem diferente. Sucede, porém, que até hoje não foi divulgado das investigações da Polícia tanzaniana sobre o sucedido.
- Borges Nhamirre e Emildo Sambo – CANALMOZ.

7/21/09

Ecos da imprensa Moçambicana: Daviz Simango candidata-se a Presidente da República


Canal de Moçambique, Ano 4 - N.º 866 Maputo, Terça-feira, 21 de Julho de 2009 - Esta 5.ª Feira no Conselho Constitucional Daviz Simango candidata-se a Presidente da República - confirmou ontem ao Canal de Moçambique o seu mandatário que é também mandatário do MDM.

Beira (Canal de Moçambique) -Daviz Simango vai na quinta-feira formalizar a sua candidatura à Presidência da República no Conselho Constitucional, em Maputo. O acto, segundo fonte do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), de que o candidato é presidente, vai decorrer às 14h45h do dia 23 de Julho.

O mandatário do candidato Daviz Simango é José Manuel de Sousa que é simultaneamente o mandatário do MDM. A Lei 7/2007 prevê que o candidato a presidente da República apresente a sua candidatura ao Conselho Constitucional. Já as listas de candidatos à Assembleia da República são submetidas à Comissão Nacional de Eleições (CNE).

A Lei prevê que o número de proponentes de cada candidato a Presidente da República não seja inferior a dez mil cidadãos (10.000) com capacidade eleitoral e devidamente recenseados, nem superior a vinte mil (20.000). Menos um ou mais um para além dos limites mínimo e máximo que a lei admite, é suficiente para o processo todo ser considerado nulo.

Qualquer candidato que anuncie ter proponentes em número abaixo ou acima dos limites previstos na lei aplicável estará apenas a pretender influenciar politicamente o eleitorado a favor da sua própria figura.

Até este momento está inscrito no Conselho Constitucional como candidato apenas o actual chefe de Estado e presidente do Partido Frelimo, Armando Emílio Guebuza.

O mandatário do MDM confirmou-nos ontem que antes do prazo limite, isto é antes de 29 de Julho corrente o MDM formalizará também na CNE as listas de candidatos e respectivos suplentes, quer para as eleições legislativas, quer para as primeiras eleições provinciais. Lembrar ainda que a Lei prevê que depois de submetidas as candidaturas, os mandatários poderão se notificados de eventuais anomalias e depois de notificados pelos organismos competentes têm cinco dias para as suprirem.

Frelimo - Entretanto, a Frelimo entregou ontem na Comissão Nacional de Eleições os processos que formalizam as suas listas de candidatos às Assembleia da República e às Assembleias Provinciais. A mandatária de Armando Guebuza e do Partido Frelimo é Verónica Macamo. -(Redacção).