Mostrar mensagens com a etiqueta Flávia Vivendo em Coma. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Flávia Vivendo em Coma. Mostrar todas as mensagens

11/13/09

Ronda pela blogosfera: FLÁVIA VIVENDO EM COMA - Sem energia elétrica e a vida dependendo dela...

SEM ENERGIA ELÉTRICA. E A VIDA DEPENDENDO DELA - Dois dias após o Brasil ter ficado literalmente no escuro com o apagão de grandes proporções que, afetou, pelo menos, 18 de nossos estados, - 1.800 cidades - o noticiário ainda da ênfase ao gigantesco blecaute e provavelmente, neste fim de semana, este assunto será a capa das principais revistas semanais do país.


Quando morávamos em Moema e faltava energia elétrica, para ligar o aspirador absolutamente indispensável para aspirar as secreções que, devido a imobilidade, a toda hora se formam nos pulmões de Flavia, eu usava um aparelho No Break com capacidade para operar por 8 horas. Era um aparelho imenso e muito pesado aquele, mas do qual me utilizei até que nos mudamos para este apartamento onde passei a morar com meus filhos, e onde tem gerador, que diminui a dificuldade de cuidar de Flavia sem energia elétrica.

No prédio onde hoje moramos, no hall de serviço de cada andar existe uma tomada que fornece energia elétrica vinda do gerador. Quando a luz acaba como neste imenso blecaute da noite de terça para quarta-feira, eu me utilizo de uma longa extensão que vai do quarto de Flavia até o hall de serviço. Além de poder usar o aspirador de secreções, dá para ligar também uma ou outra luminária para evitar ter que cuidar de Flavia à luz de velas, como acontecia em Moema. Mas não posso deixar de pensar na aflição de pessoas que não contam com um gerador de energia elétrica para os cuidados essenciais de pessoas doentes. Em São Paulo, por exemplo, em um Hospital sem gerador de energia elétrica, um bebê teve que ser retirado da UTI às escuras.

Vi e ouvi ontem na TV o ministro Tarso Genro dizer que o apagão que deixou o país por horas nas trevas, teria sido um “microincidente dentro de conquistas extraordinárias durante sete anos na produção de energia”. Microincidente?! Não pensará assim quem depende de energia elétrica para cuidados essenciais, sem os quais , a vida fica por um fio.

Até o próximo post.