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1/30/14

PEMBA - O DESAFIO: Projecto Escadarias 2014

VERDADE OU FICÇÃO?
PEMBA rumo a um futuro sustentável e de preservação histórica quanto a sua arquitectura e monumentos ?

26 DE AGOSTO DE 2011 - Às Escadarias de Pemba

esse passo lento com que sobes as escadas 
em cada passo 
no que de curto o olhar é pensamento 
distante e raro mas de beleza constante 
em que a particularidade do sonho 
é desembainhado 
quando o moscardo passa

no calor da subida em que cada degrau é um fardo 
em cada passo uma memória 
e a mulher na descida faz chegar ao rosto suado 
vento breve mas certeiro

de que pedras raras são 
esses degraus largos e compridos 
de que pedras raras são

olha para trás 
vê a buganvília 
ainda te recebe na descida

- Inez Andrade Paes
PEMBA - RECORTES 
PEMBA A CAMINHO DA REALIDADE PROMISSORA ?
Clique nas imagens para ampliar:
Pemba - Entrega do Projecto Escadarias em 29JAN2014 
Engº. Alvarinho, Presidente Tagir e Vereador Naba. Courtesy: John Supeta — com Municipio Pemba-Facebook e Manuel Alvarinho. (Municipio de Pemba no FaceBOOK)

5/23/09

Município de PEMBA procura em Portugal parcerias...

(Clique na imagem para ampliar)

Em Portugal : Presidente do município de Pemba à procura de parcerias responsáveis - O presidente do Conselho Municipal de Pemba, em Cabo Delgado, Sadique Âssamo Yacub, que esteve semana passada em Portugal, por ocasião do Congresso do Clube das Mais Belas Baías do Mundo, no qual a de Pemba foi admitida formalmente para aquele grupo, aproveitou a sua presença para uma série de contactos visando a atracção de investimentos para a autarquia.

Yacub visitou a indústria metalomecânica do grupo FERPINTA, cuja história remonta dos anos 60 e que está a evoluir, marcando a sua presença em muitos países, incluindo Angola, Espanha e Moçambique.

O edil manifestou interesse no mercado de reboques e alfaias agrícolas, e disse que um dos grandes desafios do município é acabar com a problemática da recolhida de lixo que propicia a eclosão de doenças. Acrescentou que na cidade de Pemba o lixo é uma dor de cabeça, sendo que a admissão da urbe no clube das mais belas baías do mundo acresce as responsabilidades da edilidade do ponto de vista de melhoria das condições de vida dos seus habitantes.

“Eu prefiro que o desenvolvimento propriamente dito seja retardado, a favor duma recolha eficiente e eficaz do lixo. Nós não podemos respirar lixo. A cidade deve ser limpa, permanentemente limpa. Já é das mais belas do Mundo, mas também deve ser das mais limpas, pelo menos no plano interno”, disse o presidente da autarquia de Pemba.

O desafio do município, segundo o seu edil, é assegurar que o desenvolvimento da autarquia ocorra em simultâneo com a melhoria das condições de vida das populações e a preservação e conservação do ambiente.

Para tanto, conforme Sadique Yacub, o sistema de recolha do lixo deve ser eficiente, os jardins públicos existentes e outros por criar nas linhas divisórias das principais artérias da cidade, devem ser regularmente regados, ao mesmo tempo que se procurará a melhor saída para o problema de abastecimento de água, entretanto numa fase de reabilitação.

Nas conversações havidas entre o presidente do município de Pemba e o grupo FERPINTA ficou assente que a cidade vai adquirir naquele complexo industrial reboques para a recolha de lixo, tanques de água para a rega dos jardins, que servirão, igualmente, para o combate a incêndios e vai comprar alfaias agrícolas para a sua utilização na cintura verde, tida como a base de sobrevivência alimentar do seu município.

Uma posição defendida por Sadique Yacub, e que foi acolhida pela sua contraparte, na pessoa do seu administrador, Paulo Pinho Teixeira, tem a ver com a garantia de que as populações que são aconselhadas a abandonar os locais onde viviam para dar lugar à implantação de unidades hoteleiras e outros empreendimentos turísticos não possam ser abandonadas, apenas com o pagamento de indemnizações.

“Deve haver e peço que nos ajudem a implementar um programa que viabilize que as pessoas, depois de receberem as devidas indemnizações, tenham projectos de desenvolvimento, que as pessoas cresçam com o dinheiro que recebem, façam a agricultura e possam sobreviver, sob o risco de volta e meia de novo colidirmos com as mesmas pessoas e com os mesmos níveis de pobreza”.

Soubemos, na oportunidade, através do administrador do Grupo FERPINTA, que há interesses da sua parte de construir três complexos hoteleiros de luxo e um campo de ténis, no bairro de Chuíba, para o que contactos estão numa fase adiantada para a sua concretização. Porém, Paulo Pinho Teixeira deixou alguns recados: “Não haverá nenhum projecto viável de turismo enquanto não se resolver o problema das dimensões do aeroporto de Pemba, reconhecidamente diminutas, o que não permite a aterragem de aeronaves de grande porte, sem serem feitas as estradas que liguem os diferentes pontos de interesse turístico projectados e sem hospitais que fiquem perto dos mesmos lugares”.

Teixeira disse que são muitos os turistas que desistem de ir a Pemba, quando se apercebem que para isso precisam de gastar cerca de três horas a mais, de avião, apenas porque devem ir primeiro a Maputo, simplesmente porque o aeroporto de Pemba não tem as dimensões desejadas.

“Os turistas querem ir a Pemba, não a Maputo, mas são obrigados a fazer ligações ou até a dormir em Maputo, quando muito bem podiam ir directamente a Pemba, que na verdade fica mais perto da Europa do que Maputo. Por outro lado, as estradas e os hospitais facilitam a vida dos turistas, assim como nenhum investidor se sentirá seguro quando há convulsões sociais decorrentes da desocupação das terras pelos aborígenes em razão dos projectos turísticos”.

O grupo FERPINTA, segundo dados colhidos pelo nosso jornal, nasceu em 1962 e o seu historial remete-nos a um empreendimento, cuja qualidade dos seus produto neste momento começa com a recepção técnica da matéria-prima, rolos de aço e respectivos arcos, identificados durante as diversas operações tecnológicas para que em qualquer momento a rastreabilidade seja possível. Tem representações nas três regiões no interior de Portugal, Espanha, Angola, entre muitos países, e em Moçambique ele tem uma sucursal na cidade da Beira.

O presidente do Conselho Municipal de Pemba revelou à nossa Reportagem que no próximo mês vai adquirir pelo menos três reboques para a recolha do lixo, um tanque para a rega de jardins e alfaias agrícolas, destinadas à horticultura, na cintura verde da cidade.

“Tudo já foi negociado, as modalidades de pagamento, transporte, os pormenores alfandegários, entre outras facilidades, que incluem um desconto declarado pelo administrador daquela indústria, em 20 porcento sobre o custo total e real dos equipamentos”, disse o edil de Pemba.
- Pedro Nacuo, Maputo, Sábado, 23 de Maio de 2009:: Notícias.

Acrescento: Fica a esperança... A esperança que o "discurso" político se transforme em atitudes e as atitudes em fatos concretos que salientem a beleza natural de Pemba, cidade que nos orgulha e motiva.

7/14/07

Pemba - Arrumando a casa...

EXTRAS - Nunca é tarde!
A partir de amanhã, acreditando nos dados avançados pelo Conselho Municipal de Pemba, na tentativa de disciplinar a urbe, há muita coisa que não vai ser como antes. Numa semana emitiu e mandou publicar três comunicados resultantes de uma sessão, pelos vistos muito produtiva, que teve lugar no dia 26 de Junho, a mandar (re)avisar os munícipes sobre as regras a seguir.
O problema reside no facto de tudo o que agora está a ser posto com maior acutilância ser de facto o que poderia ser desde o início das funções do actual governo municipal. Ou que já teríamos aos montes munícipes já admoestados ou ainda castigados pelo não cumprimento de tais regras, que constam da postura camarária.
Mas como nunca é tarde, vale a pena saber que o Executivo de Agostinho Ntawale acordou para dizer que os cidadãos (ou grupo deles) que usavam o pretexto de compra de benfeitorias, normalmente agrícolas, como cajueiros, mangueiras e coqueiros, para adquirirem terrenos para neles erguerem suas infra-estruturas habitacionais ou outras, para depois se dirigirem ao Conselho Municipal requerer reconhecimento ou licenciamento, já são proibidos.
São proibidos hoje, numa altura em que a maioria dos residentes conseguiu as suas parcelas sob este estratagema, a quem se pede simplesmente que se apresentem à Direcção dos Serviços Urbanos para receberem instruções. Mas quem não foi a tempo de cometer aquela ilegalidade, querendo seguir o caminho que muitos usaram, arrisca-se não só a perder as benfeitorias, como também a pagar avultadas multas pelo incumprimento das normas municipais. Pode ser que pegue, nunca é tarde!
Na sessão do mesmo dia, o Conselho Municipal “descobriu” que prevalece a proliferação de barracas ao nível dos bairros municipais, cuja construção não foi autorizada por quem de competência. A edilidade descobriu de novo, que gastou muito tempo e dinheiro a construir ou reabilitar mercados municipais, que são locais propícios para a prática daquele negócio, com condições higiénicas aceitáveis.
Por isso, até 14 deste mês de Julho, hoje (porque passam 15 dias depois da publicação do comunicado) ordena que imediatamente as barracas construídas em locais impróprios sejam demolidas e que, a partir de hoje, igualmente os produtos que estiverem à venda fora dos mercados municipais, incluindo galinhas, patos, cabritos, peixe e outros de consumo, serão apreendidos. A ver vamos, nunca é tarde!
Que a partir de hoje teremos identificados, com cartão do município, os vendedores ambulantes, com a certificação das entidades sanitárias para evitar que incorram nas multas aplicáveis a quem inflige as normas constantes do Código de Postura Municipal, incluindo o cancelamento da actividade comercial aos reincidentes. Oxalá, e nunca é tarde!
No fim, depois que não há pedra nem areia por explorar para construção, eis que o Conselho Municipal nos vem com a proibição da extracção desses materiais de construção, sem licença, nos bairros municipais. Estamos perante um reconhecimento de que quando falta apenas um ano de mandato, só agora somos obrigados a pedir licença ao Conselho Municipal e Direcção dos Recursos Minerais, conforme os casos.
Quando falta um ano de mandato é que se vão apreender a pedra e areia que tiverem sido extraídas sem obedecer aos requisitos legais e vão-se aplicar as multas aos infractores. Serão, igualmente, apreendidos os veículos que tiverem sido encontrados com tal carga, proveniente da extracção ilegal. Não é depois do “burro morto”? Mas nunca é tarde!
O cenário é de “quem conseguiu... conseguiu, quem não, tem a obrigação de cumprir à risca as normas estabelecidas”, que não foram aprovadas, entretanto, na sessão de 26 de Junho de 2007. P. S. Nas mudanças que se estão a fazer dos administradores distritais, atenção com o povo! As emoções de alguns dirigentes podem colidir com princípios muito nobres, como a unidade nacional e outros. Porque no fim o povo vai dizer: queremos o nosso filho como administrador aqui! Que fala a nossa língua, da nossa religião, com nome que sabemos pronunciar!... e quando os políticos doutras linhagens se aperceberem!... Claramente que não vai ser o caso de Cabo Delgado, segundo se ouve de especulações à fartura.
Pedro Nacuo - Maputo, Sábado, 14 de Julho de 2007:: Notícias