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9/12/08

Rui Andrade Paes e a exposição "OLHAR PICASSO".

Foi inaugurada em 24 de Agosto, na nova Galeria do Arade, no Parque de Feiras e Exposições de Portimão - Algarve a primeira mostra dedicada a Picasso, "Olhar Picasso - Picasso e a Arte Portuguesa do Séc XX", que é comissariada pelo artista plástico natural de Pemba, Rui Andrade Paes.
Ficará aberta ao público até ao próximo dia 19 de Outubro, em Portimão, reunindo originais do artista espanhol, entre quadros, litografias, desenhos e fotografias, mas também fotografias de Lee Miller, mulher de Roland Penrose, biógrafo de Picasso, recentemente motivo de exposição no Museu Picasso em Barcelona. Outras obras de inúmeros artistas portugueses complementam a mostra.
No dia da inauguração, Rui Andrade Paes deu entrevista à rádio AlvorFM que poderá ser escutada aqui:





























(Clique no ">" para escutar a entrevista de Rui Andrade Paes. Evite sobreposição de sons "desligando" a rádio "ForEver PEMBA.FM". O player localiza-se no menu deste blogue, lado direito.)

“Olhar Picasso”-De 24 de Agosto a 19 de Outubro.
· Preço: 5,00 € - Gratuito para estudantes
· Horários:
- 24 de Agosto a 14 de Setembro das 15h00 às 23h00
- 15 de Setembro a 19 de Outubro das 10h00 às 18h00
· Galeria do Arade – Parque de Feiras e Exposições – Portimão. Informações adicionais para a Comunicação Social: - Margarida Pereira - LPM Comunicação - Tel. 218 508 110 :: Tlm. 961 334 957.
- E-mail: margaridapereira@lpmcom.pt
- Ed. Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, 333 H - Escritório 49, 1800-282 Lisboa.
- http://www.lpmcom.pt/ .

8/22/08

Exposição OLHAR PICASSO é inaugurada no Algarve-Portimão.

(Clique na imagem para ampliar)
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Acontece no dia 24 de Agosto, na nova Galeria do Arade, no Parque de Feiras e Exposições de Portimão - Algarve e é comissariada pelo artista plástico natural de Pemba, Rui Andrade Paes:
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Pela primeira vez no Algarve.
Exposição dedicada a Picasso é inaugurada em Portimão.
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A exposição “Olhar Picasso” é inaugurada no dia 24 de Agosto, na Galeria do Arade, no Parque de Feiras e Exposições de Portimão, numa iniciativa da Câmara Municipal desta cidade.
Esta é a primeira exposição que se realiza no Algarve dedicada a Picasso e assinala a abertura da Galeria do Arade, um novo espaço cultural de 1.400 metros quadrados, junto ao Portimão Arena.
“Olhar Picasso” está dividida em três áreas: uma, com pinturas, cerâmicas, litografias e desenhos originais do artista espanhol; “Lee Miller & Picasso” com fotografias da autoria de Lee Miller, mulher de Sir Roland Penrose, o biógrafo mais importante de Picasso; e “Picasso e a Arte Portuguesa do Século XX”, com 100 obras de artistas portugueses influenciados pela arte picassianao.
A inegável influência de Picasso na Arte Portuguesa do século XX junta nesta mostra obras dos maiores génios da pintura nacional: Almada Negreiros (1893-1970), Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), Mário Eloy (1900-1951), Santa-Rita Pintor (1889-1918), Artur Bual (1926-1999), Júlio Pomar, Júlio Resende, Mário Cesariny (1923-2006), Vieira da Silva (1908-1992), Graça Morais, José Emídio, Alberto Péssimo, Rui Paes, Alcino Soutinho, Álvaro Siza e Jorge de Oliveira, entre outros.
A exposição das obras engloba três períodos distintos: até aos anos 50, dos anos 50 aos anos 80, e dos anos 80 à actualidade. Os textos dos catálogos são da autoria dos críticos e historiadores de arte Rui-Mário Gonçalves, José Luís Porfírio e Laura Castro.
“Lee Miller & Picasso” é a primeira exposição individual da fotógrafa em Portugal, e representa o período da vida do artista entre 1936 e 1970. Nesta selecção de imagens, exposta recentemente no Museu Picasso, em Barcelona, são retratados momentos únicos da vida de Picasso, dos seus amigos, amantes e companheiros, captados em situações de intimidade especiais.
Picasso foi o artista mais produtivo da sua época. O génio, sinónimo de modernidade artística, manifestou-se em várias vertentes: do desenho à gravura, da escultura à cerâmica e, principalmente, através da pintura.
A exposição é comissariada pelo pintor e ilustrador Rui Paes, que colaborou no último livro infantil de Madonna, “Pipas de Massa”, editado em 2005 e traduzido em 40 línguas.
Para os mais novos, “Olhar Picasso” inclui, ainda, o espaço lúdico “À descoberta de Picasso”, no qual cada criança pode adquirir novos conhecimentos e experiências através da pintura.
“Olhar Picasso” está patente até 19 de Outubro e tem a coordenação e montagem da Árvore, cooperativa de actividades artísticas com uma extensa experiência neste tipo de projectos.
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“Olhar Picasso”
· De 24 de Agosto a 19 de Outubro.
· Preço: 5,00 € - Gratuito para estudantes
· Horários:
- 24 de Agosto a 14 de Setembro das 15h00 às 23h00
- 15 de Setembro a 19 de Outubro das 10h00 às 18h00
· Galeria do Arade – Parque de Feiras e Exposições – Portimão
. Informações adicionais para a Comunicação Social: - Margarida Pereira - LPM Comunicação - Tel. 218 508 110 :: Tlm. 961 334 957.
-Ed. Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, 333 H - Escritório 49, 1800-282 Lisboa.

7/10/07

Rui Paes em foco...

Íntimo
Rui Paes
50 anos
pintor
Eu não me importava de ser uma cidade esquecida ou um rio exacto. Preferia ser um rio exacto, que tem mais a ver com a maneira como trabalho, com o meu processo. É mais uma disciplina mental do que uma exactidão. A exactidão tem uma disciplina mental.
A pintura é o exercício da extrema solidão. Eu gosto de estar sozinho comigo, foi-me dada essa grande dádiva. O meu trabalho é o meu companheiro. Fecho-me no atelier e esqueço-me. As pessoas não entendem que um pintor é um pintor. Um pintor pinta. Pode fazer ilustrações para um livro, pode fazer pintura mural, pode fazer pintura de tela, pode fazer o que quiser. Por isso eu estou a pintar sempre. Um músico e um pintor, nesse aspecto, não são muito diferentes. Um músico pode ser um intérprete e pode ser um compositor. O pintor também. A pintura mural é uma questão de orquestração. O pintor é um orquestrador.
A Madonna chegou a mim por causa de um castelo na Noruega e dos macacos que eu lá pintei. Os editores viram o meu trabalho no «New York Times» e pensaram: isto é uma possibilidade. Estava no Rio de Janeiro quando recebi a notícia de que ela tinha dado o OK final ao projecto e devo dizer que dei pulos. Estava sozinho no quarto de hotel e fiz aquelas coisas que só se vêem nos filmes.
Sempre me interessou o aspecto gráfico do sofrimento, na religião. Em Matosinhos pediram-me que decorasse um banco de pinho e eu não pude deixar de pensar nisso, no corpo branco de Cristo depois de torturado, depois de chicoteado. O banco só podia ser aquilo: símbolo mesmo da Paixão de Cristo e da entrega do pintor ao seu trabalho, que é total.
Reajo à Academia Contemporânea. Acho que a arte contemporânea está de tal modo institucionalizada que é uma nova Academia. Em Portugal, só o contemporâneo é que conta. Temos que nos abrir mais às diferentes formas de expressão. Trabalha-se muito no óbvio. O óbvio é o seguro, é o que dá a segurança absoluta. Correm-se poucos riscos.
Divido o meu tempo entre Londres e o campo. Gosto de estar em Portugal. Os meus amigos continuam leais.
Ilustrou o livro infantil da Madonna «Pipas de Massa» e participou no I Simpósio Internacional de Pintura de Matosinhos.
In -
Expresso (Edição 1810 de 07.07.2007):Texto de Filipa Leal ;Fotografia de Bruno Soares.
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