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9/19/08

Preocupante - Crime-organizado brasileiro funda PCP em Portugal.

Está aqui no "Portugal Digital".
É preocupante pois cada dia mais, com crescimento alarmante, as manchetes dos jornais, rádios e tv's lusas noticiam casos de violência, drogas, criminalidade em geral, que vão atormentando a vida de portugueses e de todos aqueles que buscam alternativa de vida melhor laborando com honestidade e legalmente num Portugal de tradição hospitaleira.
Pelo tamanho do país Portugal, se as autoridades trabalhassem com eficiência, quadros e recusos necessários, os lesgiladores atualizassem a arcaica legislação penal, o judiciário agilizasse decisões e o governo investisse como deveria com objetivos sociais e não de aparência, modernizando inclusivé orgãos de segurança, tal não deveria acontecer com a dimensão que se apresenta... Lamentávelmente é esta a realidade quando a solução(?) para repôr a economia nos trilhos, "caminhando" na contra-mão do que acontece nos países desenvolvidos, é "cortar" sem dó ou pena, na saúde, educação, e segurança do povo português.
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""Jovens do crime-organizado brasileiro se instalam em Portugal.
Segundo a RTP, os jovens criminosos têm um hino no YouTube e a maioria está em Portugal de maneira ilegal.
Brasília - Jovens provenientes das favelas brasileiras organizaram, na zona de Setúbal, o Primeiro Comando de Portugal (PCP), uma réplica do Primeiro Comando da Capital, uma organização de criminosos criada no Brasil que alegadamente servia para defender os direitos de cidadãos presos. Os componente do PCP fazem da violência o seu modo de vida, segundo a RTP.
Eles utilizam a Internet como principal meio de comunicação, onde têm um hino no YouTube e a maioria está em Portugal de maneira ilegal. Um dos componentes do Primeiro Comando de Portugal é Edivaldo Rodrigues, de 20 anos, que em agosto, num assalto a uma ourivesaria no centro da cidade de Setúbal, matou o o proprietário da loja. Foi depois detido pela Polícia Judiciária. Questionado sobre a notícia da criação do Primeiro Comando de Portugal, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, evitou referir-se diretamente sobre este caso, mas adiantou que "há processos criminais em curso que naturalmente estão em segredo de justiça". "Como sabem, a criminalidade organizada é em geral competência da Polícia Judiciária", acrescentou o ministro. "Eu não falo sobre processos que estão sendo conduzidos por autoridades judiciárias com a colaboração dos orgãos de polícia criminal e, neste caso, da Polícia Judiciária, que tem competência reservada".""
- Portugal Digital - 19/09/08 - Link acima.

5/01/08

O crime vai fazendo escola em Moçambique...

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui)
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Moçambique: Criminalidade subiu em 2007 - Maputo, 30/04 - Moçambique registou no ano passado 41.902 casos de criminalidade, contra 36.257 do ano anterior, um aumento de 5.645 crimes comparativamente a 2006, disse terça-feira o Procurador-Geral da República (PGR) de Moçambique, Augusto Paulino. Falando no parlamento moçambicano, durante a apresentação do seu relatório anual, Augusto Paulino indicou que a cidade de Maputo, com uma incidência criminal de 30 por cento e a província de Maputo, com 12 por cento, são as regiões do país onde no ano passado a prática de actos criminosos se caracterizou pelo recurso à violência, com base no uso de armas brancas. Segundo o magistrado, a cidade e província de Maputo "continuam a registar os maiores índices de crimes violentos", tendo havido uma subida dos crimes contra as pessoas em 28 por cento e 18 por cento, respectivamente. Em 2007, a cidade de Maputo registou uma subida acentuada de 2.129 casos de delitos contra a ordem e tranquilidade públicas, contra 302 casos do género no último ano. As províncias de Niassa (norte) e Manica (centro) foram, entretanto, as que registaram no ano transacto os índices mais baixos de crimes, com três e quatro por cento cada. O PGR apontou, contudo, que no início deste ano, a província de Manica registou uma dezena de casos de linchamentos de que resultaram oito óbitos e nove feridos, e assinalou também 12 mortes na província de Sofala, centro do país. "A cidade de Maputo e as províncias de Nampula, Maputo e Sofala registaram mais casos de crimes contra a propriedade, enquanto Manica e Cabo Delgado registaram índices mais baixos", disse Paulino, denunciando que país tem vindo a registar "novas manifestações de criminalidade". "Existem situações anti-sociais graves que constituem condutas desviantes não tipificadas na nossa lei penal", afirmou o magistrado, citando como exemplo o caso de "canibalismo e profanação de túmulos" reportados no ano passado em Manica. "Ao longo do ano de 2007, foi reportado um caso de canibalismo e profanação de túmulos na província de Manica, onde um cidadão violava túmulos para retirar cadáveres, de preferência de crianças, para consumo humano", lembrou. "Não parece ser fenómeno generalizado. No entanto, são recomendáveis estudos por especialistas para a determinação das causas, condições, motivações e medidas a adoptar por parte da Procuradoria-Geral da República, o que nos propomos a realizar", acrescentou. O PGR denunciou ainda a tendência crescente da prática de linchamentos nas províncias de Sofala, Manica, Gaza e Maputo e cidade de Maputo, onde só este ano se constataram 19 casos, contra 31 do ano passado registados em todo o país. "De Janeiro de 2007 a 18 de Março de 2008, na província de Sofala registaram-se 33 caso de linchamentos, que resultaram em 14 óbitos e 24 supostos criminosos foram salvos pela intervenção da Polícia da República de Moçambique", disse Paulino, indicando que dos linchamentos deste ano, foram autuados 13 processos em instrução preparatória com 15 arguidos presos. O PGR recordou ainda que, no ano passado, o Ministério Público instaurou 436 processos-crime pela prática dos crimes de tráfico e consumo ilícito de estupefacientes e de substâncias tranquilizantes, contra 363 casos em 2006. Segundo aquele responsável, parte dos crimes cometidos em Moçambique deve-se também às crenças de feitiçarias, que já levaram a morte de supostos larápios e de cidadãos que cometeram crimes de ofensas corporais e homicídio qualificado. Um dos processos nas mãos da PGR "está relacionado com os incidentes de Pemba-Metuge (Cabo Delgado), em que um dos arguidos é médico tradicional que se deslocava de um ponto ao outro em busca de alegados feiticeiros, tendo sido indiciado pelos crimes de ofensas corporais, homicídio qualificado na forma frustrada e cárcere privado", referiu.

10/02/07

Os países em desenvolvimento e a criminalidade urbana.

Medo da criminalidade urbana cria mais divisão social, diz ONU.
LONDRES (Reuters) - A criminalidade está aumentando nas metrópoles dos países em desenvolvimento, mas a sensação de insegurança das pessoas supera a realidade, e o problema provoca ainda mais divisões sociais, disse na segunda-feira uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
Embora 60 por cento dos moradores de cidades de países em desenvolvimento tenham sido vítimas de crimes nos últimos cinco anos, o medo geral de sofrer um ataque criminal (ou terrorista) é desproporcional em relação ao atual nível da violência, de acordo com o relatório anual da agência Habitat-ONU.
Isso leva autoridades e população a darem muito mais ênfase à segurança pessoal do que o necessário, provocando -- literalmente -- a construção de muros entre os que têm posses e os que não têm.
"As percepções são piores que a realidade", disse a diretora-executiva da Habitat-ONU, Anna Tibaijuka. "Vai ser difícil, senão impossível, gerar desenvolvimento sustentável se as pessoas estão assustadas. Não podemos ter uma civilização que vive com medo. Temos de encontrar formas de construir sociedades mais confiantes", afirmou.
O relatório, programado para coincidir com o Dia Mundial do Habitat, diz que a pobreza, a precariedade da posse fundiária, a exclusão social, o mau planejamento e a corrupção estão na raiz do problema no mundo todo.
Os governos, diz o texto, precisam dar atenção urgente a todas essas áreas, sob risco de enfrentarem uma explosão social.
E as coisas estão piorando, já que neste ano a população urbana mundial deve superar a rural -- até 2050, dois terços da população mundial devem ser urbanos.
Desastres naturais e provocados pelo homem estão agravando os problemas, de modo que as mudanças de clima devem ampliar a pressão sobre as autoridades, alerta o relatório.
"A África será a mais afetada pelas mudanças climáticas...e precisa urgentemente construir uma resistência a desastres naturais", afirmou Tibaijuka.
Já há mais de 1 bilhão de favelados no mundo (um terço da população urbana), principalmente em países pobres. Muitas das grandes cidades do planeta ficam à beira-mar, e por isso são particularmente ameaçadas pelo aumento do nível dos mares, em consequência do aquecimento.
A criminalidade parece especialmente preocupante nas grandes cidades da América Latina (onde 80 por cento da população é urbana) e da África (40 por cento de população urbana), segundo o relatório.
"A violência urbana destrói o capital social dos pobres. A insegurança afeta os pobres mais intensamente, rompe os laços socioculturais e impede a mobilidade social, contribuindo, portanto, com o desenvolvimento de guetos urbanos", destacou Tibaijuka.
Jeremy Lovell - Reuters, Segunda-feira 1 de Outubro, 2007 11:49 GMT