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10/07/08

Crise financeira global: Explicação de brasileiro para americano entender...

O sistema financeiro globalizado vai, apavorado, derrubando bolsas e aterrorizando poupadores pelo mundo todo com a crise originária lá dos Estados Unidos que se veio agravando nos últimos meses e poderá gerar recessão profunda e prolongada nas economias ocidentais.

Com isso e simplificando, a actividade económica diminuirá e as pessoas e empresas não terão dinheiro suficiente para gastar nem para investir além de que os Estados Unidos espelham uma deterioração crescente do mercado, que pressionará economias emergentes, forçará a alta de taxas de juros, a inadimplência, o empobrecimento das famílias e empresas por consequência também do desaparecimento do crédito acessível e barato.

Entretanto, apesar de todas as distorções e divergências quanto ao tema, vão-se tentando, nas altas esferas financeiras mundiais, soluções e medidas para ajudar grandes instituições financeiras abaladas e sanear e pacificar os mercados. O que, crente pessoalmente que melhores dias virão, poderá levar ainda algum tempo...

E, apesar do assunto ser sério e preocupante aparece sempre, na hora do "vamos rir para não chorar" a capacidade humurística "tupiniquim" que nos leva a ler "pérolas" como esta, recebida hà pouco por e.mail:

""Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou gerou a crise americana, segue breve relato económico para leigo entender... É assim:

O "seu" Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.

Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do "seu" Biu, um ousado administrador formado em curso de "emibiêi", decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o "pindura" (dívida) dos pinguços como garantia.

Uns seis "zécutivos" de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do "seu" Biu).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do "seu" Biu vai à falência.

E toda a cadeia "sifu... ..."!

Viu... é muito simples...!!! ""

Pois é, ria para não "trucidar" o autor !!! ""