É o vento.
O vento vivo e claro
que percorre e não prende
o corpo nu das árvores.
É o vento.
O vento que se inclina
junto às portas fechadas
e tateia as vidraças
com longos dedos de ágata.
É o vento.
O vento que se humilha
- e partirá tão só
como à chegada.
- Glória de Sant'Anna, “Um Denso Azul Silêncio”.
Seria hoje o dia de seu aniversário.
ResponderEliminarUm beijo amigo,
Inez
E faria hoje 85 anos...
ResponderEliminarBonita homenagem à autora. Lindo o poema.
ResponderEliminarAbraço.