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8/14/07

Moçambique - Pesquisas de petróleo !

Resultados de pesquisas de petróleo são encorajadores, afirma governo de Moçambique.
Maputo, Moçambique, 13 Ago - O governo moçambicano anunciou sexta-feira “resultados encorajadores e de confiança” nas pesquisas de petróleo, que reforçam a intenção de assinar mais acordos de prospecção até finais deste ano. O optimismo de Maputo em relação às operações de pesquisa de petróleo já em curso foi manifestado aos jornalistas pelo presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleo de Moçambique, Arsénio Mabote, à margem de um encontro com representantes da indústria petrolífera em Moçambique. “Os dados até ao momento recolhidos pelas pesquisas em curso são encorajadores e dão-nos confiança. Precisamos de tempo, paciência e persistência”, sublinhou Mabote. Dez empresas, na maioria, transnacionais, estão actualmente envolvidas na prospecção de petróleo na Bacia de Moçambique, que compreende uma parte do Rio Rovuma, norte de Moçambique, até à fronteira, a sul, com a África do Sul, e na Bacia do Rovuma, que inclui as províncias de Cabo Delgado e Nampula, norte, bem como Sofala, centro. Na base dessa forte expectativa, está a existência de grandes reservas de gás e de outros hidrocarbonetos no país, que são indícios importantes da ocorrência de petróleo, sustentou o presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleo de Moçambique. Mas as empresas envolvidas na prospecção de petróleo consideram que os dados sísmicos disponíveis até à data não são suficientes para sustentar a decisão onerosa de abrir poços nas áreas concedidas. No caso concreto da Bacia do Rovuma, sabe-se que os dados sísmicos disponíveis permitem fazer analogias com outras regiões do mundo onde há ocorrência de petróleo, para inferir que, naquela zona também se pode explorar aquele hidrocarboneto. “Na verdade, há indicações de que o sistema petrolífero do Rovuma funciona. Por exemplo, na zona próxima do Pemba Beach Hotel nota-se que há asfalto, o que é um indicador muito forte. O ponto, agora, é saber onde é que ele ocorre e em que quantidades" disse um dos oradores, em representação das companhias presentes no encontro, onde foram ouvidas intervenções da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, Petronas, Norsk Hydro e Anadarko.