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12/06/08

Diversificando - História do porto de Santos: o maior e mais importante da América Latina!

Praia do Consulado em 1882. Tela de Benedito Calixto. Clique no link para visualizar melhor a tela e ler o texto completo.

As hoje jovens nações de língua portuguesa entre as quais englobo Moçambique, muitas vezes no afã "revolucionário" de se libertarem das sombras de seu passado colonial vão cometendo irresponsável e parcialmente o lapso imperdoável de desprezarem e até ajudarem a delapidar a História e a imagem de figuras fundamentais que deram origem a burgos hoje cidades basilares dessas nações. O que, felizmente, não vem acontecendo com o promissor e fraterno país Brasil, de povo multiracial, alegre, criativo, generoso e orgulhoso de seu passado e laços com Portugal.

Inspirado em post da santista Néia Costa trago para aqui algumas informações históricas cativantes e importantes sobre o porto de Santos/Brasil, o maior da América do Sul, peça chave para a economia do Brasil, surgido em 1531 quando o fidalgo e explorador português Brás Cubas fundou a bela e litorânea cidade de Santos.

Eis uma pequena parte do que leio no portal "Novo Milénio-História do porto de Santos":

"""Logo após a fundação (por Martim Afonso de Souza) da cidade de São Vicente, cellula mater da nacionalidade, Brás Cubas foi procurar um ponto mais abrigado na atual costa paulista para a atracação das caravelas. E fundou Santos, do outro lado da ilha de São Vicente, vislumbrando no estuário santista, onde se fixou, o porto ideal. Estava certo: séculos depois, ali se instalou o maior porto latino-americano de carga geral.

Desde cedo, o Brasil se preocupou com a navegação, bem como com a construção de portos, para as necessidades do seu comércio, devendo-se porém à Carta Régia de 28 de janeiro de 1808, do príncipe-regente D. João VI, a abertura dos portos do Brasil para o comércio exterior com as nações amigas.

Na verdade, a Inglaterra – que então dominava o comércio marítimo e começava a controlar a economia mundial, num papel parecido com o que Estados Unidos da América e o Japão têm em relação à moderna economia internacional.

A partir do ato de 1808, as margens das baías e angras próximas aos povoamentos que se desenvolviam passaram a receber navios que carregavam e descarregavam as mercadorias, em operações rudimentares e morosas, servindo-se de pontes de madeira, de caráter precário e sem segurança (os trapiches).

Com a abertura dos portos ordenada em 1808 por D. João VI, as relações comerciais e a navegação de cabotagem da antiga Capitania de São Vicente foram ampliadas, ocorreu o desenvolvimento dos engenhos e das plantações: o açúcar era então a base da movimentação portuária (as capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as grandes produtoras de açúcar do Brasil Colonial).

Até o início da terceira década do século XVI, os navios fundeavam no ancoradouro onde o rio Santo Amaro desemboca, no canal de Barra Grande. Foi o fundador de Santos, Brás Cubas, que percebeu os inconvenientes que nisso havia para os embarcadiços, e resolveu criar outro porto no lado oposto a Santo Amaro, comprando para isso terras na orla oriental do córrego de São Jerônimo, pertencentes a Pascoal Fernandes e Domingos Pires. Nessa área, que compreende o Outeiro de Santa Catarina, marco da fundação de Santos, foi criado por Brás Cubas o porto que serviu de núcleo à nascente povoação, aproveitando o amplo estuário entre as ilhas de São Vicente (onde se localizam as cidades de Santos e São Vicente) e de Santo Amaro (onde fica Guarujá), que oferecia boa proteção aos navios.

Santos e a economia paulista – Definir se foi o desenvolvimento econômico paulista que determinou o crescimento do porto, ou se foi a influência de um porto em local bastante favorável que provocou o progresso da economia regional, toca às raias da célebre questão sobre quem surgiu primeiro, o ovo ou a galinha. O fato é que o desenvolvimento do porto de Santos está intimamente ligado à expansão econômica regional, acompanhando-a desde os tempos áureos do comércio cafeeiro até o momento atual, através da importação dos insumos básicos para a indústria e da exportação dos manufaturados.

E o porto, desde o tempo em que nem poderia ser assim chamado, séculos atrás, sempre refletiu as condições econômicas da região circundante. Assim, no período colonial, ocupou por muito tempo uma posição bem secundária em comparação aos demais portos brasileiros, tanto na importação como na exportação de mercadorias, como conseqüência da pequena expressão econômica de São Paulo naquele período. Segundo dados referentes a 1796, as mercadorias exportadas por Santos para a metrópole portuguesa correspondiam a somente 0,4% do total exportado pelas colônias. Já o Rio de Janeiro participava com 27%, a Bahia com 29% e Pernambuco com 16%. Na importação, Santos detinha 0,6% do total vindo da metrópole; o Rio de Janeiro, 32%; Bahia, 27% e Pernambuco 18%.

Até então, o comércio com Santo André da Borda do Campo e com a recém-fundada São Paulo de Piratininga fazia-se partindo do estuário, navegando-se em canoas pelos braços de rio que cortam a região, subindo pela Serra do Mar em lombo de burro e enfim atravessando as matas nevoentas do planalto paulista."""... ...

  • Acompanhe quase tudo sobre a História do Porto de Santos em trabalho de Carlos Pimentel Santos - aqui!

Um video: Porto de Santos - História.


(Evite sobreposição de sons "desligando" o player ativo localizado no menu deste blogue, lado direito.)

Acrescento que Santos hoje, depois de um período nebuloso ainda não muito distante de péssimas administrações municipais voltadas para o populismo ineficiente, está retomando gradativa mas firmemente sua importância onde se harmoniza história, cultura, turismo, desenvolvimento e qualidade de vida. E isso se deve imenso a seu porto, às recentes e promissoras reservas de pétróleo descobertas em sua bacia marítima e à administração municipal do jovem e dinâmico prefeito João Paulo Tavares Papa.

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10/06/08

Jardim de Santos no Guinness World Records e o respeito dedicado aos idosos dessa bela cidade...

(Clique na imagem para ampliar - Imagem original do site da Prefeitura Municipal de Santos)

A cidade de Santos localizada no estado de São Paulo - Brasil e pela qual mantemos um carinho todo especial é falada não só por seu porto de mar - o maior da América Latina, pelas consideráveis reservas petroliferas descobertas em sua bacia (bacia de Santos), pelo tradicional Santos Futebol Clube, por artistas como António Ney Latorraca, Nuno Leal Maia (entre outros), e futebolistas famosos como Robinho e o lendário rei Péle que tantas alegrias proporcionaram (e ainda vão proporcionando) aos amantes do futebol no Brasil e no Mundo. É que, ao lermos há momentos o blogue da cativante santista Néia Costa "Dicas de Santos" atraíram-nos a atenção dois post's que decidimos divulgar. O primeiro refere-se ao imenso e famoso Jardim da Orla de Santos:

""O Jardim da Orla da Praia de Santos, idealizado em 1914 e reconhecido pelo Guinness World Records (edição de 2001), como o maior jardim frontal de praia em extensão do mundo, conta com 218.800 m2 de área ou 716 canteiros de:
  • árvores, como: Palmeiras de pequeno e médio porte; e
  • 77 espécies de flores do tipo: lírios (amarelo e brancos) biris (vermelhos) e crisântemos (branco, amarelo e mesclados).

O Jardim arremata toda faixa de areia, da praia José Menino até a Ponta da Praia."" São 5.335 metros de extensão distribuídos ao longo de sete quilômetros de praias. Lembrando um tapete colorido, o considerado maior jardim urbano de orla marítima do mundo é enfeitado, segundo o site da Prefeitura Municipal de Santos (onde encontrará diversas imagens), por biris (flores vermelhas), lírios (amarelos), crinuns (brancos), margaridas e coleus. Todas do tipo perene, ou seja, mais resistentes ao clima da região, que apresenta umidade, salinidade e vento. Essa característica permite que o jardim esteja florido por mais tempo durante o ano. Para manter o conjunto de mais de 100 espécies de flores, plantas e palmeiras em perfeito estado, uma equipe de 38 jardineiros da Prefeitura cuida diáriamente, adubando e refazendo canteiros. Um trabalho artesanal, já que cada espécie pede cuidados diferenciados.

O segundo post da Néia e que poderá ser útil a quem nos lê por esse mundo de lingua portuguesa europeu e africano, menciona, também do site da Prefeitura Municipal de Santos, o "Manual de Cuidadores do Idoso" publicação criada com a intenção de proporcionar melhor qualidade de vida aos idosos de Santos através daqueles que deles cuidam. E, a edilidade santista também disponibiliza o "Manual de Saúde do Idoso" que complementa uma série diversificada, generosa de atitudes, cuidados e atividades gratuítas (médicas e de lazer) fundamentais para que os "Jovens" da Terceira Idade da apelidada e turistica "baixada santista" usufruam com saúde de um quotidiano feliz numa das mais bonitas e antigas cidades do Brasil. Exemplo que poderá ser seguido em outros recantos.

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