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10/30/08

Ecos do Brasil - Um site para combater o desemprego.

Um exemplo a seguir no mundo lusófono:

""O Ministério do Trabalho e Emprego brasileiro criou um site para facilitar a pesquisa de empregos no país. A página surge no portal do organismo e reúne dados sobre todas as entidades relacionadas com a área do trabalho e emprego registadas no Sistema Nacional de Emprego (Sine). Este site permite pesquisar as entidades por região, mostrando num mapa as informações mais detalhadas. Além de um motor de busca sobre as entidades, o ministério resolveu criar um site com links de vagas de empregos.""
- iGOV Central, 30/10/08.

8/19/08

Ecos da Imprensa lusa: NORTE DE PORTUGAL - A REGIÃO MAIS POBRE DA EUROPA!

(Clique na imagem para ampliar)
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Sem comentários adicionais longos já que o texto do Diário de Notícias-Portugal é bem claro sobre a situação de empobrecimento da sociedade portuguesa em geral e principalmente do sempre esquecido Norte de Portugal. Tristemente é este O PORTUGAL QUE LISBOA (governo) IGNORA e onde existem milhares de reformados e pensionistas, velhos, doentes, que são obrigados a sobreviver com míseros 300,00 euros ou menos por mês (valor abaixo do também baixo, a nivel europeu e mundial, salário mínimo nacional) que mal dão para as despesas médicas e medicamentosas, quanto mais para se alimentarem e tentarem sorrir...!!!!
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NORTE DE PORTUGAL - A REGIÃO MAIS POBRE DA EUROPA!
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"O Norte trabalha e Lisboa consome". Esta frase já passou para o baú da história. As cifras não enganam: nos primeiros cinco anos da década, a riqueza produzida no país aumentou 22%. Ao mesmo tempo, no Norte, entre o Douro e o Minho, incluindo Trás-os-Montes, a riqueza cresceu apenas 18,7%, enquanto no Alentejo expandia-se 21,8%. O Norte do país pode trabalhar muito, mas e os rendimentos - salários, rendas e pensões - aumentaram na mesma proporção.
Os dados oficiais parecem castigar as gentes do Norte. Em 2006, em rendimentos anuais (ordenados, rendas) cada nortenho auferia 7307 euros, em média, de acordo com os inquéritos aos rendimentos familiares do INE. Ou seja, no final do ano, cada nortenho levava menos 1483 euros, em relação à média ostentada pelo cidadão nacional. Até mesmo os alentejanos - por norma, associados à "pobreza" - ganhavam mais do que os nortenhos: 7390 euros anuais. Mas, em termos de ganhos, diz a estatística, a diferença para a Grande Lisboa é abismal. É que o típico lisboeta ganha mais 4355 euros do que o nortenho. Prejudicados nos ganhos, os nortenhos são, também, "mal-tratados" quanto aos subsídios sociais. Em média nacional, os pensionistas recebem 4006 euros anuais - dados de 2007 - mas os nortenhos são os últimos na cadeia da solidariedade nacional: recebem apenas 3187 euros, o que pode ser explicado pela pirâmide populacional. Um último dado: em 2007, a pensão média nacional de velhice era de 359 euros, mas em Braga a pensão média não passava dos 316 euros. E, se no Porto o pecúlio atingia os 390 euros, já em Lisboa tocava os 463 euros. Até mesmo o flagelo social mais temido não perdoa as gentes do Norte. Entre 2000 e 2007, o desemprego em Portugal aumentou 118%. Mas, mais uma vez as estatísticas oficiais são cruéis para a zona Norte. Entre o Douro e o Minho o exército sem emprego aumentou 145%, só ultrapassado pelo crescimento no Centro, entre o Tejo e o Douro: 174,6%. E, a demonstrar que em Lisboa pode existirem mais oportunidades no mercado laboral, o desemprego aumentou "apenas" 77,6% .Em 2005, o Norte de Portugal era a região da UE a 25 com o mais baixo índice de rendimento por habitante. A riqueza (PIB), medido em termos de poder de compra, representava 57,4% da média da UE. Lisboa, para o mesmo ano, detinha um PIB per capita de 104,3% da média da União.
- In "DNOnLine", 19/08/08.
  • Um post deste blogue de Outubro/2007 sobre a pobreza em Portugal - Aqui!

7/05/08

Portugal - Obras faraónicas num País pobre, sem saúde nem empregos.

Assim li no site da da TVI: - Surpreendentes ou talvez não, são os resultados de uma sondagem TVI/ Intercampus sobre as grandes obras públicas do País. Por exemplo, fique a saber que 47,3% dos inquiridos não concorda com o programa de grandes obras públicas lançado pelo Governo. Quanto às motivações para tantas e tantas obras, os portugueses têm algumas ideias: 41,9% dos inquiridos respondeu que as obras servem para satisfazer grupos de interesses.
Aeroporto, TGV, auto-estradas e barragens: os portugueses dizem maioritariamente não ao programa de grandes obras públicas do Executivo. Com excepção feita à região da Grande Lisboa, 47,3% dos inquiridos considera não serem necessárias mais grandes obras para o País.
E para quem diz que já basta de grandes obras, o dinheiro devia ser investido noutras áreas. A esmagadora maioria (58,8%) considera que esse dinheiro seria melhor empregue na Saúde. Já 20,1% dos inquiridos prefere ver o investimento canalizado para reformas na área da Segurança Social, enquanto 12% acredita ser na Educação que o dinheiro faz mais falta. Justiça, Forças de Segurança e Ambiente são as áreas menos referidas pelos inquiridos.
O investimento nas grandes obras públicas já está previsto e, para 39,3% dos inquiridos, a economia nacional vai piorar com o esforço financeiro. Opinião contrária tem quase um terço: 31,3% acredita que o investimento vai ter efeitos positivos na economia. Apenas 23,1% é da opinião que tudo vai ficar na mesma.
Quanto às razões que estão por trás destes investimentos, 41,9% dos inquiridos diz que as obras vão avançar fundamentalmente para satisfazer grupos de interesse. Para a esmagadora maioria não será surpresa se houver derrapagens orçamentais: 56,9% respondeu que no fim os custos vão ficar muito acima do previsto, contra apenas 4,5% que acredita que as contas vão bater certas no final.
À pergunta «Quem ganha mais com as grandes obras?» 47,1% aponta o dedo às empresas de obras públicas., 33,1% acredita ser a banca quem mais vai beneficiar contra apenas 10,1% dos inquiridos que considera ser o País que fica a ganhar. Para a esmagadora maioria, 54,6%, as grandes obras vão dar emprego aos imigrantes, contra os 30,1% que são da opinião que os portugueses vão ter mais oportunidades de emprego.
No que toca às várias opções para as ligações da alta velocidade, 48,3% é da opinião que a ligação Lisboa-Madrid é prioritária, enquanto que 25,8 % dos entrevistados considera prioritária a ligação Lisboa-Porto.
À pergunta sobre a necessidade de um novo aeroporto em Lisboa, a maioria acha que deve ser construído. Isto apesar dos resultados serem diferentes no Norte de Portugal, onde há mais quem não concorde com o investimento.
Quanto ao aeroporto da Portela, a esmagadora maioria discorda do encerramento, mas se for esse o destino do actual aeroporto, 91,8% dos inquiridos defende que os terrenos devem ser utilizados para espaços públicos.
- 2008-07-04 21:18-Sondagem TVI/Intercampus.