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12/18/07

PORTUGAL - O "negócio" é fazer filhos... ...mas só em Vimioso !

NATALIDADE DUPLICA EM VIMIOSO-PORTUGAL.
«Duplicou a natalidade no concelho de Vimioso. Este ano foi registado um acréscimo de nascimentos em cerca de 50% relativamente a 2006. A Câmara Municipal de Vimioso, foi a primeira do país a criar um incentivo financeiro ao nascimento de crianças atribuindo 500 euros por cada bebé nascido no concelho.
O autarca de Vimioso não vê este incentivo como um contributo para o aumento da natalidade, mas sim como “um prémio para as mães que ainda resistem em viver no concelho de Vimioso” refere José Rodrigues.
O autarca espera, nos próximos anos, poder aumentar o valor monetário do incentivo “quando o município tiver mais receitas”.
Na próxima segunda-feira, a câmara vai atribuir os montantes durante a cerimónia de entrega dos prémios do Concurso de Fotografia Bebé do Ano 2007.
São 30 crianças que este ano participam no evento que terá também uma sessão de educação subordinada ao tema, “Cuidados de Saúde na 1º Infância”.
500 euros por cada bebé nascido, um incentivo autárquico que se insere no âmbito de uma estratégia de desenvolvimento local levada a cabo pela Câmara Municipal de Vimioso.»

10/27/07

Pemba: Professor obriga alunos a construír casa.

Um professor da Escola Secundária 16 de Junho, na cidade de Pemba, está a construir a sua residência usando como mão-de-obra dos seus alunos num acto que deixa revoltados os pais dos estudantes que contaram a história ao “Notícias”.
Conhecido simplesmente por Dalove, o professor de língua inglesa, serve-se, durante os fins-de-semana, dos seus alunos para transportar areia e outros materiais de construção com os quais pretende erguer a sua casa.
Para confirmar os factos, a nossa reportagem deslocou-se ao local onde foi encontrar os alunos em pleno trabalho de transporte de areia, em sacos de cinquenta quilogramas, que é extraída a meio quilómetro do bairro de Novine, onde está a ser erguida a casa.
“Somos das turmas 3 e 4 da oitava classe, mas também conhecemos colegas de outras salas no período da manhã que têm vindo fazer esse trabalho”, informam os alunos.
Acrescentaram que aceitam fazer esse trabalho, sem conhecimento dos pais, convictos que daí pode resultar um benefício em forma de aproveitamento escolar.
“Ele promete-nos notas, mas noutros casos ameaça-nos com faltas disciplinares quando não comparecemos para fazer o trabalho dele, daí a nossa presença”, justificaram.
Facto caricato é que no terreno onde decorrem as actividades não se encontra sequer nenhuma aluna do sexo femenino, situação interpretada pelos rapazes com um acto de discriminação.
Contactado o professor Dalove não desmentiu nem confirmou os factos, tendo declinado pronunciar-se com alguma profundidade sobre o caso, alegadando que só poderia falar na presença do seu director.
“Eu gostaria de falar na presença do meu director ou da direcção da escola” disse, prometendo, em seguida, que iria buscar o responsável máximo da instituição, só que debalde, porque nunca mais voltou e foram infrutíferas as nossas tentativas de o localizar telefonicamente.
Entretanto, o director da “16 de Junho”, Jone Nanguida afirmou que acabava de tomar conhecimento dos factos connosco e lamentou que tal estivesse a acontecer nos termos em que os alunos contam dizendo de seguida, que se a história for real uma acção disciplinar será movida contra o professor.
Maputo, Sábado, 27 de Outubro de 2007:: Notícias