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4/09/09

REINATA SADIMBA: De Mueda para o mundo!

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui)

Diz acertadamente o "Notícias"/Maputo de hoje:

Reinata Sadimba: rejuvenescendo sempre - É uma das faces mais visíveis do cenário artístico moçambicano. Com obras cerâmico-escultóricas que já roçaram as mais prestigiadas galerias de Moçambique, de África e do resto do mundo. Reinata Sadimba, à medida da aldeia de Nimu, no Planalto de Mueda.

Reinata Sadimba voltou recentemente ao Centro Cultural Brasil-Moçambique (CCBM), palco que ela conhece com todos os detalhes, devido às inúmeras vezes que por lá passou.

Na galeria Djanira daquele centro cultural, ela tem patente a sua exposição individual “Rejuvenescer”, formada por cerca de 30 obras de esculturas em cerâmica. Todas talhadas com base na técnica de terracota.

No seu mais recente trabalho artístico, Reinata Sadimba faz uma incessante busca pelo inovativo e transfigura uma acção que se situava somente na cerâmica para trazer uma dimensão mais escultórica. Embora não se separe dos traços e das texturas que caracterizam os seus trabalhos artísticos.

Do ponto de vista temático, nesta exposição, a conceituada artista plástica nos apresenta um discurso social mais feminista. Não se trata de um feminismo exacerbado. Não. Mas, é uma acção discursiva que se centra mais nas relações sociais que dizem respeito à mulher. “Rejuvenescer” também é uma espécie de estrondosa ovação à mulher, aos seus feitos. Mas, também àquilo que ela procura fazer na sociedade e não consegue. E ainda dos seus sucessos, dos seus anseios e das suas realizações. O seu quotidiano.

Mas também “Rejuvenescer” tem a força de ser uma gazua que se lança àqueles que fazem da mulher um escafandro.

Dando uma vista de olhos vemos, nos títulos, que Reinata nos dá que estão lá patentes as sugestões dos problemas sociais que se vive, mas também estão as suas inquietações.

Assim, obras como “Pancada”, “O Arrependido”, ou ainda “Mulher Abandonada” são alguns dos exemplos, dentre vários que podem ser citados.

Uma verdadeira referência nacional e internacional, Reinata Sadimba é uma figura incontornável no panorama artístico nacional, com trabalhos de uma qualidade ímpar e que encerram aspectos de ordem tradicional, social e os comportamentos humanos nas suas variadas multiplicidades.

Reinata Sadimba começou a sua trajectória com o barro pela cerâmica utilitária e quando já estava madura na manipulação deste material e do forno, e também como mulher batalhadora e sofrida, resolveu enveredar pela escultura.

Tendo como base artística a cultura maconde, que, como se sabe, é tradicionalmente rica em escultura em madeira, sobretudo em pau preto, ela vem, por isso, dar uma mais valia exraordinária à arte do planalto dos macondes e ao país, não só pelo figurativo que imprime às suas obras, mas também por romper com uma tradição artística em que a mulher apenas trabalhava o utilitário.

Com obras em museus da Inglaterra e dos Estados Unidos, e com exposições já efectuadas em muitos países africanos, europeus e do mundo, Reinata quer com esta individual mostrar mais uma vez o seu valor artístico.
- Francisco Manjate, Maputo, Quinta-Feira, 9 de Abril de 2009:: Notícias.

  • Reinata Perve Galeria - Aqui!

Reinata Sadimba nasceu em 1945 na aldeia de Nemu, Moçambique. Filha de agricultores, recebeu a educação tradicional dos Makondes que incluia o fabrico de utensílios em barro. Apesar dos makondes atribuirem o papel preponderante na sociedade às mulheres, em Moçambique, e também na Tanzânia, a escultura é ainda um "trabalho de homens". É provavelmente por esse facto que poucos levaram a sério o trabalho de Reinata no início.
No entanto, em 1975 ela inicia uma transformação profunda das suas cerâmicas tornando-se conhecida pelas suas formas fantásticas e estranhas. Reinata Sadimba é hoje considerada uma das mais importantes mulhes artistas de todo o continente africano.
Recebeu inúmeros prémios e distinções pelo seu trabalho na Bélgica, Suiça, Portugal e Dinamarca e o seu trabalho está representado em várias instituições como o Museu Nacional de Moçambique, o Museu de Etnologia de Lisboa ou a colecção de Arte Moderna da Culturgest e inúmeras colecções privadas em todo o mundo.

  • Outros post's deste blogue sobre Reinata Sadimba - Aqui!

2/03/08

A maKonde Reinata Sadhimba Passema e Inácio Matsinhe expôem em Lisboa.

Segundo o "Moçambique Para Todos" do macua Gil, acontece este mês exposição na galeria African Contemporary em Lisboa de Reinata Sadhimba (cerâmica escultórica) e Inácio Matsinhe (pintura, crâmica e escultura). Estará patente até ao final do mês.
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REINATA SADIMBA (Sadhimba) Passema (1945) (vêr obras disponíveis) - Reinata Sadimba nasceu em 1945 na aldeia de Nemu - planalto de Mueda e Província de Cabo Delgado, Moçambique.
Filha de agricultores, recebeu a educação tradicional dos Makondes que incluia o fabrico de utensílios em barro.
Apesar dos makondes atribuirem o papel preponderante na sociedade às mulheres, em Moçambique, e também na Tanzânia, a escultura é ainda um "trabalho de homens".
É provavelmente por esse facto que poucos levaram a sério o trabalho de Reinata no início.
No entanto, em 1975 ela inicia uma transformação profunda das suas cerâmicas tornando-se conhecida pelas suas formas fantásticas e estranhas.
Reinata Sadimba é hoje considerada uma das mais importantes mulheres artistas de todo o continente africano.
Recebeu inúmeros prémios e distinções pelo seu trabalho na Bélgica, Suiça, Portugal e Dinamarca e o seu trabalho está representado em várias instituições como o Museu Nacional de Moçambique, o Museu de Etnologia de Lisboa ou a colecção de Arte Moderna da Culturgest e inúmeras colecções privadas em todo o mundo. (fonte African Contemporary art gallery)
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INÁCIO MATSINHE (1945) (vêr obras disponíveis) - Inácio Matsinhe nasceu em Maxixe, Moçambique em 1945.
É um dos grandes nomes das artes plásticas Moçambicanas.
Fortemente ligado à sua terra natal, a sua pintura e cerâmica mostram geralmente cores vivas e quentes: encarnados, amarelos e azuis-cobalto mas também por vezes nostálgicas com amarelos e verdes.
Matsinhe frequenta ainda muito jovem, com 17 anos, a Escola de Artes Decorativas e em 1976 ganha a primeira de duas bolsas de estudo atribuidas pela Fundação Gulbenkian.
Esta oportunidade para estudar no exterior foi fundamental para a sua carreira.
Inácio Matsinhe começa por estudar técnica de ceramica na Pietro Vannucci Fine Arts Academy em Itália.
Em 1977 frequenta o Polytechnic Institute Sir John Cass - School of Arts em Londres e abre o seu atelier em Alfama, onde para além de formação, proporciona a outros artistas um espaço de exposições e encontros.
Matsinhe expõe regularmente desde os anos 60 em todo o mundo desde Portugal e Espanha ao Reino Unido (African Center-Londres) ou aos Estados Unidos (World Surrealist Exibition-Chicago).
O seu trabalho está representado em inúmeras colecções privadas mas talvez a sua obra mais emblemática seja o enorme painel de azulejos na Av. Gago Coutinho em Lisboa. (fonte African Contemporary Art Gallery)
  • African Contemporary Art Gallery - aqui !

7/01/07

Exposição ARTE MAKONDE NO SÉC. XXI: DESAFIOS/COLÓQUIO.

CONVITE
Inauguração
Exposição ARTE MAKONDE NO SÉC. XXI: DESAFIOS/COLÓQUIO
NTALUMA,
escultor
REINATA SADIMBA, ceramista
__________________________
DIA 6 DE JULHO às 18H30
Biblioteca Museu da República e Resistência
Rua Alberto de Sousa, nº 10 A - Lisboa
metro: ENTRECAMPOS
Nome - Fank Arroni Ntaluma
Data de nascimento - 25/08/1969
Naturalidade - Nanhagaia / Cabo Delgado
País -
Moçambique
Morada - Portugal
Formação - 1990/92 - Curso de Escultura no Museu de Etnologia de Nampula.
1997/2002 - Co-fundador e dirigente da Escolinha de Escultura Ntaluma em Maputo.
2003 - Monitor de escultura na Escola de Escultura Maconde / Associação Lusófona para o Desenvolvimento, Cultura e Integração em Lisboa.
Técnicas - Escultura em madeira.
Vive em Portugal desde 2002.

Nome - Reinata Sadimba
Data de nascimento - 1945
Naturalidade - Nemu / Mueda
País -
Moçambique
Morada - Maputo
Formação - Filha de camponeses recebeu a educação tradicional da etnia maconde, que inclui o fabrico de objectos utilitários em barro.
1993/95 - Participou em workshops em Maputo e Londres.
Técnicas - Cerâmica
Em 1972 durante a luta armada ingressa na Frelimo. Em 1980 emigra para a Tanzânia onde permanece até 1992, voltando então para Maputo.
Mais sobre arte makonde e sobre estes artistas de Cabo Delgado-Moçambique aqui

3/21/06

Reinata Sadimba e a Ndona makonde...



- No meu tempo as mulheres que não faziam tatuagem na cara não eram mulheres” - (Reinata Sadimba), - mas agora se alguém fizer isso eu bato”.

- A tatuagem “dinembo” ocupa a face. Circula-a, marca-a; A “ndona” (furo do lábio e da língua), afirma-a definitivamente. “Ninguém pode dizer que sou macua ou jauá”,
(Reinata Sadimba)



Link's :
-
Porto Amélia/Pemba - Quem são os Makonde ?
-
Porto Amélia/Pemba - A estatuária Makonde.
-
Reinata Sadimba no Ma-Schamba.
-
Reinata Sadimba - Mãos de escultura.