6/27/05
Rui Andrade Paes...de Pemba & Madonna
Atravesso o mar sempre azul e, lá mais ao norte de Moçambique, na costa oriental da África da esperança deixando para tráz a neblina das madrugadas do tempo, vou redescobrindo os contornos sensuais da musa da saudade e das eternas recordações de minha adolescência!
Interlúdio para a sensibilidade...
Descobri ao acaso na net e, aqui menciono:
"Assalto"
os livros que carrego estão dentro de mim, crescem comigo. caminho com os livros, cruzo e descruzo frases. apanho os títulos nos cascos das árvores. percorro as epígrafes nas pontes. encontro frases em degraus de casas. desdobro badanas nas portas. dislumbro metáforas no céu. vejo vírgulas nas esquinas. busco imagens nos olhares, nos gestos, nos rostos, de quem passa. leio a voz no vento. alcanço o parágrafo no prédio. contorno pontos de exclamações em rotundas. busco pontos finais em avenidas. espreito a poesia na janela. sigo o tempo em cada passo. caminho com todos eles, por entre tanta folha lida, há sempre uma frase, um verso, um poema que me assaltam no caminho.
Atravesso o mar sempre azul e, lá mais ao norte de Moçambique, na costa oriental da África da esperança deixando para tráz a neblina das madrugadas do tempo, vou redescobrindo os contornos sensuais da musa da saudade e das eternas recordações de minha adolescência!
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