De: "MANUEL ALBANO LOUREIRO"
Data: Qui Set 25, 2003 4:50 pm
Na sequência do que fui lendo...:
"...Dr. Alves - As latas não eram de óleo mas sim aquelas de café grandes que haviam antigamente.
Eram deligente e discretamente fornecidas pelo Sr. Nunes do A.Teixeira que também lhe vendia a solda com que eram soldadas após estarem cheias de "massa".
As latas não iam para o banco. Ficavam guardadas lá pela casa e algumas, consta-se, eram até enterradas. E não iam para o banco porque o Dr. Alves estava zangado com o BNU, único banco na altura, porque estes não lhe tinham emprestado dinheiro no início da sua actividade e quando se pretendeu estabelecer. Só mais tarde, quando o prof. Romão - lembram-se dele? - foi trabalhar para o banco, conseguiu, a muito custo convencer o Dr. Alves a abrir conta e depositar o seu dinheiro. Isto porque o prof. Romão usou de influência que lhe advinha de ser filho de um polícia que fora colega do Dr. Alves aqui em Portugal. Tudo se a memória do meu Pai não o atraiçoa.
Mais, também ajudou a esta decisão do Dr. Alves uma certa 'visita' de que foi alvo por parte dos amigos do alheio.
Mais, também ajudou a esta decisão do Dr. Alves uma certa 'visita' de que foi alvo por parte dos amigos do alheio.
O meu Pai foi então nomeado perito do Tribunal para avaliar os prejuízos do roubo.
Quando questionou o Dr. Alves sobre os montantes furtados, quase esperando uma resposta em número de latas, disse-lhe o farmacêutico em linguagem vernácula que espero me perdoem, referindo-se ao ladrão: "Esse filho da .... não precisa de trabalhar mais na vida!".
Claro que sobre valores, nada.
Claro que sobre valores, nada.
Fico-me por aqui que já vai longo - A. L."
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