A História de Moçambique está sendo escrita ainda...
Enaltecem-se feitos de heróis (de barro), de libertadores coloridos a sangue e morte destacando-se as máculas do colonialismo como sendo a única, exclusiva História. E muita inverdade e disparate se tenta ensinar aos jovens do Moçambique de agora.
Esquecem vergonhosamente a parte salutar da "herança colonial", aquela que permite e estrutura a nação Moçambicana do hoje.
No XicoNhoca (arquivo digital que recomendo) leio a história da célebre Rádio Clube de Moçambique, emissora que funcionou na então Lourenço Marques colonial e que era à época, em meu ver, uma das maiores e melhores fontes de informação, cultura e lazer de toda a África.
Em seu edíficio amplo e belo funciona hoje a Rádio Moçambique. Faz parte, afinal e naturalmente, da vasta e útil "herança colonial" que diversos revolucionários de meia-tijela, intelectualizados vaidosos, de palavra-fácil ou escrita venenosa, criticam e renegam, mas usam:
""Corria o ano de 1931 quando Augusto das Neves Gonçalves e Firmino Lopes Sarmento conceberam a idéia de criar em Lourenço Marques um posto de radiodifusão. Mas a tentativa não pode ir para diante. Uma outra, pouco tempo depois, também não encontrou eco na população, mal amadurecida, ainda, para realizar os grandes sonhos. Volvidos alguns meses, porém, aproveitando o regresso a Lourenço Marques de um dos seus dedicados amigos, Aniano Mendes Serra, puderam então Augusto das Neves Gonçalves, Alberto José de Morais e Firmino Lopes Sarmento formar com aquele um grupo de vontades fortes para vencer todas as resistências e aplanar todas as dificuldades. E a fundação de uma Emissora, que antes tinha sido inviável, teve enfim possibilidades de corporização.""
Leiam o texto integral sobre a Rádio Clube de Moçambique:
Não sei se recorda mas trabalhou no R.C.M uma senhora, Mª Engrácia da qual sou amiga e que muitas vezes me conta episódios passados em Moçambique
ResponderEliminarNão recordo Eduarda, porque vivia, ainda na plenitude de minha juventude, mais ao norte - Porto Amélia hoje Pemba, o que não permitia um contato próximo com o pessoal do RCM em Lourenço Marques. Mas acompanhávamos com atenção e orgulho as emissões dessa importante emissora (senão a mais importante ou quase em toda a África)e toda a sua programação de qualidade tanto em português como em inglês(B station), além de que ainda hoje, o velho Emissor Regional de Cabo Delgado em Pemba, é usado na independente e promissora nação Moçambique, assim como toda a estrutura do histórico Rádio Clube de Moçambique. Fazem parte afinal da tantas vezes renegada, difamada, mas útil e utilizada "herança colonial"...
ResponderEliminarAinda sobre essa Senhora que menciona e não recordo nem deva conhecer, creio e sugiro que a deva "escutar" com atenção e até registar se possível o que a mesma conta, pois é importante divulgar para os jovens do hoje e do amanhã, que desconhecem lamentável e irresponsávelmente a verdadeira história colonial portuguesa também em seu lado positivo e construtivo, já que, os "progressistas" e "heróis de barro" de agora apregoam muita mentira deslavada e conveniente para seus intentos políticos desastrosos, como se tem vindo a comprovar desde 1975.
Abraço e disponha,
Jaime
foi com mt agrado q descobri este blog pois tudo q se relaciona com Moçambique desperta-me mta curiosidade. Meu pai viveu lá alguns anos(tb se chamava Jaime)e na minha infancia ouvia com atenção as suas aventuras africanas.Agora conheci a tal senhora que tem 87 anos e viveu em M. até 1975,trabalhava nos serviços administrativos no Liceu , no R.C.M. e adoro ouvi-la falar de M.Já lhe pedi para escrever tipo memórias ela que escreve maravilhosamente bem principalmente poesia,mas custa-lhe reavivar toda uma vida passada agora q se sente estar no fim.
ResponderEliminarConheceu pessoalmente as duas poetisas e viveu na Beira alguns anos.
Sempre que puder visitarei este blog.
Um abraço
Retribuo a consideração e meus cumprimentos também para a Srª Engrácia.
ResponderEliminarFalando do RCM: alguém se lembra da Irma von-Doellinger?
ResponderEliminarO autor do blog tem toda a razão quando diz que a juventude moçambicana actual não sabe nada do passado ou o que sabe está deturpado.Porque o RCM colaborou e teve intercâmbio de programas com outra pequena emissora de Lourenço Marques creio ser util divulgar um blog que encontrei e que passo a citar o endereço : http://radiomocidade.blogspot.com/
ResponderEliminarEu também fiz parte da história do Rádio Clube de Moçambique, pois ali fui técnico de 1953 até 1957. Tve também programas como o TI-Tac e Onda da Manhã.
ResponderEliminarEm 1956, aquando do desastre do Alexandre Quintão eu estava lá. Fiz muito serviço técnico para a Emissora Nacional.
Toda aquela gente me diz algo.Na história faltam os nomes de muitos e especialmente o de Domingos Delgado, o chefe da técnica. Eu estive na construção das técnicas do Palácio da Rádio.
E mais não digo.
eu fiz parte desta história, pois fui lá técnico de 53 a 57.
ResponderEliminarHumberto Almeida
Se estiveram por lá há ramificações do pessoal dos Liceus quer D. Ana da Costa Portugal quer do Liceu Salazar no facebbok... todos andamos à procura de todos porque essas são as nossas raízes
ResponderEliminarUm abraço
Isabel (1960 a Set.74)
Alguem sabe noticias de antonio biscaia,ex radialista da radio por volta de 1970?
ResponderEliminargostaria muito de encontra-lo,pois trata se de meu padrinho
beijos
Ariana
Boa noite. Gostaria de saber se ha alguem k se lembre da minha saudosa avó, tambem foi funcionaria do Radio Clube de Mocambique, minha terra natal Lourenço Marques ... Magda Diniz.
ResponderEliminarObrigada por qualquer informacao
Silvia Ferreira