Já no local, Ahmad diz ter encontrado um contigente de pouco mais de 20 pessoas, supostamente moçambicanos também feitos reféns dos raptores e lhe deram tempo para fazer uma última comunicação via telefone com um seu familiar, dizendo algo que ia na alma.
Depois de se comunicar com um seu tio, o raptado cidadão pediu para ser acompanhado para fazer necessidades fora do acampamento, ao que lhe foi autorizado e aproveitando-se da distraição dos que o acompanhavam e também da escuridão, pôs-se em fuga de regresso à vila sede do distrito da Mocímboa da Praia onde tratou de comunicar à Polícia da República de Moçambique (PRM) da ocorrência. Momed Ahmad disse ter a PRM apenas se limitado a tomar nota da ocorrência e aconselhá-lo a identificar o grupo às autoridades policiais logo que se deparar com o mesmo.
Inconformado com o comportamento da PRM, Ahmad diz, falando ao jornal que se dirigiu a Pemba para denunciar o sucedido, iniciativa que também resultou num fracasso, “pois ali também os agentes só me ouviram e mais nada fizeram”.
Momad Ahmed desconfia que o grupo seja de traficantes de pessoas para extração dos seus órgãos humanos ou para venda dos raptados nos países vizinhos.
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