Diz Inez Andrade Paes - Para que não se esqueçam dos Poetas vivos, transcrevo um poema do Moçambicano Virgílio de Lemos há longos anos residindo em França:
Do livro - Negra Azul
Edição - Instituto Camões
Edição - Instituto Camões
Eu feito Romeiro
falando da tua essência
não afectada
mas transfigurada.
Assim procuro
com os pés no presente
de areias soltas e quentes
cajus e canhos,
casas que são palácios
meninas que são princesas
em suas diferentes naturezas,
ódios, alcóois e ópios,
tecer um véu cheio de nós
fusão natural
expressão de um povo
não resignado
com sangue novo.
falando da tua essência
não afectada
mas transfigurada.
Assim procuro
com os pés no presente
de areias soltas e quentes
cajus e canhos,
casas que são palácios
meninas que são princesas
em suas diferentes naturezas,
ódios, alcóois e ópios,
tecer um véu cheio de nós
fusão natural
expressão de um povo
não resignado
com sangue novo.
Acho muito importante que se dê atenção a poetas de tamanha importância para a história moçambicana como o Virgílio de Lemos.
ResponderEliminarPena que este post é antigo, mas o importante é que se divulgue sempre sua poesia, assim como outros poetas.
Um abraço
Fábio Santana
Obrigado Fábio por sua visita e amável comentário. Tentaremos "melhorar" apesar da distância física de Moçambique, o que dificulta um pouco.
ResponderEliminarAbraço.