Roubo de material eléctrico: EDM culpa motivações de ordem económico-políticas.
A empresa Electricidade de Moçambique (EDM), vê nas motivações de índole económico-políticas como estando por detrás da actual onda de roubos dos materiais eléctricos a si pertencentes, entre cabos eléctricos, cantoneiras e outros, e cria uma unidade técnica destinada ao seu combate, segundo foi anunciado no distrito de Mecúfi, Cabo Delgado, onde decorria o III Conselho Coordenador do Ministério da Energia do nosso país.
Celestino Sitoe, jurista da EDM, apresentou um quadro negro sobre o actual nível de roubos que apoquentam a sua empresa e agrupou em duas as motivações que podem estar por detrás da actual onda de roubos que deixa à sua trás um rol de prejuízos que acabam afectando o próprio desenvolvimento do país.
“A linha Nampula/Nacala tem sido frequentemente sabotada, assim como o que aconteceu na Beira, em que a subestação de Maquinino, para além de sabotada foi vandalizada, tirando baterias, o sistema de frio, aparelhos de ar condicionado, com um requinte de quem bem conhece a matéria, desta feita não ir apenas vender à sucata, pensamos haver motivos de ordem política que os serviços de inteligência poderão vir a esclarecer”, disse.
Por outro lado, segundo Celestino Sitoe, pode pensar-se na pobreza geral que está a contribuir para o aumento dos roubos, pois de acordo com a fonte, os sucateiros são incitados por quem promete pagar elevadas somas em dinheiro, visto que o preço do cobre na sucata subiu nos últimos tempos de 20 meticais o quilo para 130 meticais a mesma quantidade.
A EDM diz não haver dúvidas de que a sucata, de materiais eléctricos, tem como destino privilegiado a África do Sul, onde é transformada em lingotes de cobre e alumínio e depois reexportada para o mercado asiático, razão porque de 2005 a 2006, as exportações de lingotes daqueles metais cresceram naquele país em cerca de 40 porcento.
“Portanto, está-se perante a caça ao tesouro, na verdade um sério revés ao desenvolvimento do sector eléctrico e do país em geral, que interfere negativamente na expansão da rede, na qualidade da energia distribuída, afecta a imagem da empresa perante os seus utentes e obriga a desvio de recursos, quer humanos, quer materiais e financeiros, para atender a esta nova realidade”, ajuntou.
A Situação líquida da EDM, conforme disse aquele funcionário, pode ser negativa nos próximos tempos, afectando em consequência o seu exercício económico, de tal jeito que o problema não deve ser visto como somente daquela empresa, mas na realidade afectando o país inteiro.
O presidente do Conselho de Administração da EDM, ao seu tempo, disse que se está a correr o risco de a situação se tornar incontrolável e revelou que já há sinais, na sua empresa de alguma incapacidade de reposição dos materiais roubados. Como primeira acção mais contundente visando contornar o fenómeno, a EDM anunciou a criação da Unidade Técnica de Combate ao Roubo de Materiais Eléctricos, que se pretende venha a elaborar um plano de actividades e submetê-lo ao respectivo conselho de Administração.
PEDRO NACUO - Maputo, Sexta-Feira, 17 de Agosto de 2007:: Notícias
“A linha Nampula/Nacala tem sido frequentemente sabotada, assim como o que aconteceu na Beira, em que a subestação de Maquinino, para além de sabotada foi vandalizada, tirando baterias, o sistema de frio, aparelhos de ar condicionado, com um requinte de quem bem conhece a matéria, desta feita não ir apenas vender à sucata, pensamos haver motivos de ordem política que os serviços de inteligência poderão vir a esclarecer”, disse.
Por outro lado, segundo Celestino Sitoe, pode pensar-se na pobreza geral que está a contribuir para o aumento dos roubos, pois de acordo com a fonte, os sucateiros são incitados por quem promete pagar elevadas somas em dinheiro, visto que o preço do cobre na sucata subiu nos últimos tempos de 20 meticais o quilo para 130 meticais a mesma quantidade.
A EDM diz não haver dúvidas de que a sucata, de materiais eléctricos, tem como destino privilegiado a África do Sul, onde é transformada em lingotes de cobre e alumínio e depois reexportada para o mercado asiático, razão porque de 2005 a 2006, as exportações de lingotes daqueles metais cresceram naquele país em cerca de 40 porcento.
“Portanto, está-se perante a caça ao tesouro, na verdade um sério revés ao desenvolvimento do sector eléctrico e do país em geral, que interfere negativamente na expansão da rede, na qualidade da energia distribuída, afecta a imagem da empresa perante os seus utentes e obriga a desvio de recursos, quer humanos, quer materiais e financeiros, para atender a esta nova realidade”, ajuntou.
A Situação líquida da EDM, conforme disse aquele funcionário, pode ser negativa nos próximos tempos, afectando em consequência o seu exercício económico, de tal jeito que o problema não deve ser visto como somente daquela empresa, mas na realidade afectando o país inteiro.
O presidente do Conselho de Administração da EDM, ao seu tempo, disse que se está a correr o risco de a situação se tornar incontrolável e revelou que já há sinais, na sua empresa de alguma incapacidade de reposição dos materiais roubados. Como primeira acção mais contundente visando contornar o fenómeno, a EDM anunciou a criação da Unidade Técnica de Combate ao Roubo de Materiais Eléctricos, que se pretende venha a elaborar um plano de actividades e submetê-lo ao respectivo conselho de Administração.
PEDRO NACUO - Maputo, Sexta-Feira, 17 de Agosto de 2007:: Notícias
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