Lisboa fervilha de aviões no céu, limusines blindadas, seguranças por todo canto, guarda-de-honra emproada para lideres emplumados, ditadores empertigados, abastados e damas africanas ou não, janotas, soberbas, deslumbradas e deslembradas da consciência que ficou lá pela África da pobreza...
É a Lisboa da Cimeira, reduto por poucos e onerosos dias dos discursos ardentes, inflamados, do faz de conta, da busca e conquista de mercados de povo diplomado na miséria, das matérias-primas apetecidas, fartas mas parcas e gastas estouvadamente pelo "velho-mundo" do desperdício...
É a Lisboa que concebo, imaginada pela informação global que nos escraviza e segue...
Fatigado, desesperançado, desligo a informação, próxima ou distante e esquadrinho nas paredes do silêncio-madrugada, molduras para as telas coloridas do imaterial, do incorpóreo, do espíritual, do devaneio...
Fica aqui uma dessas telas.
Bom Festival de Wimbe, PEMBA !
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