Os populares que intervieram na reunião, consideram Momade Tame um empecilho ao desenvolvimento do distrito, se bem que, conforme eles, não corresponde com os esforços centrais para a luta contra a pobreza, mesmo com a alocação dos sete milhões, para a geração de rendimento, emprego e produção alimentar, no distrito.
“A população referiu que o administrador trouxe moageiras, é verdade que foram compradas, mas com facturas de valores de 300 mil meticais a unidade enquanto se sabe que as comprou entre 35 e 45 mil meticais”, disse um popular que se identificou pelo nome de Cristovão, que acrescentou que para tal o administrador não obteve autorização do Conselho Consultivo propositadamente criado.
Do mesmo modo, Momade Tame terá comprado um tractor com o dinheiro de iniciativa local, que entretanto, sem o conhecimento dos outros componentes do Conselho Consultivo, se encontra alugado algures no distrito vizinho de Mocímboa da Praia, mas que havia sido momentaneamente trazido a Palma devido à visita do governador.
Por outro lado, o administrador é acusado de desprezar as populações, tendo em algum momento proferido usar a célebre frase “não falo com quem não escovou os dentes” e de novo acusado de ter construído uma pensão com base em pedra retirada de casas velhas do Estado.
Devido à gravidade das denúncias populares, Eliseu Machava, mesmo antes de terminar o seu périplo pelos distritos de Palma, Nangade, Muidumbe e Balama, despachou para aquele distrito uma comissão sénior de directores e outros funcionários da administração estatal, com o objectivo de averiguar a veracidade dos relatos populares.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Aviso:
- O comentário precisa ter relação com o assunto;
- Spams serão deletados sumariamente;
- Para deixar sua URL comente com OpenID;
- Backlinks são automáticos.
Obs: os comentários não refletem as opiniões do editor.