3/17/08

Ronda pela net - Faz o que eu digo, não faças o que eu faço...

(Imagem original daqui)
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O títular do governo de NY foi pego na "contra-mão" da moralidade que tanto apregoava. Ficou feio e perdeu o cargo, ao contrário do que acontece por outros "condados geográficos".
Acreditamos que os custos de sua luxuosa aventura extra-conjugal com a moçoila acima foram quitados a expensas próprias, já que por lá (US) não devem existir cartões de crédito vinculados a contas do herário público.
Entretanto e na ronda diária pela net peguei, ainda sobre o assunto, este post no Nonsense de Luiz António Ryff :
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O governador de Nova York, Eliot Spitzer, foi obrigado a renunciar por ter sido flagrado, numa investigação do FBI, desfrutando dos serviços de uma prostituta. Pagou US$ 4.300 para uma profissional do Emperor’s Club VIP apelidada de Kristen (o cachê era de US$ 1.000 por hora e o preço final inclui todos os extras, hotel, trem e táxi). Na vida real, a moça se chama Ashley Youmans e, como aspirante a cantora de rhythm & blues, responde como Ashley Alexandra Dupré.
Mas o curioso é que, até então, Spitzer era reconhecido pelos grupos de direitos humanos como um político extremamente duro contra a prostituição, que foi definida por ele como “a escravidão dos tempos modernos”. Ganhou fama como procurador combatendo o problema. E, em seus primeiros meses de governo, assinou uma lei que punia os homens que pagavam por sexo, passíveis a partir de então de pegar até um ano de prisão. A idéia era reprimir a demanda com rigor. Ironicamente, é justamente essa lei que ele aprovou que agora pode mandá-lo para a cadeia.
O caso de Spitzer reforça a tese de quem acredita que por trás de todo moralista se esconde um hipócrita.

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