11/01/09

Coronel Tito Lívio Esteves Xavier: Missa de 7º dia


(Clique na imagem para ampliar)
Será rezada missa de 7º Dia, em memória do Coronel Tito Lívio Esteves Xavier, 2ª feira, dia 2 de Novembro de 2009 às 17 horas na capela dos Salesianos do Estoril (dentro da escola), em Lisboa - Portugal.


DIZ-ME A. JOÃO SOARES EM 31 DE OUTUBRO DE 2009 20H06:
Caro Jaime,
Recebi este texto por e-mail de alguém que conviveu com o Tito e que o Jaime talvez conheça:
""Faleceu o Coronel TITO LÍVIO XAVIER
De: J. Verdasca:
ACABO DE RECEBER DO AMIGO GIL (Macua de Moçambique) a infausta notícia do passamento do velho amigo, admitido junto comigo - e em 1955 - na Academia Militar de Lisboa, onde só permaneceu durante meio ano lectivo. Oriundo do Colégio Militar, Tito Lívio logo foi promovido a aspirante, tendo feito carreira na antiga Porto Amélia (hoje Pemba) capital do Distrito moçambicano de Cabo Delgado, onde se situa o Planalto dos Makondes e a povoação de Chae ou Chai, a primeira a ser atacada pela guerrilha da Frelimo, na noite de 25 de Setembro de 1964, data hoje considerada DIA das Forças Armadas Moçambicanas.


Tito Lívio era e foi um homem singular; pragmático, desinibido, polivalente, tornou-se útil - mesmo indispensável - junto aos governadores do Distrito de Cabo Delgado, onde exerceu várias funções, como comandante da polícia, oficial de inteligência e, mais tarde, de ligação às F.A. Sul Africanas, alcançando grande prestígio e preponderância durante o difícil período anterior à guerrilha que durante cerca de dez anos assolou o território de 700.000 quilómetros quadrados, então com cerca de sete milhões de habitantes, pertencentes a mais de 30 etnias, cada uma com seu dialecto, sua cultura própria e seu animismo, se bem que - na costa a Norte de Sofala, se tivesse implantado uma variante do Islamismo, desde cerca do ano 1000 d.C., e uma espécie de língua franca - swhailli - também de influência árabe, hoje língua oficial da União Africana, por alguns confundida com etnia, mas, na realidade, falada por vários povos, de muitas etnias.


Foi nesse ambiente que alguns de nós sofremos e combatemos, e Tito Lívio - também ele nascido de vários sangues e cruzamentos - viveu parte de uma vida dedicada mais aos africanos que aos europeus, pois era um homem do Mundo, de que tinha uma visão própria, singular, muito especial. Na minha próxima viagem a Lisboa, já não degustaremos juntos aquele arroz de caranguejo que uma família vinda de Moçambique confecciona, ali à Rua da Glória, na Baixa Alfacinha.
Repousa em Paz, meu bom amigo.""
Aqui fica o texto de J Verdasca.
Cumprimentos,
João - Só Imagens - http://thirthyfour.blogspot.com/2009/10/t.html

2 comentários:

  1. Gostei de ler o texto do Snr Verdasca, que vem reforçar o que outros amigos já disseram aqui e noutros lugares sobre o querido e saudoso Amigo Tito!
    Hoje é o dia em que recordamos todos os nossos entes queridos que partiram e o Tito foi de certeza sentido nos corações de todos quantos, como eu, tiveram o privilégio de o ter como Amigo!
    Paz à sua Alma!
    Celestino

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  2. José Moura Teixeira06 novembro, 2009 03:48

    Sentidas condolencias para todos os que conheceram o TITO XAVIER.
    Eu mal, pois so estive em PORTO AMELIA 23 meses na tropa, trabalhava no I A M Monapo.
    Aquele abraço,
    Moura Teixeira
    -O D I V E L A S

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