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10/09/08

Cabo Delgado - Governo de Moçambique quer reativar fábrica de grafite de Ancuabe.

Maputo, Moçambique, 9 Out/08 - O governo de Moçambique está a negociar com empresários estrangeiros a reactivação da fábrica de grafite de Ancuabe, na província de Cabo Delgado, de acordo com difundidadas pela Rádio Moçambique.

A estação emissora cita a ministra dos Recursos Naturais, Esperança Bias, para afirmar que as negociações estão num bom caminho, prevendo-se que a fábrica retome as suas actividades dentro de dois anos.

A ministra disse ainda que os esforços do governo estão também virados para uma empresa de exploração de mármore, no distrito de Montepuez, tendo em vista o aumento da sua produção. Esperança Bias fez estas declarações na cidade de Pemba, Cabo Delgado, onde presidiu à cerimónia de assinatura de um contrato de pesquisa e produção de petróleo na bacia do Rovuma com a Petronas, da Malásia.

A mina de Ancuabe foi fechada em 1999 devido aos elevados custos de produção, nomeadamente o preço da geração de electricidade com geradores a gasóleo e uma quebra de 50 por cento no preço da matéria-prima. Estudos recentes mostraram que Ancuabe tem reservas de grafite estimadas em 1 milhão de toneladas. A mina foi explorada pela empresa Grafites de Ancuabe entre 1994 e 1999, que investiu cerca de 5 milhões de dólares para criar a capacidade de produzir 7500 toneladas de grafite por ano.

A Grafites de Ancuabe era uma "joint venture" entre a empresa irlandesa Kenmare Resources, com 77 por cento do capital, a British Commonwealth Development Corporation e o Estado de Moçambique.
- In MacauHub de 09/10/08.

7/15/08

Mina de grafite em Ancuabe vai retomar produção.

(Clique na imagem para ampliar)
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O aumento do preço da grafite nos mercados internacionais poderá levar a que a mina de Ancuabe (arquivo em formato pdf-1,69MB), na província de Cabo Delgado, retome a sua produção já em 2009, informou a agência noticiosa moçambicana AIM.
Um concurso público para a exploração da mina foi lançado há cerca de dois meses, com o governo a pretender tê-la em produção o mais tardar em 2009.
O vice-director nacional de Minas, Obete Matine, disse à AIM haver agora condições para que a mina possa reiniciar a produção devido ao aumento dos preços da grafite bem como ao facto de no final do ano Ancuabe começar a ser abastecido de electricidade produzida em Cahora Bassa, reduzindo imenso o custo da energia.
A mina de Ancuabe foi fechada em 1999 devido aos elevados custos de produção, nomeadamente o preço da geração de electricidade com geradores a gasóleo, a uma quebra de 50 por cento no preço da matéria-prima.
Estudos recentes mostraram que Ancuabe tem reservas de grafite estimadas em 1 milhão de toneladas.
A mina foi explorada pela empresa Grafites de Ancuabe entre 1994 e 1999, que investiu cerca de 5 milhões de dólares para criar a capacidade de produzir 7500 toneladas de grafite por ano.
A Grafites de Ancuabe era uma "joint venture" entre a empresa irlandesa Kenmare Resources, com 77 por cento do capital, a British Commonwealth Development Corporation e o Estado de Moçambique.
A grafite a ser produzida em Ancuabe deverá ser exportada para a Europa, Estados Unidos e China, sendo este último país o maior produtor mundial de grafite mas igualmente o maior consumidor.
- macauhub, Maputo, Moçambique, 15Jul08.
  • Post anterior sobre Ancuabe e a mina de grafite - Aqui!

9/24/07

ANCUABE - Custos elevados e equipamentos ultrapassados paralisam fábrica de grafites.

A reativação da fábrica de grafites de Ancuabe, em Cabo Delgado, está, em grande medida, condicionada à chegada da energia da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) ao distrito. Aquela unidade está paralisada devido aos elevados custos operacionais e à obsolescência dos equipamentos. O Governo diz que continua a desenvolver esforços no sentido de atrair investidores para aquele “gigante adormecido”.
Tal como apurou a reportagem do Notícias, a reactivação da fábrica é aguardada com muita expectativa, tanto que o projecto é considerado prioritário no Plano Estratégico Distrital aprovado no ano passado.
Segundo alguns membros do Conselho Consultivo Distrital de Ancuabe, a reactivação da fábrica não só poderá contribuir para a melhoria da receita local, como também poderá absorver muita mão-de-obra actualmente desempregada.
“A fábrica tem o problema da obsolescência dos equipamentos, daí que, mesmo chegando a energia, vai necessitar de uma reabilitação. Fala-se de um concurso que será lançado brevemente, mas a vinda da energia é uma prioridade porque esta é uma fábrica que absorvia grande parte da mão-de-obra do distrito”, explicou Geraldo Ndudo, administrador de Ancuabe. Acrescentou que a chegada da energia vai estimular o negócio no distrito, também pode promover a pequena indústria, como carpintarias, casas de frio para conservação do pescado, para além de dinamizar outros serviços.
Por seu turno, o governador da província, Lázaro Mathe, confirma o atraso que se verifica na chegada da energia a Ancuabe. Detalhou que, numa primeira fase, a corrente eléctrica da rede nacional chegou a Pemba e Pemba-Metuge. Na segunda fase prevê-se que, partindo da subestação de Metoro, a corrente chegue a Ancuabe, Montepuez, Chiúre e uma parte da zona norte de Nampula, que é o distrito de Namapa. Inicialmente estava previsto que os trabalhos estivessem concluídos até Junho deste ano, mas por razões organizacionais tal não foi possível. Lázaro Mathe diz que a província já tem a garantia do Ministério da Energia de que até Dezembro próximo a energia chegará a esses distritos.
O governador de Cabo Delgado acrescenta que a chegada da energia poderá levantar o “monstro” que é a fábrica de grafites de Ancuabe. É por isso que a Direcção Provincial de Recursos Minerais e Energia está a trabalhar no sentido de que quando chegar a energia não haver muitos tempos mortos. Observa, contudo, que isso não só depende do Governo provincial, mas também do executivo central e, por fim, dos proprietários daquele empreendimento.
Maputo, Segunda-Feira, 24 de Setembro de 2007:: Notícias