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5/04/10

Retalhos: De Porto Amélia a Pemba - Quem são os Makonde?


QUEM SÃO OS MAKONDE ? - Os Makondes são um povo da África oriental, que habita 3 planaltos do norte de Moçambique e sul da Tanzânia. Têm como actividades principais, a agricultura e a escultura. Sendo apreciados mundialmente pelas suas belas máscaras e esculturas em madeira, que reflectem a sua estética e cultura ricas.

A maioria dos cerca de 1.260.000 Makondes mantêm uma religião tradicional embora parte da população seja hoje cristã.

Os Makondes são um povo Bantu provavelmente originário de uma zona a sul do lago Niassa – Na fronteira entre Moçambique, Malawi e Tanzania. A hipótese desta origem foi apurada a partir da análise de fontes escritas e orais, e é ainda reforçada por semelhanças culturais com o povo Chewa, que ainda hoje habita uma vasta zona a sul e sudoeste do lago Niassa, no Malawi e na Zâmbia.

Os Makondes teriam assim pertencido, em tempos remotos, a uma grande federação Marave, que teria iniciado a sua migração para nordeste, ao longo do vale do rio Lugenda, em tempos bastante longínquos.

Mantiveram-se muito isolados até tarde, pois só no século XX é que os portugueses, que na altura colonizavam Moçambique, conseguiram controlar as zonas por eles habitadas. Isto deveu-se à sua localização, protegida por zonas ingremes de difícil acesso e por florestas densas. O facto de os Makondes terem ganho uma imagem de violentos e irrascíveis, também ajudou ao seu isolamento.

Desta forma, conseguiram manter uma forte coesão cultural, que apesar de ter diminuido nos anos que se seguiram à chegada dos portugueses, ainda assim conseguiu resistir em vários aspectos. Também a religião tradicional se manteve dominante, tendo as conversões ao cristianismo começado apenas por volta de 1930.

Este povo tem grandes preocupações estéticas, que se podem observar não só nas máscaras e esculturas, mas em todo o tipo de objectos. Também na arquitectura das aldeias e caminhos de acesso, se nota um cuidado estético.

Todos os tipos de objectos são feitos com grande sensibilidade estética e demonstram um amor pela beleza, caixas de remédio e rapé, cachimbos, rolhas de garrafa, bilhas, potes e panelas de cerâmica, tambores, insígnias de poder, instrumentos rituais, etc.

Os Makondes, assim como muitos outros povos, dão muita importância aos ritos de passagem, sendo os mais importantes os ritos de iniciação masculina e feminina. E ligada aos ritos de iniciação masculina, está a mais importante dança dos Makondes, o Mapico, onde são usadas máscaras com o mesmo nome.

Esta dança é muito importante na vida dos Makondes de Moçambique, havendo uma aura de mistério e segredo rodeando a preparação das máscaras e a dança propriamente dita, sendo por exemplo importante que não se saiba a identidade do dançarino.

Para a dança, um jovem mascara-se de homem ou animal, vestindo panos e usando uma máscara Mapico na cabeça. Existem vários passos que o dançarino executa, sempre em sintonia com a música dos tambores, apresentando uma espécie de encenação teatral, que encanta e diverte todos os que assistem.

Depois de um extase de actividade por parte do dançarino, segue-se uma encenação de perseguição e fuga, entre o dançarino e um grupo de aldeões.

O Mapico é o centro das festas tradicionais, em que são realizadas as cerimónias de iniciação.

Depois da chegada dos portugueses às áreas Makondes, muito rapidamente as autoridades coloniais e os missionarios, se aperceberam do grande talento e técnica dos artistas, e usaram esse talento para satisfazer os seus interesses. Dando origem a esculturas de cristos e virgens por um lado, e bustos do ditador Salazar, do poeta camões, Alexandre Herculano, e de outras individualidades da história portuguesa, por outro. Também surgiram esculturas tipificadas, tais como: o fumador de cachimbo, o caçador, o lavrador, a mulher transportando água, a mulher pilando alimentos, etc.

O interesse por esta produção de esculturas foi tão grande que levou a uma maior organização da produção, com diversificação e criação de novos temas.

Este fenómeno mudou por completo o mundo do escultor Makonde, que passou de camponês que também esculpe, a um artista quase a tempo inteiro.

Apesar destas mudanças importantes e do impacto da cultura exterior na sociedade Makonde, a tradição continua a ter muita força e a enquadrar a vida dos artistas, que continuam a cumprir os seus deveres na sociedade tradicional.

Aconteceram grandes alterações económicas e sociais nas últimas décadas na sociedade Makonde, que no entanto tem conseguido adaptar-se relativamente bem às mudanças e manter um saudável equilibrio.
- Do sitio do Escultor Makonde Ntaluma.

Ntaluma é um escultor moçambicano que nasceu em Nanhagaia, distrito de Nangade, província de Cabo Delgado, Moçambique, no último ano da década de 60, num Sábado, com o calor do planalto, onde os homens se assustaram com as gargalhadas das parteiras tradicionais Makondes. Dando grande felicidade ao seu pai que estava muito ansioso.

Iniciou o seu trabalho de transmitir a sua mensagem através da madeira, em Novembro de 1990, no Museu de Etnologia de Nampula. Depois de ter recebido os segredos da escultura Makonde, do seu mestre Crisanto Bartolomeu Ambelikola.

Em 1992 chegou a Maputo onde, com um grupo de amigos, fundou a “Favana Grupo de Escultores Makonde”, no parque de campismo de Maputo. Em 1994 começou a ensinar escultura Makonde a moçambicanos e estrangeiros.

Em 2000, integrou a ASEMA - Associação de Escultores Makonde, que funciona no Museu Nacional de Arte de Moçambique.

Chegou a Portugal em 2002 onde começou a desenvolver com outros artistas, um intercâmbio de sensibilidades artísticas.

Em 2003 assumiu a responsabilidade da escola de escultura da ALDCI – Associação Lusófona para o Desenvolvimento, Cultura e Integração - Portugal, integrada na escola da multi-culturalidade.

Está representado em coleções particulares nos quatro cantos do mundo.

As Origens da arte: Quem não se lembra de alguma vez na vida ter visto uma escultura Makonde, que faz rodopiar as pessoas numa viagem que é de todos nós, numa reafirmação de que a arte está permanentemente nos corações de todas as latitudes.

A humanidade é uma parte da natureza com os seus fenômenos.

Para o escultor, uma imagem não é só um simulacro provido de qualidades vivas, é também uma forma de o homem manifestar o seu imaginário. Desde a idade da pedra que os nossos antepassados esculpem com as suas mãos, as formas naturais da terra.
 - Do sitio do Escultor Makonde Ntaluma.
Makonde - Um Povo repleto de cultura - (Titulo : Arte Makonde por Maria Mhaigue,data : 17/8/2004, Espaço Moçambique) - Estatuária Makonde Moderna - Do estilo moderno há que destacar o Estilo Shetani e o Estilo Ujamaa.

Nos anos 50, é significante um novo desenvolvimento da arte entre os Macondes, que foram para a Tanzânia e tomaram contacto com ideias políticas e sociais. Isto ajudou a alterar as suas consciências.

A escultura Maconde, deixa de ser apenas os objectos tradicionais que eram comercializados ao longo da costa do sul de Tanganyika.

Desde a independência, cabeças esculpidas de quase tamanho real têm aparecido demonstrando versatilidade, que pode ser retirado da imaginação do artista. As cabeças são de uma grande beleza e equilíbrio estético. Em vez de terem cabelo no topo, parecem seres animais e mitológicos a devorar-se simultaneamente.

É uma ilusão impressionante e profundamente dramática. São as preocupações e acontecimentos do dia-a-dia, expressados pelo simbolismo. Símbolos de fertilidade, imagens representativas de luta anti-colonial, o erotismo dos espíritos.

Estilo Shetani
No início dos anos 60 a escultura toma um carácter bizarro, naquilo que viria a ser conhecido como estilo Shetani. Desenvolveu-se entre os Macondes que viviam no exílio na Tanzânia, porque em Moçambique colonial a força da igreja católica proibiu os talhadores de trataram temas das suas tradições ancestrais e espíritos.
Mesmos os rituais como o Mapiko foram proibidos e reprimidos, desde que isto era visto como uma heresia pagã, nos termos dos valores cristãos impostos pelo o colonialismo.

Os Macondes das áreas ocupadas pelos portugueses continuaram a talhar essencialmente figuras realistas, embora umas fossem mais estilizadas do que outras.

O estilo Shetani revelou uma cosmogonia de seres e espíritos malignos que habitam a natureza e forças que o homem tem de enfrentar todos os dias.
A partir do ano de 66 este estilo começou a ganhar reconhecimento a nível mundial.

Shetani é uma palavra usada para traduzir os espíritos Nandenga da cosmogonia Maconde, que também é representada no Mapico.

Contudo é melhor descrito nos contos que são passados de boca em boca.

É um espírito mau que espalha a doença como o vento. Têm só uma perna, um braço, um dedo, um olho, e um cabelo.

No norte da Zambézia, é chamado o “espírito do Mato”.

A palavra Shetani pode ser usada ainda para descrever qualquer figura ou espírito não identificado, como animais de diferentes tamanhos, principalmente nocturnos e misteriosos.

Cada Shetani têm o seu próprio nome e ambiente geográfico. Alguns são das florestas, outros das planícies ou das aldeias. Uns têm prostitutas, e alguns foram trazidos pelos indianos ou pelos europeus.

Os Shetanis não explicam o mundo, mas com todas as suas fábulas ajudam a passar as dificuldades que podem ocorrer no dia-a-dia.

Em suma, eles têm um sentido simbólico, profundamente humano, criativo e estimulador para a imaginação.

Toda esta cosmogonia era expressada na escultura, com um sentido de grande equilíbrio e movimento.

Era uma representação eloquente do sofrimento, angustia e desespero, mostrava uma técnica notável em transformar a fantasia em escultura e expressar novas ideias que surgiam do contacto com outros povos e situações.

Artistas:

Bartolomeu Ambelicola
Nasceu no ano de 1939, Cabo Delgado, oriundo de uma família de escultores. Ainda em criança começa a esculpir fazendo parte da sua infância o convívio com os velhos mestres.

Com a luta armada cedo se passa para as zonas libertadas onde continua a desenvolver a sua arte.

Em 1978 vai residir para Nampula, mas em 1983 por motivos de sobrevivência regressa a Nandimba onde hoje vive como camponês. Tem obras suas na colecção do Museu Nacional de Arte e do Museu de Nampula.

Celestino Tomás
Nasceu em Miúla, Mueda, Cabo Delgado, em 1944, no seio duma família de grandes escultores. Teve como Mestre seu Tio Ndomessa André com quem se inicio verdadeiramente na escultura depois de ter frequentado durante dois anos a Missão de Lipelwa. Em criança já brincava esculpindo em paus leves e mandioca.

Foi emigrante na Tanzania de 1964 a 1972 onde continuou a esculpir tendo-se então instalado em Dar-es-Salam e depois em Arusha. EM 1975 regressa a Miúla e durante três anos faz a sua casa e dedica-se ao trabalho no campo. Em 1978 vai para Nampula numa tentativa de poder vir a dar continuidade à sua arte o que veio a concretizar, e onde se manteve até 1981, data em que se viu obrigado a regressar à sua terra, por questões de sobre vivênvia, vivendo hoje como camponês. Tem obra em colecções de vários países, tendo participado também em exposições colectivas em Moçambique como peçaas da colecção do Museu de Nampula.

Cristovão Alfonso
Nasceu em 1949 em Nampanha, Mueda, Cabo Delgado tendo ainda em criança emigrado para a Tanzânia, com os pais, donde regressa só em 1976, a Namaluco – Quissanga, transferindo-se em seguida para Nampula onde passa a viver. E é já em 1979 – com 30 anos de idade que se inicia na escultura, aprendendo com os seus familiares, entre os quais se conta seu irmão Jerónimo Dinhuassua já falecido.

Lamizosi Madanguo
Lamizosi conta 36 anos e nasceu em Miúla, Mueda, Cabo Delgado. Cedo seguiu a tradição familiar de ser escultor. São seus irmãos, Nkalewa Bwaluka e Cristiano Madanguo tendo já ele um filho a esculpir, Francisco Lamizosi.

Quando inicia os seus estudos, na Missão de Lipelwa, logo os tem que interromper dado o começo da Luta Armada. Iniciada esta, mantêm-se sempre nas Zonas Libertadas desenvolvendo aí a sua arte.

Periódicamente deslocava-se a Mtwata na Tanzânia onde vendia todas as suas obras.

Em 1978 vai para Nampula e integra-se na Cooperativa 16 de Junho, onde ainda hoje vai vivendo da sua arte.

Obras suas pertencem a museus nacionais e várias colecções provadas.

Miguel Valingue
Nasceu em Nanhagaia, Mueda, Cabo Delgado em 1953. Em 1964 entra para a escola primária, junto ao Régulo Likama, aderindo por essa altura também à Luta Armada, o que o leva a optar pelas Zonas Libertadas do Planalto de Mueda e a abandonar os estudos. Em 1968 vai para a Tanzânia com a família, começando em 1969, e tendo como Mestre se irmão Rafael Massude.
Até 1974 vive em Mtawara regressando no Governo de Transição a Mueda.

Em 1978 fica residência em Nampula e passa a fazer parte da Cooperativa 16 de Junho. Em 1986 vem para Maputo em busca de melhores condições de vida. Tentou entrar para uma cooperativa, mas constatou que aí só aceitavam artesanato em série. Hoje, trabalha por conta própria respeitando a sua arte. Tem várias obras nas colecções do Museu Nacional de Arte e do Museu de Nampula.

Nkabala Ambelicola
Nasceu em Miúla, Mueda, Cabo Delgado, em 1930 e como era natural do seu meio familiar, logo em criança abraçou a arte de esculpir em madeira. Pertencendo a uma grande família de escultores, ele tem como Mestres seu pai, Ambelicola Njeu, e seu tio, Kyakenia.

Logo após o massacre de Mueda adere à FRELIMO apoiando a Luta Armada por todos os meios ao seu alcance: desde o transporte de material de guerra à produção no campo, sem contudo abandonar a sua arte.

Quando da Independência sai de Nandimba onde se encontrava e vai para Nampula em busca de trabalho, fixando aí residência e passando a elemento da Cooperativa 16 de Junho.

Participou em várias exposições colectivas no exterior em Moçambique, tendo obras suas em várias colecções nacionais.

Nkalewa Bwaluka
ou Leo, como antigamente assinava as suas obras, nasceu em Miúla, Mueda, Cabo Delgado, em 1928. Pertence a uma família de grandes escultores e tem dois filhos que já o são: Machele Nkalewa e Nancheto Nkalewa. Quando era pequeno acompanhava o seu pai na feitura de máscaras Mapiko que deveriam ser usadas no final das cerimónias de iniciação, começando também com o pai a esculpir figuras humanas.

Em 1963 emigra para a Tanzânia passando a viver em Masunga, Mtwara, onde desenvolveu grande actividade, que depois enviava as peças para a Europa.

Em 1967 instala-se junto à Estrada de Moshi, esculpindo e vendendo aí os seus trabalhos.

Em 1976 regressa a Miúla, passa a Nampula e em 1978, por questões de sobrevivência regressa à sua terra onde hoje é caçador. Obras suas pertencem a museus nacionais e colecções particulares no estrangeiro.

Estilo Ujama
Nos meados dos anos 60, os escultores Macondes, tinham o estatuto de refugiados políticos, uma vez que o seu país estava ocupado pelo poder colonial.

Por esta altura um novo estilo de talhe aparece, o estilo Ujama.

O estilo Ujama embora tenha aparecido mais tarde do que o Shetani, na sua forma compacta é mais aproximado do tipo de talhe tradicional africano.

A base é esculpida bem relevo para representar a família, de forma realista nos corpos e caras, mantendo características típicas Macondes.

Na forma não compacta as figuras formam uma torre acrobática, captando o sentido de movimento expresso no estilo Shetani.

Artistas:

Kauda Simão
Nasceu em Idovo, Mueda, Cabo Delgado, em 1958. Oriundo de uma família de escultores. Ainda em criança começa a esculpur, mas logo no início da luta armada passa-se para as Zonas Libertadas vivendo e convivendo entre escultores mais velhos e em associação com estes.

Integrado na Luta pela Independência ele apoia tomando parte em alguns combates e carregando material de guerra. Reinicia a actividade de escultor em 1979, em Nampula.

Rafael Nkatunga
Nasceu em Ncaja Nasingusa, actual aldeia Litembo, Mueda, Cabo Delgado, em 1951. Tinha apenas um ano de idade quando acompanhouo seu s pais que emigraram para a Tanzânia, indo viver para Dar-es-Salam onde fez instrucção primária, começando então a trabalha como seu cunhado, Constantino Mpakulo, que considera ainda hoje o seu verdadeiro Mestre. EM 1968 instala-se junto à Estrada de Bagamoyo, onde começa a trabalhar, regressando a Moçambique em 1973, indo viver numa base da FRELIMO e passando a trabalhar no campo como a melhor forma de apoio à Luta Armada. Em 1975 volta a Mueda e retoma a sua arte.

Em 1977 fixa residência em Nampula onde trabalha ainda hoje.

Obras suas já participaram em várias exposições internacionais e estão representadas em várias colecções nacionais.
- Clique nas imagens acima para ampliar.

(Transferência de arquivos do sitio "Pemba" que será desativado em breve)

10/14/09

Moçambique, Pemba - Tambo International Festival 2009

Imagens...

6/26/08

Associação Cultural Tambo Tambulani Tambo faz cultura em Pemba !

(Clique na imagem para ampliar)
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Já falamos aqui e aqui desta Associação fundada em 1995, com origem em Pemba e que vem criando cultura e arte em Cabo Delgado buscando temas na tradição rica, diversa do povo do norte de Moçambique.
Em plena atividade, aqui fica (em inglês), originada no blogue Tapping into Creativity - June-July 08 Creative Events Calendar e no portal da Tambo Tambulani Tambo a programação para o mês de Julho próximo (Art Camp 2008):
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Programme name:
Tambo International Art Camp 2008 "Celebrating Cultural Diversity".
Date: 2 weeks - 07th of July to the 20th of July.
Join in! - Experience cultural diversity by joint activities with artists and artist interested people from Pemba and other parts of the world. Make art, exchange ideas and experience the cultural diversity of Pemba and other corners of the world from where the participants live through art work shops, visit local art communities and be part of realizing the 3rd Tambo Festival: "Celebrating Cultural Diversity 2008".
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Programme:
Day 1: Participants coming to the centre and settling in. Welcome gathering in the evening.
Day 2: Work shop.
Day 3: Work shop.
Day 4: Visit to the Mbanguía Cultural Centre and wood carving artists at Bela Baía.
Day 5: Cultural activities with local youth and children.
Day 6: Developing common performance and cultural evening with performing Tufo group.
Day 7: Day off - fell free.
Day 8: Continuing preparations for the common performance.
Day 9: Visiting Parquite and cultural performances there.
Day 10: Preparation for the Tambo Festival "Celebrating Cultural Diversity".
Day 11: Preparation for the Tambo Festival "Celebrating Cultural Diversity".
Day 12: Work shop and common performance in a compound.
Day 13: Tambo Festival "Celebrating Cultural Diversity".
Day 14: Fare well party.
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Participation fee: US$ 200, includes food and accommodation.
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Em breve:
Programme name: Tambo International Art Painting Camp 2008.
Date: 5 days - October.
Dates to be announced.
Participation fee: US$ 80,- includes food and accommodation.
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Contatos:
Vitor Raposo + 258 82 66 13 400

1/10/08

Em Pemba existe a Associação Cultural Tambo Tambulani Tambo !

É de notar e divulgar que a Associação Cultural Tambo Tambulani Tambo, pouco conhecida fora das fronteiras de Moçambique mas com prestígio entre a população de Cabo Delgado e do País, foi fundada em 1995 em Pemba.
Levou à sua criação a vontade de promover actividades culturais que valorizem a sociedade moçambicana e contribuam para o desenvolvimento social, cultural e económico da população da Província de Cabo Delgado.
Esta Associação foca seu trabalho educativo e artistico nos campos da música, teatro e dança como também se preocupa em promover os direitos dos artistas moçambicanos além de participar de vários fóruns como FOCADE (Fórum das ONGs da Província de Cabo Delgado) e do Movimento Educação para Todos onde busca um desenvolvimento justo para a sociedade com a realização de campanhas de saúde e educação.
Durante os primeiros dez anos não dispunha de um centro fixo para desenvolver seu trabalho. Em 2006 iniciou-se a construção do centro cultural “Tambo” e em 2007 recebe apoio financeiro do Hivos, uma organização holandesa voltada para ajuda e desenvolvimento social da população de países pobres.
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Segundo o site da Associação, a mesma é dirigida por:
  • Pedro Nacuo - Presidente;
  • Alfredo - Vice Presidente;
  • Saquina - Secretária Geral;
  • Vitor Raposo - Coordenador;
  • Abel - Vice Coordenador.

Folk music from Pemba-Cabo Delgado-Mozambique
played by Tambo Tambulani Tambo:

(Video adicionado ao MySpace TV em 13/10/2007 - Para evitar sobreposição de sons, não esqueça de "desligar" a "Last.FM" no lado direito do menu deste blogue.)