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7/29/08

Pemba vai formar em breve engenheiros informáticos e biólogos - II

Complementando o post de 13 de Março de 2008:
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UniLúrio abre nova faculdade em Pemba - Até finais do próximo mês a Universidade de Lúrio (UniLúrio) pretende abrir em Pemba, cidade capital da província de Cabo Delgado, uma nova faculdade para leccionar os cursos de licenciatura em Engenharia Informática e Ciências Biológicas.
A instituição, que será chamada Faculdade de Engenharia e Ciências Naturais, vai abrir as portas com 80 estudantes divididos em duas turmas, sendo uma para cada curso, um corpo docente composto por oito professores e ainda os membros da direcção da instituição. Numa primeira fase, a nova faculdade da UniLúrio vai funcionar nas instalações do Centro de Pesquisa Ambiente Marinho e Pesqueiro, em Chuíba, onde também estarão disponíveis um laboratório, uma biblioteca e um auditório, para além das duas salas de aulas. De referir que a UniLúrio, uma instituição pública de ensino superior, possui a sua sede na cidade de Nampula e funciona apenas há um ano.
- Maputo, Terça-Feira, 29 de Julho de 2008:: Notícias
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Mais notícias sobre o ensino em Cabo Delgado e Moçambique:
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Escolas profissionais estão a ser equipadas - No quadro da reforma do ensino técnico-profissional, arrancou no país a reabilitação e/ou ampliação das escolas daquele subsistema de educação no nosso país, com vista a responder à cada vez maior agressividade do sector empresarial e à necessidade de adequar o ensino às actuais exigências dos mercados nacional e internacional, à luz de um co-financiamento do Governo moçambicano e do Banco Mundial, avaliado em 37.5 milhões de dólares norte-americanos, dos quais 30 milhões são um empréstimo e 7,5 donativo do Governo da Holanda.
Do total, apenas 22 milhões de dólares é que estão destinados à reabilitação e ampliação de infra-estruturas físicas das escolas técnicas e o remanescente estará virado para a componente formação e o desenvolvimento de vários estudos sobre o futuro da formação profissional no nosso país.
O lançamento do processo teve lugar na cidade de Pemba, em Cabo Delgado, com o início da reabilitação e ampliação da Escola Industrial e Comercial daquela cidade, cerimónia considerada uma miniatura de toda a reforma que se pretende no ensino técnico-profissional.
Zeferino Martins, Director do Programa de Reforma do Ensino Profissional, precisou que a reabilitação e ampliação da Escola Industrial e Comercial de Pemba não visa criar condições para que acolha mais estudantes, mas somente para que os existentes possam aprender em condições relativamente melhores.
Com um rácio de 50 alunos por turma, a Escola Industrial e Comercial de Pemba era considerada como estando a funcionar em condições não-recomendáveis no ensino técnico-profissional e a seguir à reabilitação passará a ministrar cursos de Hotelaria e Turismo, por razões que Zeferino Martins considera óbvias, numa região onde o turismo está cada vez mas a apresentar-se como o elo mais forte da economia.
“Temos que nos preparar para os desafios que o turismo nos coloca agora e nos próximos tempos. Se não formarmos homens para correspondermos à demanda, que não venhamos a chorar quando tais homens vierem de fora para trabalhar no nosso país por falta de nacionais formados”, alertou Zeferino Martins.
Na verdade, a Escola Industrial e Comercial de Pemba que Martins considera moderadamente degradada, beneficiou duma injecção de fundos avaliados em perto de 860 mil dólares norte-americanos, com o qual vai expandir os seus edificios para melhorar a acomodação dos alunos, a reabilitação ou renovação do sistema eléctrico, canalização de água, bem como o apetrechamento em equipamento, incluindo a aquisição de mais computadores.
Depois de Pemba e quase ao mesmo tempo, o processo vai abranger a reabilitação da Escola Agrária de Mocumba, província da Zambézia, os Centros de Formação Profissional, actualmente sob a gestão do Ministério do Trabalho, localizados em Nampula, Beira e Maputo, bem como os institutos que funcionam nas mesmas cidades e a Escola Industrial e Comercial de Inhambane.
Para Eliseu Machava, governador de Cabo Delgado, as actuais exigências do desenvolvimento da sociedade e num mundo de globalização impõem a introdução de novas tecnologias e meios de produção ao alcance da força de trabalho, que deve ser transformada para o melhoramento do sistema de administração dos serviços do Estado e das empresas.
“Por isso, surge a necessidade de uma formação de quadros, técnicos e pessoal qualificado para assumirem os desafios para uma agricultura moderna e da criação de novas indústrias no país, de forma a assegurar o crescimento económico e com ele o bem-estar das nossas populações”, disse Machava.
O governante de Cabo Delgado entende que tudo isso gira à volta do Programa Quinquenal do Governo, mas pede o envolvimento dos empresários e a sociedade civil, chamados a participar e a apoiarem de múltiplas formas a concepção de programas de formação, na gestão de estabelecimentos de ensino e na partilha de responsabilidades com o Estado.
Maputo, Terça-Feira, 29 de Julho de 2008:: Notícias.

3/13/08

Pemba vai formar em breve engenheiros informáticos e biólogos...

Em Junho próximo a universidade Lúrio abre representação em Pemba.
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A univerdidade Lúrio vai abrir a sua representação em Junho deste ano na capital da província de Cabo Delgado, com o início de dois cursos, nomeadamente de Engenharia Informática e Ciências Biológicas, no quadro da sua expansão pela região norte, segundo revelou o respectivo Reitor, Jorge Ferrão, numa cerimónia de apresentação que teve lugar em Pemba, perante o Governo, os sectores público e privado e sociedade em geral.
Jorge Ferrão prometeu a abertura da representação e o início daqueles cursos mesmo sabendo que a universidade Lúrio ainda não tem infra-estruturas em Pemba, nem espaço visível onde possa funcionar a universidade.
“É verdade que ainda não temos infra-estruturas, estamos zero! Mas temos uma coisa que supera tudo isso: a vontade de fazer. Por isso estamos a fazer esta apresentação a quem a universidade vai servir, aos verdadeiros donos da instituição. É nossa, ajudem o seu nascimento. Ela é pública, é produto dos nossos impostos”, apelou.
Contactos estão a ser feitos junto de diferentes instituições com poder de decisão no sentido de que tudo corra conforme o previsto, entre os quais o Conselho Municipal, a quem cabe a cedência do lugar onde será construído o campus de Pemba e outros intervenientes que possam agilizar a execução dos planos da Unilúrio.
A UniLúrio, com sede na província nortenha de Nampula, está já no seu segundo ano de funcionamento e conta com 100 estudantes de Medicina, 68 de Medicina Dentária, 71 do curso de Farmácia e 30 de Nutrição. Pretende iniciar os dois cursos de Pemba com 80 estudantes, 40 para cada um.
É pretensão da direcção daquela universidade pública, expandir-se, o mais rapidamente possível, também para a província do Niassa, onde pensa erguer a sua representação no distrito de Sanga, para cursos ligados à agricultura, assim como dois ou três anos mais tarde, em Pemba, vai introduzir um novo curso, desta feita de e Engenharia Ambiental.
“É nosso interesse fazer centros de formação que ficam perto dos recursos que são objecto do estudo”, explicou o Reitor da UniLúrio.
Entretanto, o nosso jornal soube que, numa primeira fase, a UniLúrio em Pemba vai partilhar as mesmas instalações com o Centro de Pesquisa Ambiental e fonte do Conselho Municipal garantiu que já está identificado o lugar onde se vai construir o campus universitário, uma área de 12 hectares, na zona de expansão da cidade de Pemba.
Cabo Delgado passará assim a contar com três instituições de ensino superior, depois da faculdade de Informática e Gestão do Turismo, da Universidade Católica e da presença, para o próximo mês de Maio, da Universidade Mussa Bin Bique, havendo ainda a esperança de abertura duma representação da Universidade Pedagógica, na cidade de Montepuez, sul da província.
Maputo, Quinta-Feira, 13 de Março de 2008:: Notícias

1/09/08

Notícias da vizinha Nampula...Queimadas descontroladas e Unilúrio.

Queimadas - Vício antigo, pernicioso para o planeta, para o clima e para a economia de Moçambique...E contribuem para o aquecimento global:
Do "Correio da Manhã-Maputo" de hoje transcrevo, porque acontece na vizinha província de Nampula conquanto ocorra fortemente também em Cabo Delgado...e em outras partes do planeta:
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Resultante de queimadas descontroladas em 2007, em Nampula o fogo causa prejuízos de cerca de 5.7 milhões de meticais.
Um total de 33 mil cajueiros em idade produtiva foi devorado pelo fogo ao longo de 2007 na província nortenha de Nampula, causando aos produtores prejuízos estimados em cerca de 5.7 milhões de meticais.
Dados facultados pelo Instituto de Fomento do Caju (INCAJU) referem que em 2007 o sector do caju registou um crescimento de prejuízos na ordem de 14% resultantes de queimadas descontroladas nesta parcela do país, comparativamente com igual período de 2006, com os distritos costeiros de Angoche e Mogincual em evidência.
Perturbado com esta situação, o Governo provincial alertou os intervenientes no sector a unirem esforços visando prevenir e combater as queimadas descontroladas.
Numa situação em que Angoche e Mogincual aparecem como “os piores da fita”, os distritos interiores de Eráti e de Mogovolas aparecem bem na foto como os que os respectivos produtores mais se esforçam em manter limpos e podados os seus cajueiros, na situação de melhor prevenir os incêndios e garantir maior produtividade por planta, a efectivação de pulverizações dentro dos calendários estabelecidos.
Décio Milton
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E, porque "estamos" em Nampula, não custa transcrever, também do mesmo "Correio da Manhã-Maputo" de hoje, o que vai acontecendo de positivo em termos de pesquisa e ciência, no usualmente "esquecido" Norte de Moçambique:
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Unilúrio instala laboratório de segurança alimentar.
A Unilúrio, uma universidade pública sediada na cidade de Nampula, está numa fase avançada nos preparativos para montar na sua sede um laboratório de segurança alimentar, visando garantir a testagem da afrotoxina, salmonela e ceboni bactérias que atacam nos solos a cultura do amendoim durante o seu processo de produção.
Tais bactérias, quando detectadas no amendoim, por exemplo, levam à sua rejeição sobretudo nos lotes destinados à exportação.
Com a instalação deste laboratório, espera-se que a qualidade do amendoim nacional que é comercializado para o mercado europeu, sobretudo na Holanda e Inglaterra, venha a atingir os padrões internacionais de qualidade exigidos, ao mesmo tempo que ao nível interno a sua comercialização passará a ser mais personificada.
O consumo de amendoim infestado pela afrotonixas, salmonela e ceboni pode provocar problemas de saúde pública, daí que a Unilúrio que neste momento funciona com faculdade de medicina, esteja apostada em contribuir para a melhoria das condiçõesde saúde.
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Parcerias.
Entretanto, neste processo de instalação do laboratório de segurança alimentar, a Universidade Lúrio conta com parcerias da Ikuru, uma instituição que congrega mais de 300 associações de produtores, e a Clusa, uma organização não-governamental que apoia a legalização dos fóruns de camponeses.
Luís Jorge Ferrão, reitor da Unilúrio, sublinhou o facto de a sua instituição, para além de ser um centro de investigação por excelência, vai, com esta aposta que ora abraçou, fazer a certificação e análise ao amendoim nacional com vista a garantir aos mercados que estão a comprar um produto de qualidade.
“Nós teremos que ir para além disso, onde o nosso papel é de continuar as pesquisas para saber em que condições a produção está a ser feita, alertando sobre todos os problemas que forem encontrados em todo o processo”, elucidou Ferrão.
Segundo aquele académico, este pensamento enquadra-se dentro do programa “um estudante, uma família” de que a Unilúrio é pioneira e que consiste em os alunos daquela universidade durante a sua formação estarem em constante contacto com as famílias para trazer à instituição aquilo que por lá acontece.
“Temos que trocar sempre informações com as famílias, pois se um determinado agregado consome apenas amendoim durante uma semana por não conhecer os perigos que daí podem advir, este pode ficar susceptível a contrair algumas doenças, daí a necessidade dessa interacção”, disse reiterando por isso, que a instituição que dirige entra nesta batalha por concluir que se “trata de um problema de saúde pública”.
A província de Nampula contribuiu com 60% da produção nacional de amendoim e que o nosso país pode vir a ser um dos maiores produtores desta cultura alimentar, mas que é igualmente exportada para o mercado europeu, nomeadamente para a Inglaterra, segundo nos afiançaram Moisés Raposo, da Ikuru e Stephen Gudz, da Clusa, respectivamente.
Décio Milton