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11/17/07

Diversificando - Aquecimento global e a irresponsabilidade do ser humano.

Está nas manchetes. E aqui enfatizo como advertência:
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G1 da Globo.com - 17/11/2007 - 11h32 - Atualizado em 17/11/2007 - 13h22 Mudanças na Amazônia são aterrorizantes, diz ONU. - Declaração foi feita por secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em evento na Espanha.
Ki-moon defende busca de novas formas de consumo e indústrias não-poluentes.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou neste sábado (17) que "tesouros" da Terra estão sendo ameaçados pelas mudanças climáticas, citando a Antártida, as geleiras de Torres del Paine e a Amazônia. “As mudanças nessas regiões são tão aterrorizantes quanto as de filmes de ficção científica. São ainda mais [aterrorizantes] porque são reais”, continuou.
Se nenhuma medida for tomada, diz o relatório, parte da floresta amazônica vai virar cerrado até o fim do século, e o sertão nordestino vai virar um deserto.
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Ki-moon observou que um dos aspectos cruciais do relatório dos cientistas é que a mudança climática afetará muito especialmente os países em desenvolvimento e apontou que o degelo das geleiras provocará inundações nas zonas montanhosas e escassez de água na Ásia meridional e na América do Sul. "A mudança do tempo e das temperaturas pode fazer os países em desenvolvimento retrocederem para o poço da pobreza e desfazer muitos dos progressos", disse o principal responsável da ONU. Ban alertou que a resposta à mudança climática não será eficaz se forem sacrificados outros objetivos, entre eles a erradicação da pobreza. Segundo o relatório divulgado neste sábado, o nível dos oceanos subiu 1,8 milímetro ao ano desde 1961 -- a partir de 1993, o ritmo passou a 3,1 milímetro por ano. As calotas polares e as geleiras, por sua vez, estão derretendo mais rápido, enquanto as tempestades estão mais fortes e mais freqüentes. O documento confirma que as causas são humanas: a emissão de gases que provocam o efeito estufa aumentou 70% desde 1970. A principal fonte é a queima de combustíveis fósseis, mas a agricultura e a pecuária também contribuem. Nas próximas duas décadas, diz o relatório, a temperatura deve continuar subindo em média 0,2 grau por ano. Por isso, os cientistas recomendam mais eficiência no uso da energia pelas indústrias, pelos prédios e casas, além de mais eficiência no consumo feito pelos automóveis. Entre as alternativas que podem ser usadas para diminuir as emissões estão a energia solar e até a nuclear, que é limpa em termos de emissões de gases.
Leia a íntegra do texto aqui.
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Portugal Diário-2007/11/08 17:47 - Subida do mar ameaça costa africana.
70 milhões correm o risco de fome em 2080, como resultado do aquecimento global.
A costa Africana está perante a ameaça cada vez mais real de erosão face à subida do nível do mar, provocada pelas alterações climáticas, segundo afirmou esta quinta-feira o director do Programa ambiental das Nações Unidas, citado pela Reuters.
Achim Steiner, director executivo da UNEP, disse em conferência de imprensa que estruturas portuárias, refinarias e propriedades privadas estão em processo de degradação como resultado do aquecimento global.
«Algumas projecções do Painel Intergovernamental das Alterações Climáticas apontavam que o aquecimento global poderia afectar um terço da costa africana até ao final deste século, porque sabemos que o nível do mar está a subir entre 20 a 60 centímetros», revelou Steiner.
Segundo Steiner, os efeitos do aquecimento global, nomeadamente o degelo dos glaciares, estão a ser analisados pelo painel intergovernamental, associando esta premissa aos riscos causados por mão humana.
Os cientistas acreditam que África irá sofrer mais se o planeta falhar no combate contra o aquecimento global, com partes do continente a deixar de ser habitável ou cultivável.
Em Setembro, o conselheiro científico do governo britânico, David King, afirmou que as alterações climáticas, se não forem monitorizadas, levarão ao pior cenário em África e a inundações ao longo de grande parte da costa.
David King prevê que 70 milhões de africanos correm o risco de fome em 2080, como resultado do aquecimento global.
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Jornal O Estado de São Paulo - sábado, 17 de novembro de 2007, 09:29: 'Amazônia está sufocando', afirma Ban Ki-moon.
Pablo Uchoa - BBC - Enviado especial a Valência (Espanha) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse neste sábado que a Amazônia esta "sufocando", ao encerrar a reunião do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), em Valência. A uma plenária de centenas de representantes de diversos países, o secretário contou o que viu em sua recente viagem a América do Sul, que incluiu a floresta tropical brasileira. "Na Amazônia, vi como a floresta, o 'pulmão da terra' está sufocando. O Brasil está fazendo avanços sérios no combate ao desmatamento e promovendo o gerenciamento sustentável da floresta. Mas o governo teme que o aquecimento global já esteja minando estes esforços", afirmou Ban. "Se a previsão mais forte do grupo (IPCC) se tornar realidade, grande parte da selva amazônica se transformará em savana."
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Leia a íntegra do texto aqui.
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Do arquivo do ForEver PEMBA.

A "conta" virá !... Suportaremos o "preço" ?

10/27/07

Planeta TERRA - Mais uma vez os biocombustíveis !

Brasil - Etanol é ameaça ao cerrado, afirma relatório da ONU.
Um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Programa de Meio Ambiente da ONU afirma que o cultivo de lavouras para a produção de etanol representa uma ameaça à biodiversidade do cerrado brasileiro.
Segundo o relatório Panorama do Meio Ambiente Global, "o Brasil espera dobrar a produção de etanol, um biocombustível 'moderno', nas próximas duas décadas".
"Para produzir matéria-prima vegetal suficiente para alcançar esses objetivos, a área cultivada está crescendo rapidamente", acrescenta o documento. "O crescimento das fazendas coloca em risco regiões ecológicas inteiras, como o cerrado."
Em outra parte do documento, a ONU diz que "com o possível aumento da exportação de etanol de países como o Brasil para a Europa, os Estados Unidos e o Japão, está aumentando a preocupação quanto à sustentabilidade de uma produção de biomassa em larga escala".
De acordo com o relatório, esse temor se deve principalmente "ao fato de a terra disponível, além das reservas de biodiversidade, ter que ser dividida para diversos usos, como a produção de alimentos e de vegetais para a produção de energia".
O relatório, de 572 páginas, traça um cenário abrangente das mudanças no meio ambiente desde 1987 e detalha problemas que afetam a água, a atmosfera, a terra e a biodiversidade da Terra.
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Amazônia
A situação do Brasil é destaque em vários pontos do relatório, que analisa o programa de biocombustíveis do país, as mudanças no uso da terra nos últimos anos e o gerenciamento sustentável de florestas.
Embora destaque como aspecto positivo a exploração sustentável da floresta por pequenos proprietários de terra da Amazônia, usado como "parâmetro para políticas de desenvolvimento e financiamento de iniciativas semelhantes de gerenciamento de recursos naturais", o relatório diz que o Brasil ainda enfrenta o problema do desmatamento.
"Cerca de 66% da perda global de florestas, entre 2000 e 2005, ocorreu na América Latina, região que possui 23% da cobertura mundial", diz o documento. "A América do Sul sofreu a maior devastação líquida (quase 43 mil km²/ano), da qual 73% ocorreu no Brasil."
"O desflorestamento na região é responsável por cerca de 48,3% das emissões globais de CO2 relacionadas ao uso da terra, com quase metade disso vindo do desflorestamento no Brasil, particularmente na Bacia Amazônica", acrescenta o texto.
O relatório da ONU também destaca o problema da degradação da terra no Brasil e aponta situações "preocupantes" no sudeste do país e nos pampas.
O cultivo extensivo de certas lavouras também é citado com uma ameaça à diversidade do planeta. Um exemplo usado pelo relatório do programa de Meio Ambiente da ONU é o aumento das áreas destinadas ao plantio de soja no Brasil.
In - BBCBrasil.com - 25 de outubro, 2007

9/04/07

Moçambique - Alimentos ou biocombustível ???

Corrida aos biocombustíveis compromete segurança alimentar.
(Maputo) A corrida para a produção de biocombustíveis no País, pode comprometer a segurança alimentar e nutricional(SAN)no sector familiar.
Segundo um técnico do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) que nos falou na condição de anonimato, “a produção de biocombustíveis vai complicar mais a SAN no País, porque se actualmente os agricultores do sector familiar não conseguem produzir o suficiente para garantir a SAN, o que vai acontecer se deixarem de produzir comida e plantarem Jatropha por exemplo?”, indagou.
A nossa fonte disse que a campanha de plantio da Jatropha lançada pelo governo no ano transacto, já está a reflectir-se em alguns distritos, pois muitos camponeses do sector familiar, reduziram a produção de alimentos e envolveram-se no plantio da Jatropha e actualmente regista-se a insuficiência de alimentos e a falta de mercado para a Jatropha.
“O plantio da Jatropha devia ser em projectos localizados, devia se excluir o sector familiar porque as populações reduziram a produção de alimentos. O camponês, primeiro, tem que produzir comida para si próprio”. A nossa fonte disse ainda que ao nível do Ministério da Agricultura (MINAG) houve debates acesos em relação ao plantio da Jatropha, porque enquanto os técnicos do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) e do IIAM
alertavam para a necessidade de não se envolver o sector familiar na produção da Jatropha o Governo defendia o contrário, “nós alertamos, porque a Jatropha ainda não tem mercado, mas o Ministro disse que independentemente do que der e vier, devia se envolver o sector familiar porque essas são as orientações superiores”.
Segundo dados do SETSAN, a prevalência da insegurança alimentar em Moçambique é de 34 porcento dos agregados familiares, onde 20,3 porcento são classificados como altamente vulneráveis, sendo que a vulnerabilidade à insegurança alimentar é mais saliente na zona norte do País, particularmente nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Tete.
Recorde-se que durante a sua presidência aberta no presente ano, o Presidente da República, Armando Guebuza, disse ter ficado impressionado com o plantio Jatropha no País. No ano passado, Guebuza liderou pessoalmente a campanha da promoção do cultivo desta planta.
(Daniel Maposse)-MediaFAX 03.09.07
Mais sobre o tema aqui

8/30/07

Renovação das fontes de energia - Biocombustíveis.

Estão na moda.
Muito se fala, confabula em todos os níveis intelectuais e até nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Apontam-se com imensos benefícios e poucas contra-indicações.
Apresentam-se como a salvação do planeta, milagreiros na geração de empregos, incentivadores do mundo industrial, preponderantes na gestão do aquecimento global.
Eufóricos, governantes viram arautos entusiasmados destas novas fontes de energia.
Justificam até a volta da energia nuclear e passam por cima do terrível acidente de Chernobil ocorrido dia 26 de abril de 1986 na Ucrânia.
Moçambique não foge a este emergente e entusiasmado fenómeno globalizado.
Entretanto, não esqueçamos por favor os aspectos ecológicos consequentes, ressaltados por ambientalistas conscientes.
Consciência é o mínimo que se exige.
Nossos filhos e netos agradecem, pois é este o único planeta que lhes deixaremos.
Jaime
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Transcrevo:
Biocombustíveis são boa alternativa, mas têm desvantagens. São considerados substituto ideal do petróleo, seja nos aspectos econômico, ambiental e de política energética. Ambientalistas advertem, no entanto, para aspectos ecológicos destas alternativas.
Os combustíveis de biomassa estão na moda e o mercado vive um verdadeiro boom. Desde 1º de janeiro deste ano, por exemplo, eles estão sendo misturados aos combustíveis convencionais nos postos de gasolina da Alemanha. Dos atuais 5%, a cota de biocombustível misturado ao combustível convencional aumentará para 8% em 2015.
Na América Latina, Ásia, Austrália e Europa, cultivam-se especialmente para este fim cada vez mais plantas ricas em energia, como a cana-de-açúcar, milho, trigo e colza. Também os Estados Unidos pretendem reduzir a dependência do petróleo e de gás do exterior, usando biocombustíveis. Além do aspecto econômico, acredita-se que tragam mais benefícios ao meio ambiente. Isto, no entanto, é controverso.
Imke Lübbeke, especialista em energia do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), adverte que matérias-primas renováveis não necessariamente trazem vantagens ecológicas.
Pulmão verde x biomassa?
A queima dos biocombustíveis libera menos dióxido de carbono (CO²) do que a queima de combustíveis fósseis. Isso foi confirmado num balanço feito pelo Instituto de Pesquisas de Energia e Meio Ambiente (IFEU) de Heidelberg.
Mesmo assim, o WWF, a Associação de Proteção da Natureza e organizações ambientalistas da América Latina advertem para os perigos da rápida expansão do cultivo de biomassa. No Brasil, Indonésia e Malásia as florestas estão sendo derrubadas para ceder espaço a novas áreas de cultivo.
As queimadas empregadas para derrubar as matas causam exorbitantes emissões de gás carbônico, o que só aumenta o efeito estufa. Além disso, um canavial, por exemplo, não consegue armazenar tanto CO² quanto a floresta tropical que foi derrubada para lhe ceder lugar.
Produção ecológica?
Imke Lübbeke acha bom que a União Européia pretenda aumentar seus incentivos para a produção de biocombustível. "Só temos de tomar cuidado para que esta produção também seja positiva para o meio ambiente. De nada adianta sacrificar áreas naturais importantes ou ameaçar a proteção do solo e da água com o cultivo de colza ou beterrabas de açúcar", diz Lübbeke.
Os ambientalistas advertem que o cultivo em larga escala pode levar à extinção de muitas espécies de plantas porque esta forma de plantio altera as propriedades do solo. Por outro lado, o WWF e o instituto de Heidelberg concordam que o uso de biomassa para produzir energia e calor seria positivo para o meio ambiente, pois ainda existem muitas usinas de carvão especialmente poluentes.
"A questão é sempre questionar que tipos de energia podem ser substituídos pela bioenergia. E neste caso é melhor substituir o que produz mais gás carbônico", explica Nils Rettenmaier, do IFEU.
Por Vera Möller-Holtkamp (rw) - DW-Worl.DE Deutsche Welle