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8/19/09

Moçambique na imprensa brasileira: Praias e uma pitada de vida selvagem...

(Clique na imagem para ampliar)
Salientamos esta reportagem de hoje no jornal "Estado de São Paulo" que reflete o quanto Moçambique e suas belezas geográficas vão sendo conhecidas e reconhecidas internacionalmente, mau grado todos os problemas sociais que afligem a jovem nação "do outro lado do mar".

Quem conhece é "apaixonado" daquele recanto que foi antiga colónia de Portugal até 1975 e quem não conhece não sabe o que perde...

Pena, repito aqui mais uma vez, que as companhias aéreas servindo os territórios brasileiro e moçambicano não estabeleçam vôos diretos para aquele que considero um dos paraísos naturais que o mundo globalizado ainda conserva e merece ser visitado. E sugere-se que as autoridades Moçambicanas levem a sério as carências que o setor turistíco moçambicano ainda enfrenta. Não basta ter bonitas praias... hà que investir forte em infraestruturas e cuidados ambientais, inibindo o crescimento desordenado das urbes, lixeiras a céu aberto, a falta de saneamento, etç., etç.:

"""PRAIAS E UMA PITADA DE VIDA SELVAGEM - Moçambique aposta nesse mix e na Copa de 2010 para atrair turistas: ... Mas é mesmo no litoral que está o diferencial turístico. São 2,5 mil quilômetros de praias paradisíacas e desertas.

Da espetacular Península de Pemba e sua arquitetura colonial até a praia do Tofo, em Inhambane, a 500 quilômetros da capital Maputo. Sem falar do arquipélago de Bazaruto, composto por cinco ilhas, das quais apenas duas são povoadas.

O acesso, os serviços e os preços, é verdade, não são muito convidativos. A passagem de barco de pesca para a ilha pode custar até US$ 60 (R$ 110) e a diária em um resort de luxo, cerca de US$ 500 (R$ 915).

SELEÇÃO BRASILEIRA - Bazaruto, Pemba e Tofo são alguns dos trunfos do governo moçambicano para pegar carona na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e atrair uma quantidade mais expressiva de visitantes - atualmente, o total é de 1,3 milhão de turistas por ano.

O país também gostaria de ser a casa da seleção brasileira na preparação para o Mundial. Essa decisão, porém, compete à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que escolhe as concentrações com critérios que vão além de praias paradisíacas e povo hospitaleiro.

A verdade é que Moçambique ainda sofre com a falta de estrutura. O país tem hoje apenas 17 mil vagas em hotéis, muitas de qualidade duvidosa. É preciso pensar no sistema de compensação: as belezas naturais superam tais deficiências.

Tampouco é fácil chegar a Maputo. A LAM, companhia aérea de Moçambique, é superinflacionada: a passagem de ida e volta para Johannesburgo custa aproximadamente R$ 200, mas são mais R$ 300 ou R$ 400 em taxas injustificáveis, apresentadas na forma de siglas.

De todo modo, Maputo é a porta de Moçambique. Antes de seguir viagem para o litoral, passe algumas horas ali para ver as casinhas de arquitetura colonial portuguesa e enlouquecer com o trânsito de carros velhos - embora as propagandas pelas paredes exibam apenas automóveis importados.

O mercado de peixes da capital também vale a parada: é possível comprar bacias de lagostas e camarões por preços inacreditavelmente baixos.

Até hoje, Moçambique sobrevive com a ajuda financeira internacional. Mas agora tenta se reerguer apostando no turismo, uma luz para a economia local. Tão intensa quanto o sol que nasce no horizonte do Oceano Índico...""

  • A matéria na íntegra - Aqui!

6/22/09

Turismo reúne Brasil e Moçambique... E as ligações aéreas diretas Brasil/Moçambique como ficam?

Turismo reúne Brasil e Moçambique num acordo que fomenta a formação - Os ministros do Turismo do Brasil, Luís Barreto e de Moçambique, Fernando Sumbana, assinaram em Maputo um memorando de entendimento para intensificar a troca de conhecimentos e a formação na área do turismo.

Segundo Fernando Sumbana, o crescimento do turismo em Moçambique, reflectido por exemplo na actual construção de vários empreendimentos turísticos no país, exige profissionais qualificados.

O camião-escola que já passou pela província meridional de Inhambane, encontrando-se neste momento na cidade da Beira, na província de Sofala, está neste momento a levar a cabo uma formação de profissionais na área do turismo, ao mesmo tempo que, numa acção coordenada entre os Governos dos dois países, foi realizado, em Moçambique, um projecto de formação de formadores de profissionais do sector de turismo no Instituto Dom Bosco.

O ministro brasileiro, por seu lado, disse ser importante aumentar o fluxo de visitantes de ambos os lados, ter mais brasileiros a visitar Moçambique e moçambicanos a ir ao Brasil e colocar o empresariado dos dois países em contacto.

«Vamos ampliar para o turismo a cooperação que já existe nos sectores de saúde e infra-estruturas», disse Luís Barreto.

Entre outras iniciativas, o documento estipula parcerias para viabilizar investimentos nas infra-estruturas turísticas de Moçambique.

Neste momento existem já para contirbuir para a formação de profissionais na área do turismo a Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane, a faculdade de Hotelaria em Pemba e agora o Instituto Dom Bosco.
- In "Jornal de S. Tomé", 2009-06-22 13:24:03.

ACRESCENTO: Importante esse acordo. Moçambique, desde que apetrechado de infraestruturas eficientes, modernas, acessíveis em preço ao turista internacional, será certamente sucesso porque possui recantos naturais magníficos, quase intocados, como o paradísiaco Arquipélagos das Quirimbas ao Norte, Ibo, Pemba, Gorongoza (reserva de caça felizmente em recuperação mais ao centro do país) e toda a sua costa exuberante em beleza que toca a fronteira com a África do Sul.

Se acrescentar-mos a facilidade da lingua portuguesa que ali é falada fluentemente por sua origem colonial, o que já vem atraindo os turistas do recanto luso e não só, poderá somar-se a possível afluência de milhares de viajantes oriundos do imenso Brasil, sequiosos de novos horizontes tropicais e que contribuirão imensamente para a necessária entrada de divisas de que Moçambique carece. E, acreditamos que bastará as operadoras turísticas brasileiras descobrirem o "filão" imenso e rico (ainda quase secreto ou desconhecido) para que tal ocorra de forma intensa, dados o potencial económico do Brasil nesse ramo e a força apaixonante das belezas naturais moçambicanas.

Mas, para isso, há que começar a pensar ou despertar a atenção das diversas empresas aéreas da região, incluindo a portuguesa TAP e também das agências turísticas brasileiras, da urgência em se criarem vôos diretos entre Brasil e Moçambique que serviriam as necessidades turisticas e de comércio entre os dois países evitando-se em simultâneo as caras, morosas e incómodas escalas via África do Sul. O potêncial de sucesso económico é imenso, mas notamos ninguém vem ponderando ou discutindo este pormenor fundamental. O que é pena!