Turismo reúne Brasil e Moçambique num acordo que fomenta a formação - Os ministros do Turismo do Brasil, Luís Barreto e de Moçambique, Fernando Sumbana, assinaram em Maputo um memorando de entendimento para intensificar a troca de conhecimentos e a formação na área do turismo.
Segundo Fernando Sumbana, o crescimento do turismo em Moçambique, reflectido por exemplo na actual construção de vários empreendimentos turísticos no país, exige profissionais qualificados.
O camião-escola que já passou pela província meridional de Inhambane, encontrando-se neste momento na cidade da Beira, na província de Sofala, está neste momento a levar a cabo uma formação de profissionais na área do turismo, ao mesmo tempo que, numa acção coordenada entre os Governos dos dois países, foi realizado, em Moçambique, um projecto de formação de formadores de profissionais do sector de turismo no Instituto Dom Bosco.
O ministro brasileiro, por seu lado, disse ser importante aumentar o fluxo de visitantes de ambos os lados, ter mais brasileiros a visitar Moçambique e moçambicanos a ir ao Brasil e colocar o empresariado dos dois países em contacto.
«Vamos ampliar para o turismo a cooperação que já existe nos sectores de saúde e infra-estruturas», disse Luís Barreto.
Entre outras iniciativas, o documento estipula parcerias para viabilizar investimentos nas infra-estruturas turísticas de Moçambique.
Neste momento existem já para contirbuir para a formação de profissionais na área do turismo a Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane, a faculdade de Hotelaria em Pemba e agora o Instituto Dom Bosco.
ACRESCENTO: Importante esse acordo. Moçambique, desde que apetrechado de infraestruturas eficientes, modernas, acessíveis em preço ao turista internacional, será certamente sucesso porque possui recantos naturais magníficos, quase intocados, como o paradísiaco Arquipélagos das Quirimbas ao Norte, Ibo, Pemba, Gorongoza (reserva de caça felizmente em recuperação mais ao centro do país) e toda a sua costa exuberante em beleza que toca a fronteira com a África do Sul.
Se acrescentar-mos a facilidade da lingua portuguesa que ali é falada fluentemente por sua origem colonial, o que já vem atraindo os turistas do recanto luso e não só, poderá somar-se a possível afluência de milhares de viajantes oriundos do imenso Brasil, sequiosos de novos horizontes tropicais e que contribuirão imensamente para a necessária entrada de divisas de que Moçambique carece. E, acreditamos que bastará as operadoras turísticas brasileiras descobrirem o "filão" imenso e rico (ainda quase secreto ou desconhecido) para que tal ocorra de forma intensa, dados o potencial económico do Brasil nesse ramo e a força apaixonante das belezas naturais moçambicanas.
Mas, para isso, há que começar a pensar ou despertar a atenção das diversas empresas aéreas da região, incluindo a portuguesa TAP e também das agências turísticas brasileiras, da urgência em se criarem vôos diretos entre Brasil e Moçambique que serviriam as necessidades turisticas e de comércio entre os dois países evitando-se em simultâneo as caras, morosas e incómodas escalas via África do Sul. O potêncial de sucesso económico é imenso, mas notamos ninguém vem ponderando ou discutindo este pormenor fundamental. O que é pena!
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