9/06/05

Tribuna Douro...também da Régua

...única revista da região que fez dois anos com 23 numeros publicados e foi considerada orgão de referência do Douro !
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Mais sobre literatura no Douro:

- "O contador de Histórias dos Jardins Suspensos" - livro de contos infantis do Douro de autoria do escritor duriense José Braga Amaral, editado e lançado pelo Museu do Douro (Associação de Amigos) poderá ser adquirido através do e-mail museudouro@culturanorte.pt
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- "O Diabo também sorri de José Braga Amaral" - O primeiro-ministro criou inimigos internos, sabes?
Em Portugal, nesta coisa da democracia, o poder não tem nada a ver com os votos do povo, discute-se dentro dos partidos e as guerras de protagonismo são fratricidas e mortais.
Já dizia o meu general: 'Estes democratas pluralistas vão comer-se uns aos outros... Dá tempo ao tempo.'
E tinha razão o velho fascista, que servi anos a fio com a maior fidelidade...
(Mais detalhes em "Campo das Letras - Editora")

Cultura na RÉGUA

Diz José Braga Amaral, lá da Régua onde nasci:

- Aí vai a capa do meu último e 15º livro, contos infantis sobre o Douro, que foi distribuído pelas escolas primárias da região.

E acrescento, do Lamego Hoje:
Régua - “O Contador de Histórias dos Jardins Suspensos” relata o Douro em exposição.
O jornalista José Braga-Amaral lançou, no passado dia 11(Dez-2004), o livro “O Contador de Histórias dos Jardins Suspensos”, na Sala de Exposições temporárias do Museu do Douro, no Peso da Régua.
A publicação, que conta com ilustração de Fernando Guichard, reúne 13 contos infantis sob a temática do Douro, que pretendem acompanhar o público infantil pela exposição Jardins Suspensos.
Segundo Braga-Amaral, “a ideia nasceu com base nos elementos iconográficos que estão à volta da exposição, alguém que estivesse ligado à escrita e ao teatro criasse um envolvimento das crianças que a visitassem.
Fui convidado para escrever contos infantis sobre a exposição ao longo de mais ou menos um ano.
Foi assim que nasceram esses contos, cujo objectivo foi serem dramatizados e eu tive o prazer de dramatizá-los também junto às crianças que passaram por esta exposição, que conta já com cerca de 30 mil pessoas.
Posso garantir que metade terão sido crianças do primeiro ciclo do ensino básico”.
Para Costa Leite, Delegado Regional da Cultura do Norte, este projecto é importante para que a vertente cultural não seja esquecida no Douro.
“O lançamento deste livro sensibiliza os jovens para uma realidade que é a cultura.
Estas histórias são uma maneira de envolver as crianças, nomeadamente das nossas escolas, para esta realidade cultural, que é o Douro, com toda a sua paisagem, cultura da vinha e do vinho.
Livros como este são extremamente importantes porque promovem a leitura e a identidade no nosso povo”.
Um dos objectivos do livro é a promoção do Douro, como explica António Martinho, presidente da Associação dos Amigos do Museu do Douro.
“Este projecto também promove a Associação mas promove sobretudo o Museu.
Estes contos nasceram no âmbito da actividade do projecto.
É um acto criativo à volta do Douro, mas não deixa de ser a afirmação também da Associação nesta componente.
Estamos a fazer cultura”.
O autor sublinhou ser importante apostar na camada jovem para a reabilitação cultural desta região.
“Penso que o público infantil é o público no qual temos que apostar imediatamente.
Esta região está numa fase em que tem que ter a preocupação de perceber que a geração de líderes actual morreu, já não vai ser capaz de evoluir, já não vai ter perspectiva, mas quem nessa geração tiver capacidade de ter perspectiva deverá pensar que é daqui há 30 anos que vamos ter novos líderes com novas mentalidades e são as mentalidades e as pessoas que fazem as regiões e que fazem a cultura.
É preciso investir nas crianças, naquelas que começam a dar os primeiros passos na leitura e na cultura”.
A vertente cultural é a marca deste livro que procura, em contos, mostrar um pouco da tradição desta região.
O apoio a este tipo de projecto merecem também o apoio da Associação dos Amigos do Museu do Douro.
“Queremos que esta actividade cultural seja reconhecida.
E como se reconhece essa actividade cultural?
Apoiando esse projecto, dando corpo a um projecto cultural que é estruturante para o Douro, mas que é também importante para o país.
Estamos assim, a proporcionar o enriquecimento da chamada literatura infantil com a publicação desta obra.
A linguagem é acessível, mas é uma linguagem da nossa terra, é a expressão do nosso Douro”, finaliza António Martinho.
Para aquisição do livro, José Braga Amaral pode ser contatado pelo e-mail: bragamaral@portugalmail.pt