A apresentar mensagens correspondentes à consulta HIV e Sida ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta HIV e Sida ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

2/13/07

Cabo Delgado: Energia vai chegar a mais distritos.


Moçambique e Noruega assinaram, ontem, à noite, em Oslo, um acordo na área de energia, visando a electrificação de alguns distritos da província de Cabo Delgado. O acordo, envolvendo 200 milhões de coroas (cerca de 30 milhões de dólares), foi assinado pela ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Alcinda Abreu, e pelo ministro norueguês da Cooperação e Desenvolvimento Internacional, Erik Solheim, no final de um encontro de trabalho entre o Presidente Armando Guebuza e o Primeiro-Ministro norueguês, Jens Stoltenberg.
Falando na Conferência de Imprensa conjunta que se seguiu à assinatura do acordo, Guebuza destacou as históricas relações bilaterais e disse que o desafio que se coloca é no sentido de garantir a sua valorização e consolidação, tendo em conta os desafios actuais. Disse que desde longa data que os dois países vêm perseguindo objectivos comuns, incluindo a necessária parceria para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, e que com o apoio de países doadores, como a Noruega, Moçambique está no bom caminho para poder alcançar resultados significativos, particularmente no que diz respeito à redução da mortalidade materno-infantil, entre outros desafios, como o combate ao HIV\SIDA.
Sobre o acordo, o Chefe do Estado realçou que a electrificação rural, plasmada no Programa Quinquenal do Governo, vai promover e impulsionar o desenvolvimento, incluindo industrial, da província, contribuindo, assim, nos esforços de combate à pobreza.
Por seu turno, o Primeiro-Ministro norueguês manifestou-se satisfeito com o desenvolvimento das relações económicas, afirmando que há um grande potencial nas áreas de energia, pescas, entre outros recursos naturais. Manifestou-se igualmente satisfeito pela forma como Moçambique tem implementado os projectos financiados pela Noruega, destacando ainda a participação de empresas norueguesas no desenvolvimento do país, como é o caso da HYDRO, que opera na pesquisa de petróleo na bacia do rio Rovuma, em Cabo Delgado.
Stoltenberg garantiu que a Noruega vai continuar a apoiar Moçambique, quer no plano bilateral, quer multilateral, artravés das agências das Nações Unidas.
Moçambique é um dos principais parceiros de cooperação da Noruega, sendo o terceiro recipiente da ajuda pública deste país nórdico para o desenvolvimento, depois da Tanzania e Afeganistão.
A média anual do volume da ajuda norueguesa ao país ronda os 65 milhões de dólares. Deste montante, 18 milhões destinam-se ao apoio directo ao Orçaamento do Estado e 47 milhões são para financiar programas de desenvolvimento nas áreas de energia, pescas, saúde, hidrocarbonetos e ONG’s.
Guebuza chegou ontem a Oslo para uma visita oficial de três dias. Ele é primeiro Chefe de Estado africano convidado a visitar este país desde que está em funções o governo de coligação (Aliança Vermelho Verde), liderado pelo Partido Trabalhista, do Primeiro-Ministro Jens Stoltenberg.
Hoje, segundo dia da visita, Guebuza participa na Conferência Anual do Sector Privado da Noruega, onde fará uma intervenção sobre a necessidade do investimento privado em Moçambique e na região da África Austral, que contará com mais de 300 participantes.A delegação presidencial inclui ainda os ministros da Indústria, Salvador Namburete, das Pescas, Cadmiel Muthemba, e do Turismo, Fernando Sumbana, entre outros quadros seniores.
SANTOS NHANTUMBO, da AIM, em Oslo - Maputo, Terça-Feira, 13 de Fevereiro de 2007:: Notícias

7/18/07

Pemba - Mulheres parlamentares auscultam sociedade civil

Mulheres parlamentares da região norte do país encontram-se reunidas desde a semana passada em Pemba, província de Cabo Delgado, com organizações femininas da sociedade civil, com o objectivo de encontrarem mecanismos de articulação e coordenação com vista à sua participação activa na luta contra a pobreza.
Margarida Talapa, presidente do Gabinete da Mulher Parlamentar, disse no acto de abertura do evento que há cada vez mais necessidade das mulheres se juntarem para continuarem a luta pela sua afirmação e valorização pela sociedade.
“Nós mulheres somos a maioria da população. Sem a nossa participação não é possível o desenvolvimento. Sem o nosso envolvimento não é possível acabar com a pobreza. Por isso, somos todas chamadas, cada uma no seu partido, na comunidade, no bairro, na província e na sua organização social, a darmos o máximo de nós em prol da emancipação não só da mulher, mas também da nossa economia”, disse Talapa.
Entretanto, membros do Gabinete de Prevenção e Combate ao HIV/SIDA da Assembleia da República trabalham desde segunda-feira com organizações da sociedade civil, com vista a colher suas sensibilidades sobre o projecto de lei que protege as pessoas vivendo com aquela doença.
De acordo com Isaú Menezes, chefe deste gabinete, a auscultação que se prolongará durante os próximos dois meses, visa preparar uma lei mais abrangente sobre a estigmatização e a discriminação de pessoas infectadas pelo virus da SIDA.
O documento foi remetido ao Parlamento pela Rede Moçambicana de Organizações de Combate ao SIDA (MONASO) em finais de 2005.
Para esta auscultação, os parlamentares estarão organizados em dois grupos, devendo trabalhar com organizações da sociedade civil das províncias de Nampula, Manica, Sofala e Gaza.
“Há uma vontade política por parte das duas bancadas da AR em aprovar esta lei”, disse Meneses, garantindo que ainda este ano o ante-projecto poderá ser submetido ao plenário do parlamento para apreciação.
Em Moçambique o índice de prevalência de seroprevalência do HIV/SIDA é de pouco mais de 16 porcento entre a população sexualmente activa ( 15 a 49 anos de idade).

Maputo, Quarta-Feira, 18 de Julho de 2007:: Notícias

3/08/06

Moçambique - Dia Internacional da Mulher

Mulheres da Espanha e da África subsahariana denunciaram hoje em Maputo a "feminização da pobreza" em África, apontando o acesso universal da rapariga à educação como um dos caminhos para a supressão dos desequilíbrios.
A posição das mulheres espanholas, incluindo a vice-primeira-ministra espanhola, Maria Teresa Fernandéz de La Vega, e africanas, sobre a situação do género em África foi expressa na declaração final da Conferência sobre a Mulher e o Desenvolvimento na África Sub- Sahariana.
A "Declaração de Moçambique", como ficou conhecido o documento final da conferência, assinalou também o Dia Internacional da Mulher, que hoje se comemora.
"Não conseguiremos avançar na luta pela igualdade sem que as mulheres tenham acesso pleno à educação", sublinharam as africanas e espanholas.
As participantes no encontro de Maputo, co-organizado pelos Governos da Espanha e de Moçambique, defenderam também a protecção dos direitos das mulheres e o fortalecimento das suas capacidades, considerando ser "a melhor maneira de lutar pela erradicação da pobreza".
A melhoria do acesso das mulheres aos recursos sanitários e a adopção de acções de mitigação dos efeitos do HIV/SIDA é outros dos passos indicados na conferência de Maputo, realizado sob o lema "Por um Mundo Melhor".
"A feminização da pandemia do HIV/SIDA constitui um obstáculo para se exercer plenamente os direitos da mulher e sua participação activa no desenvolvimento socio-económico do continente", lê-se na Declaração de Moçambique.
As mulheres espanholas e da África sub-sahariana exigiram também uma "protecção adequada nos conflitos armados em África, tendo em conta que as guerras "convertem as mulheres e as crianças nas vítimas mais vulneráveis".
O envolvimento activo nos postos de decisão é outro dos pilares na promoção da igualdade entre os géneros e da consolidação da própria democracia, sustentaram as participantes à conferência. "Não conseguiremos avançar na luta pela igualdade sem a plena participação das mulheres no poder político", sublinha o documento.
Reconhecendo a importância deste tipo de encontros na procura de soluções para a eliminação das desigualdades entre homens e mulheres, as participantes acordaram na organização em Madrid de uma nova reunião, em 2007.
Além da vice-primeira-ministra espanhola, tomaram parte na conferência Graça Machel, presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) e viúva do primeiro Presidente moçambicano Samora Machel, a secretária de Estado de Cooperação Internacional da Espanha, Leiri Pajin, e a presidente da Organização de Mulheres Empresárias de África, Bineta Diop.

2/19/07

Montepuez/Lichinga : ANE selecciona empreteiros para reabilitação de estrada.


O Governo de Moçambique, através da Administração Nacional de Estradas (ANE), pretende pré-qualificar empreiteiros para o projecto da estrada Montepuez-Lichinga, na região norte do país, com um financeamento recebido do Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF).
Esta pré-qualificação é composta por dois contratos de empreitada. O primeiro, com uma extensão de 135 quilómetros, no troço Montepuez/Ruaça e o segundo, com 66 quilómetros, na estrada Litunde/Lichinga, sendo que este último inclui sete pontes, entre Marrupa e Litunde.
De acordo com um documento da ANE, o primeiro lote compreende a estrada N15 entre Pemba e Lichinga, e inicia na parte sudoeste da vila de Montepuez terminando na fronteira com a província do Niassa, na ponte sobre o rio Ruaça. O mesmo documento indica que este projecto tem em vista melhorar a condição da estrada que é de terra e revestila de forma convencional com bermas para cada um dos lados.
Para efeito, os trabalhos a serem executados compreendem a construção de camadas do pavimento, protecção contra a erosão, construção de estruturas de drenagem, reabertura de valetas, sinalização, demolição de estruturas de betão e construção de pontes com mesmo material.
O segundo lote, na estrada Litunde/Lichinga, pode ser dividido em três secções, os primeiros sete quilómetros, com inicio em Lichinga, são de estrada revestida encontrando-se em condições razoáveis, do quilómetro 7 ao 58 quilómetro também em condições razóaveis e o restante troço com a superfície de rolamento em boas condições de transitabilidade.
Sendo assim, o documento supracitado indica que neste percursso a estrada deverá ser alargada onde for necessário e resselada onde for recomendado, desde que a faixa de rodagem e as bermas perfaçam um total de 8 metros de largura, dimensões também previstas para a estrada Montepuez/Ruaça.
Salientar que a estrada entre Litunde e Marrupa foi recentemente melhorada estando, neste momento em boas condições. Devendo ser coinstruídas sete pontes com as zonas de aproximação a serem alargadas, passando a ter a dimensão de 8 metros na largura.
O documento da ANE refere ainda que para todos os lotes, o empreiteiro deverá também seguir a estratégia do contratante, políticas e requisitos em material social, como sejam as questões de género, prevenção do HIV/SIDA e questões ambientais relacionadas com o sector de estradas.
A Administração Nacional de Estradas abre o concurso da pré-qualificação a todas companhias e consórcios voluntariamente constituídos, de países elegíveis, de acordo com as regras de contratação do banco financiador que que daqui em diante passa a ser designado Banco Japonês para a Cooperação Internacional (JBIC).
Maputo, Segunda-Feira, 19 de Fevereiro de 2007:: Notícias

6/20/07

Cabo Delgado - Plantas medicinais nas Quirimbas.

Descobertas 132 espécies de plantas medicinais nas ilhas Quirimbas.
Um estudo realizado a pedido da WWF pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) sobre a vegetação terrestre do Parque Nacional das Quirimbas conseguiu descobrir um total de 132 espécies de plantas medicinais usadas pela comunidade local para combater várias enfermidades que têm fustigado a vida daspopulações do parque e zonas vizinhas.Segundo o estudo, das 132 duas Mespécies de plantas medicinais encontradas, um total de 105 plantas pertencem a mesma família.Tendo em conta as deficiências de cobertura da rede sanitária que continua a cobrir apenas 50 por cento dos cerca de 19 milhões de habitantes, a medicina tradicional com recurso a plantas é apontada como a salvação de muitas pessoas no país.As populações locais dos seis distritos da província de Cabo Delgado entre os quais Quissanga, Ibo e Macomia apontaram o uso da Flacourtia indica, Xiylotheca tettensis e Rourea orientais como principais espécies de plantas medicinais que abundam no Parque Nacional das Quirimbas.De um total de 53 enfermidades alistadas como podendo ser combatidas pelas espécies medicinais encontradas nas Quirimbas, constam a diarreia, complicações respiratórias, doenças oportunistas relacionadas com o HIV/SIDA, a malária, doenças de olho, complicações da orelha e hérnia.No geral e de acordo com os resultados do estudo realizado pela Universidade Eduardo Mondlane, o Parque Nacional das Quirimbas apresenta uma diversidade de plantas raras e para várias aplicações, daí que o mesmo estudo recomenda ao governo moçambicano no sentido de promover acções de exploração sustentável dos mesmos.“A partir de uma listagem e de um melhor conhecimento sobretudo das plantas mais utilizadas poderíamostentar criar bons mecanismos para um uso mais sustentável. Estamos aqui a falar da batata africana que, pelo que se sabe, parece ter algumas propriedades curativas de doenças oportunistas do HIV/SIDA. Felizmente é uma planta que cresce bem e facilmente multiplicável, mas até agora penso que não se fala tanto de uma massificação do cultivo dessa mesma planta. Este é um exemplo de conservação que deveria ser dado” – referiu o Dr. Salomão Bandeira, Professor assistente do Departamento de Ciências Biológicas da UEM que coordenou o estudo.O Parque Nacional das Quirimbas localiza-se nos seis distritos da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique e envolve uma área de aproximadamente 7.506 km2, sendo 5.984 km2 no continente enquanto que os restantes 1.522 km2 são cenários costeiros marinhos.
F.M. In MEDIA FAX n. 3810 de 19.06.2007

7/25/06

II FNCMT: Começa amanhã !


O presidente da república, Armando Guebuza, procede amanhã ao lançamento do II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional, que decorre até domingo em Pemba, sob o lema "Celebrando a Diversidade Cultural Livres do HIV/SIDA". O evento, que se realiza 20 anos após o primeiro, irá juntar na capital provincial de Cabo Delgado cerca de 400 artistas provenientes de todos os pontos do país.
As delegações provinciais que participarão no evento já começaram a chegar a Pemba, cidade que há várias semanas se vem preparando para acolhê-las.
O II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional foi lançado em Março passado, tendo percorrido as diferentes localidades do país, distritos e províncias.
Desde Maio, quando terminou a fase provincial, as delegações que a partir de amanhã colorirão os locais de Pemba escolhidos para o evento estavam a ser formadas e a preparar-se para apresentarem o melhor que há nos seus pontos de origem em termos de canção e música tradicional.
Este evento é organizado pelo Governo, através do Ministério da Educação e Cultura.
Entre vários objectivos, a realização visa juntar os moçambicanos para um intercâmbio cultural através de uma das suas várias expressões culturais.
Também visa chamar à reflexão de todos os sectores da sociedade sobre os contornos que a pandemia do HIV/SIDA está a atingir no nosso meio.
É por isso que se escolheu o lema sob o qual decorre este festival.
A inauguração do II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional acontecerá no Estádio Municipal de Pemba.
Paralelamente às demonstrações culturais, que terão como palco a Casa de Cultura da capital provincial de Cabo Delgado e a praia do Wimbi a partir de amanhã, estará patente uma exposição de instrumentos musicais e materiais de danças tradicionais moçambicanas, bem como feiras de arte, artesanato e gastronomia.
O programa da cerimónia de abertura do festival prevê, para além do discurso do presidente da República, que é o seu momento mais alto, as boas-vindas às delegações visitantes por parte dos responsáveis e grupos culturais da província anfitriã.
Maputo, Terça-Feira, 25 de Julho de 2006:: Notícias

11/23/06

IMAP de Pemba gradua cerca de 200 professores.


O Instituto do Magistério Primário de Pemba, graduou, quarta-feira, o primeiro grupo de 191 novos professores, disponíveis imediatamente para responderem às necessidades prementes em quadros na província de Cabo Delgado e no país em geral, numa cerimónia de grande solenidade e que contou com a presença de vários dignatários do nosso país, entre os quais o patrono deste estabelecimento de formação de formadores, general Alberto Chipande, nome pelo qual foi baptizado aquele centro de formação.
Tratou-se do primeiro grupo de professores saídos do Instituto Alberto Chipande que neste primeiro curso contou com 331 formandos do primeiro e do segundo anos, em regime presencial, para além de 800 cursistas à distancia em todos os distritos da província, excepto do Ibo, onde ainda não foi inaugurado o respectivo núcleo.
Raul Mufanequissso Nhamunwe, director do IMAP de Pemba, garantiu aos presentes que a instituição que dirige acabava de formar homens que durante o tempo de "gestação" desenvolveram actividades de amor à pátria, ensinados a promover a cultura de paz, justiça social e democracia, bem como o respeito pelos direitos humanos, em especial os da criança. "Eles demonstraram ética e deontologia profissional para o exercício das suas funções, assim como possuem uma cultura de participação pró-activa nas actividades sociais e práticas da comunidade.
São portadores de mensagens educativas para a prevenção e combate ao consumo de drogas, HIV/SIDA, malária e outras doenças endémicas" garantiu Raul Nhamunwe.
Do grupo dos graduados, 28,3 porcento são mulheres, equivalente a 54, contra 137 homens. Também deste universo 163 concluíram o curso regular de ensino de língua Inglesa.
Outro dado importante, é o facto de 90 por cento dos professores serem provenientes dos distritos desta província.
Lázaro Mathe, governador da província de Cabo Delgado, quis emprestar uma importância especial ao acto e justificou que tal tinha a ver com a grande responsabilidade que cabia ao professor, sendo que a sua dignidade justificava uma cerimónia daquele nível.
Mathe apelou para que os professores recém-formados se guiassem pelo exemplo dos jovens como Alberto Chipande, que também foi professor antes de ingressar nas antigas Forças Armadas de Libertação de Moçambique, que não pouparam as suas vidas, para que um dia ficássemos independentes.
Chipande, aliás, foi quem teve a responsabilidade de dar a aula de sapiência ao primeiro grupo de professores formados pelo IMAP que leva o seu nome que ficou dividido entre a educação durante a luta armada e depois da independência nacional, com um grande enfoque sobre a necessidade de se incutir nos jovens o patriotismo, a unidade nacional, entre outros valores que constituem as grandes conquistas do povo moçambicano.
Maputo, Quinta-Feira, 23 de Novembro de 2006:: Notícias

4/05/06

Moçambique - SIDA = Epidemia nacional...

SIDA: parceiros criticam governo na alocação de fundos.

Parceiros internacionais do governo moçambicano na luta contra o HIV/SIDA dizem que as metas apresentadas no PARPA pelo Executivo são muito modestas. [02-04-2006].

Numa altura em que o SIDA foi declarado epidemia nacional, os parceiros internacionais questionam a decisão do governo de retirar do PARPA as metas para o tratamento pediátrico e o plano de acção relativo a crianças órfãs e vulneráveis.

Este descontentamento foi manifestado, na última Sexta-feira, pelos parceiros durante a sessão anula de avaliação, que juntou o governo, ONG’s e doadores para analisar o desempenho do Conselho Nacional de Combate à Sida (CNDS) em 2005 e desempenhar estratégias para 2006.

“Constatamos com preocupação que as alocações do Orçamento Geral do Estado ao CNS nos últimos três anos têm estado a diminuir ano após ano”, disse Márcia Colquhoun, representante dos parceiros.

No entanto, o encontro foi dirigido pela primeira-ministra e presidente do CNCS, a qual pediu para que os participantes tivessem um debate aberto que possa ajudar a instituição a melhorar o se4u desempenho.

Num outro desenvolvimento, Diogo Milagre, director executivo adjunto do CNCS, não concorda com algumas criticas lançadas contra a instituição.

Disse ser uma meta ambiciosa quando o PARPA prevê a redução dos índices de infecção por HIV de 500 infecções diárias para 350.

No "Zambeze" em 05/04/06.

3/20/06

HIV/SIDA - Moçambique.

Governo quer duplicar medicamentos para seropositivos:

O Governo moçambicano pretende, até final do ano, aumentar dos actuais 20 mil para 40 mil o número de seropositivos que beneficiam de antiretrovirais, medicamentos que retardam os efeitos do vírus do HIV/SIDA.
O director nacional adjunto da Saúde, Martinho Djedje, afirmou que as autoridades sanitárias querem até ao termo do ano em curso alargar os postos de atendimento a pessoas infectadas pelo vírus do HIV/SIDA.
Djedje anunciou a expansão do tratamento com antiretrovirais na primeira Reunião Nacional das Infecções de Transmissão Sexual e HIV/SIDA, que juntou quadros do Ministério da Saúde moçambicano.
O alargamento da rede de distribuição destes medicamentos vai incidir sobre as unidades sanitárias das zonas rurais, principalmente do centro e norte do país, uma vez que a maioria dos beneficiários de antiretrovirais são do sul, sobretudo da capital, onde cerca de 10 mil seropositivos já recebem assistência.

11/11/08

Miriam Makeba - O último adeus maroto...

A voz forte da África apaixonante e livre partiu... Deixa a luz de seus cânticos, a mensagem de seus versos e a vereda colorida na floresta da esperança, aberta com paixão e luta no coração de seu povo e de todos nós que aprendemos a escutá-la repletos de orgulho e respeito, embevecidos, desde nossa infância africana.

Faço minhas as palavras da IO:

""Um embondeiro contra a intolerância - «OBRIGADA, Jaime!, sabes que uma noite de 2005, na Irlanda, uma americana, numa das ilhas Aran (IRL) cantou-me o seu tema (dela, Miriam) 'Moçambique, a luta continua'? - era uma deusa para nós, os miúdos que sonharam a Independência. E tive a sorte de a ver ao vivo, pois MM fechou a EXPO 98 em Lisboa. Abraço, IO». - foi assim que, a 6 de Abril de 2006, respondi a este ‘post’ do Jaime.

Miriam Makeba morreu ontem a lutar contra a intolerância, o que fez uma vida inteira. À Mamã África, o meu tributo.

Grande lutadora contra o ‘apartheid’, tendo sido proibida de viver na África do Sul (e as suas canções censuradas na rádio) pelo regime racista, Mandela recorda-a assim:

«Her haunting melodies gave voice to the pain of exile and disclocation which she felt for 31 long years. At the same time, her music inspired a powerful sense of hope in all of us».

Mas, defensora dos Direitos Humanos que era, o advento da Liberdade no seu país não a fez parar e ainda esta Primavera esteve na «RD Congo para apoiar as mulheres que sobreviveram a agressões sexuais, famílias afectadas pelo HIV/Sida e outras pessoas vulneráveis na sequência de um clima de paz frágil».

Para quando a Àfrica (e o Mundo) que sonhamos?... Esse continente (e planeta) que hoje prestam a última homenagem a quem cantava, por exemplo, como o Miguel e o Eugénio a recordam nos seus ‘posts’.""

Miriam Makeba 2007


(Evite sobreposição de sons "desligando" a "Rádio Douro.FM". O player localiza-se no menu deste blogue, lado direito.)

  • Miriam Makeba - O adeus maroto... - Aqui!

12/07/06

Cabo Delgado: Saúde e meio ambiente no centro das atenções.


A França está apostada no desenvolvimento da Saúde e na preservação e melhoria do meio ambiente na província de Cabo Delgado, para o que tem disponíveis mais de 20 milhões de euros, para apoiar estes dois objectivos que considera prioritários, incluindo as microfinanças, para esta parte do país, na continuação da cooperação que aquele país europeu mantém com Moçambique, muito especificamente com esta província o que vem desde 1983.
O embaixador daquele país, Thierry Viteau, voltou a reafirmar esta semana, em Cabo Delgado, que esta província continua privilegiada no quadro da cooperação existente com o seu país, por ser pobre e situar-se longe da capital do país, o que a deixa com desvantagens em muitos aspectos.
"Por isso escolhemos esta província. Há 23 anos que a nossa cooperação começou com Cabo Delgado e hoje, mais do que nunca, pensamos ser um bom lugar para apoiar o seu desenvolvimento na luta contra a pobreza" - disse.
O mais importante dos três domínios de cooperação, para o diplomata francês, e a Saúde e o meio ambiente que constam dos entendimentos alcançados nos acordos assinados em Julho, na França, durante a visita do Presidente da República, Armando Guebuza.
Neste momento, conforme apurou o "Notícias", o apoio da França a Cabo Delgado no sector da Saúde, através do programa internacional, conhecido por PISCAD, tem disponíveis 14,5 milhões de euros para o período 2005/2009, que está a ser implementado pela Direcção Provincial respectiva.
Trata-se do programa no qual estão em curso acções visando o combate às grandes endemias, nomeadamente malária, HIV/SIDA, e a mortalidade materna infantil e, neste âmbito consta ainda a reabilitação, muitas vezes adiada, do Hospital Provincial de Cabo Delgado, situado em Pemba, o de Montepuez e a construção de seis centros de saúde para além da formação inicial e contínua do pessoal.
No meio ambiente, que segundo o embaixador, consta da segunda prioridade para o seu Governo, e em parceria com o Fundo Mundial do Ambiente, mais conhecido pela sigla WWF, apoia o Parque Nacional das Quirimbas, com um valor de 3,5 milhões de euros, para ajudar a promoção da protecção do meio ambiente natural e o potencial eco-turístico.
Consta ainda o apoio à própria administração do parque em equipamentos, formação, assim como estudos em matéria de actividades ligadas à biodiversidade.
O terceiro domínio, com igual fundo, tem a ver com o financiamento de microcrédito.
Mas Viteau diz que esta não é a única maneira que a França apoia a província de Cabo Delgado, visto que, através da União Europeia, o seu país financia o Fundo Europeu de Desenvolvimento em de 25 porcento, o que significa que, segundo as suas palavras, um em cada quatro euros para uma operação nesta província, provém daquele país.
Em resposta ao "Notícias" sobre como acha que estão a ser geridos os fundos do seu país, o embaixador respondeu que está feliz por constatar que "a nossa cooperação está a ser bem percebida e utilizada, por isso vamos continuar a apoiar".
PEDRO NACUO-Maputo, Quinta-Feira, 7 de Dezembro de 2006:: Notícias

7/24/06

II FNCMT: Delegações para o festival começam a chegar a Pemba.


As delegações que vão participar na fase final do II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional, que de quarta-feira a domingo decorrerá em Pemba, começam hoje a chegar à capital de Cabo Delgado. Este evento, organizado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), irá movimentar cerca de 400 artistas oriundos de todas as províncias do país.
A cerimónia de abertura do festival, que será dirigida pelo Presidente da República, Armando Guebuza, decorrerá no Estádio Municipal de Pemba, enquanto a maioria dos espectáculos terá lugar na Casa de Cultura da capital provincial de Cabo Delgado e na praia do Wimbi.
Equipas do MEC e responsáveis provinciais de Cabo Delgado estavam até ontem envolvidas na finalizacão dos últimos detalhes para este evento, que decorrerá sob o lema "Celebrando a Diversidade Cultural Livres do HIV/SIDA".
Sexta-feira e sábado o governador Lázaro Mathe esteve igualmente envolvido de forma intensa na verificação dos pormenores que envolvem o festival.
A fase final do evento é o culminar de uma maratona de etapas competitivas distritais e provinciais que decorreram ao longo do primeiro semestre deste ano.
De todas as províncias foram apurados dez grupos, que tratarão de apresentar o que há de melhor nas suas províncias de origem em termos de canção e música tradicional.
Na fase que Pemba acolhe os artistas participantes são na maioria estudantes de diversos níveis de ensino nas suas províncias de origem.
A cerimónia de abertura consistirá num programa que inclui as boas vindas às delegações por parte dos responsáveis da província anfitriã, um discurso do Presidente da República, bem como a exibição de valores culturais por parte de alguns distritos da província anfitriã e ginástica massiva por alunos das escolas de Pemba, entre outras actividades.
Para além dos cerca de 400 artistas, que estarão hospedados no Instituto do Magistério Primário (IMAP), estima-se que mais 300 pessoas, entre dirigentes e jornalistas, componham as delegações que começaram a chegar a Pemba para integrarem várias subcomissões criadas para atender às especificidades de cada um dos grupos.
Maputo, Segunda-Feira, 24 de Julho de 2006:: Notícias

6/24/05

Independência 2


Posted by Hello
Independência 2 - O Primeiro de Janeiro de 24/06/2005:

Mais de 70 mil toneladas de alimentos são necessárias para evitar a fome das populações em várias áreas de Moçambique.
Esta é pelo menos a advertência dos especialistas das Nações Unidas.
Populações de diversas áreas de Moçambique em risco de fome carecem de cerca de 70 mil toneladas de ajuda alimentar, advertiram especialistas das Nações Unidas.
Reunidos quarta-feira em Joanesburgo, África do Sul, técnicos do Programa Mundial Alimentar (PAM) e da Organização de Comida e Agricultura (FAO) estimaram em cerca de meio milhão o número de moçambicanos em risco de fome, em consequência da seca que assola diversas regiões do país.Na mesma reunião foi previsto que a produção de cereais em 2005 vai sofrer uma quebra de três por cento, afectando sobretudo as províncias do sul e centro de Moçambique. As conclusões foram divulgadas no âmbito de uma missão conjunta da FAO e do PAM a Moçambique, entre 25 de Abril e 13 de Maio deste ano, durante a qual se concluiu que a escassez de comida foi agravada pela “conjugação dos efeitos do HIV/SIDA, desastres cíclicos, fracos serviços de saúde e limitada capacidade comunitária”.O PAM presta actualmente auxílio alimentar a cerca de 214 mil pessoas em Moçambique, num âmbito de um programa de combate aos efeitos da seca em vigor desde 2002. O relatório das agências da ONU adianta que o apoio alimentar deve ser complementado com outro tipo de assistência para “preservar, recuperar ou desenvolver” os meios das comunidades afectadas, promovendo outras formas de subsistência e de economia não agrícola.Nesse âmbito, verificou-se que produções industriais, como do tabaco, algodão e coco, entre outras, encontram-se em expansão e contribuem para a segurança alimentar de pequenos agricultores...

9/01/05

Sida em Moçambique - Assustador...

Av. Ho Chi-Min nº 111 R/C - Maputo - Moçambique
Telefone: 304499; Fax: 321690.
Email: lusamoz@teledata.mz

Quinta-feira, 01 de Setembro de 2005.


Cerca de mil polícias morrem de SIDA por ano em Moçambique

Maputo - Cerca de mil agentes da polícia moçambicana morrem de SIDA por ano, uma situação que afecta a capacidade operativa da corporação, revelou quarta-feira o ministro do Interior de Moçambique, José Pacheco.

Ao intervir na assembleia-geral dos Serviços Sociais do Ministério do Interior, o ministro reconheceu que o impacto da SIDA está atingir o esforço de combate à criminalidade no país e a atrasar o objectivo de aumento dos recursos humanos.

Descrevendo a situação actual do HIV/SIDA em Moçambique como uma "emergência nacional", José Pacheco frisou que a abordagem do problema "exige uma profunda reflexão". O ministério do Interior moçambicano recomendou recentemente aos oficiais da polícia a realização de testes da SIDA, mas a iniciativa suscitou uma reacção negativa por receio de que os resultados dos exames pudessem ser usados para marginalizar os visados.

A SIDA é um dos maiores problemas de saúde pública em Moçambique, com os últimos dados a indicar que cerca de 16 por cento da população pode estar infectada pelo vírus e que perto de 500 pessoas são contaminadas por dia.

Apesar dos elevados recursos financeiros destinados ao combate à doença nos últimos anos, o ministro da Saúde de Moçambique, Ivo Garrido, admitiu recentemente que as estratégias de luta contra o vírus do HIV/SIDA implementadas até ao momento foram um "fracasso".

- Realmente assustador !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

5/11/09

Miguel Munguambe: Em Moçambique é o melhor em jornalismo ambiental

:: PARABÉNS MIGUEL MUNGUAMBE ::

O jornalista Miguel Munguambe, do semanário "Público", foi anunciado, sexta-feira última, como melhor jornalista em "Jornalimo Ambiental", ao ocupar o primeiro lugar nesta categoria. Existem mais duas categorias, a ligada à matéria do HIV/SIDA, cujo primeiro lugar foi atribuído ao jornalista do semanário "Domingo", André Matola, e a ligada categoria a segurança no trabalho que, infelizmente, não teve concorrentes.

O singular, pelo menos para o cenário Moçambicano, é que o considerado melhor jornalista em "Jornalismo Ambiental" neste prémio promovido pelo MISA-Moçambique, com apoio da Mozal na presente edição, até à pouco tempo ocupava-se como polidor de sapatos no hotel Rovuma, na capital do país, ao mesmo tempo que escrevia para o jornal "MediaFax".

Os resultados do concurso que contou com 16 trabalhos e que culminou com a distinção daquele jornalista, também conhecido como "engraxador de sapatos", atualmente jornalista e sub-chefe de redação do semanário "Público", foram tornados públicos sexta-feira última numa cerimónia de gala bastante concorrida na capital moçambicana.

Ao concurso o galardoado apresentou um conjunto de artigos que tinham como título "negócio de lixo gera renda aos mais desfavorecidos", trabalho este apurado pelo júri que integrou três especialista no ramo, nomeadamente Celestino Vaz e Bento Baloi(vogais) e Carol da Essen(presidente), os dois primeiros docentes de jornalismo da U. Eduardo Mondlane.

No seu trabalho, Miguel Munguambe disserta sobre a dimensão do negócio dos resíduos sólidos e a sua contribuição para a renda das camadas mais desfavorecidas da população, chegando a considerar que, nalguns casos, a prática gera, em termos de receitas, valores que superam o salário mínimo de um funcionário do estado.

Na investigação realizada na periferia da cidade de Maputo, onde o negócio é altamente concorrido, concluiu que um vendedor de lixo, recolhendo sacos e bacias plásticas, metais, garrafas, entre outros objetos produz em média diária uma receita estimada em cerca de 150 meticais. Com este valor, o jornalista determinou que o rendimento médio mensal de um vendedor de lixo é de 4,5 mil meticais, receita duas vezes maior que o salário pago ao funcionário do estado de escalão mais baixo, na altura estimado em 1.942 meticais.

Ainda, na esteira deste concurso jornalistico foram apurados para a segunda posição nas categorias "HIV/SIDA e Meio Ambiente", os jornalistas Arsénio Manhice e Leonildo Balango, respectivamente. O primeiro é do jornal "Notícias" e o outro do "Diário de Moçambique".
- Dados recolhidos do jornal "Diário Independente" em Maputo, 11/05/2009.

8/03/06

II FNCMT: Ainda o Festival de Pemba.

Governo distingue participantes ao festival de Pemba.
O governo da cidade de Maputo ofereceu ontem diplomas e medalhas aos representantes dos artistas que integraram a delegação da capital do país que participou no II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional, terminado no fim-de-semana em Pemba.
Um total de 25 artistas integrou a comitiva da cidade de Maputo naquele evento que serviu para a promoção da unidade nacional através de canção e música tradicional.
O festival decorreu de 26 a 30 de Julho na capital provincial de Cabo Delgado.
A cerimónia de distinção dos participantes ao festival decorreu na Escola Secundária Noroeste 1, dirigida pela governadora da cidade de Maputo, Rosa da Silva.
Estiveram presentes, para além dos artistas, o director da Educação e Cultura da capital do país, Dinis Mungói, directores das escolas públicas e comunidade estudantil.
Na ocasião, Rosa da Silva recebeu das mãos de Dinis Mungói um troféu que o grupo da cidade de Maputo recebeu em Pemba pela participação neste festival, que decorreu sob o lema Celebrando a Diversidade Cultural Livres do HIV/SIDA".
Os outros grupos das diferentes províncias do país também receberam o mesmo troféu. "Neste festival ninguém ganhou ou perdeu. A verdade é que todos tirámos vantagens. Por aquilo que acabei de ver aqui acredito que a cidade de Maputo foi bem representada", disse Rosa da Silva, depois de assistir a uma breve exibição do grupo.
FESTA RIJA NA BEIRA.
Entretanto, na Beira, muita música e dança, em pleno aeroporto, marcou a recepção a que teve direito a delegação de Sofala que também participou no festival de Pemba.
Centenas de pessoas, na maioria estudantes daquela cidade foram até ao local para dar as boas-vindas à delegação.
A juventude esteve bem representada, tendo um grupo da Escola Secundária da Manga exibido alguns números de mandoa, um dos ritmos com que Sofala se fez representar em Pemba.
Depois da cerimónia no aeroporto, a comitiva e os populares percorreram algumas artérias da cidade, em colunas que envolviam um número considerável de viaturas.
Foi uma festa rija, em que Sofala celebrava o facto de, na sua opinião, se ter representado condignamente no festival. Depois da Beira a festa prosseguiu no município de Dondo, de onde provêm alguns dos artistas que integraram a delegação oficial que esteve em Pemba.
O edil Manuel Cambezo convidou a comitiva a um jantar.
Antes da delegação dispersar-se, dado os integrantes serem de diferentes pontos de Sofala, o Governo provincial ofereceu um almoço.
Maputo, Quinta-Feira, 3 de Agosto de 2006:: Notícias

7/31/06

II FNCMT: Festival de Pemba encerra em apoteose.



Encerrou em Pemba o II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional, que vinha decorrendo desde quarta-feira sob o lema "Celebrando a Diversidade Cultural Livres do HIV/SIDA".
O epílogo desta majestosa realização deixa-nos com fortes motivos para que o festival seja inscrito na lista dos melhores acontecimentos no nosso país desde que em 1975 celebrámos a nossa independência.
Tivemos um marco célebre em 1980, para, depois disso, haver um silêncio de 26 anos.
Hoje é unânime dizer-se que estamos perante a nossa capacidade de fazer aquilo que é nosso, a cultura.
Pemba acocorou-se e disse "Obrigado Moçambique", por a ter dado o direito e a oportunidade de receber esta grande festa.
E a cidade e a província fizeram o seu máximo para que assim fosse.
O Estádio Municipal de Pemba, ontem, mais do que no primeiro dia, recebeu no seu seio uma população que não se continha de alegre.
Abriu logo no encerramento com uma exibição de danças como mapiko, tufo e damba.
No festival de Pemba há uma reconfirmação de a timbila ser lembrada como património cultural da humanidade.
A par desta manifestação, há que registar o facto de o Hino Nacional ter sido executado por vários elementos de todas as províncias participantes com os respectivos instrumentos.
Foram os próprios dirigentes do festival que disseram: este Hino Nacional, tocado com instrumentos musicais de todo o país, significa que a unidade nacional é um facto irreversível.
E é aí onde está o grande significado, o grande valor desta realização.
Foi um encerramento feito com apoteose, onde toda a gente se levantou num estádio completamente cheio.
O Ministério da Educação e Cultura, que organiza este festival, decidiu que o mesmo passa a realizar-se com uma periodicidade bienal, tendo já marcado o próximo para 2008 na cidade de Xai-Xai.
Em próximas edições voltaremos ao assunto.
ALEXANDRE CHAÚQUE
Maputo, Segunda-Feira, 31 de Julho de 2006:: Notícias

9/16/08

O que falam de Moçambique: França estuda aumentar cooperação com Moçambique! - Uns vão...outros voltam...

Através da Agência Francesa para o Desenvolvimento (AFD), a França investiu, entre 2001 e 2007, cerca de 176,4 milhões de euros, sendo um dos principais parceiros de cooperação com Moçambique...
... ... Bruno Leclerc considerou que do apoio prestado pelo seu país aos diversos sectores, as províncias de Maputo, Inhambane e Cabo Delgado beneficiaram da maior parte dos investimentos realizados, com 42.6 milhões, 30 milhões e 22.2 milhões de euros, respectivamente.No ano passado, a AFD concedeu cerca de 15 milhões de euros em financiamentos para o sector da Saúde, mais concretamente para a área de assistência técnica, reabilitação de infra-estruturas, apoio ao combate ao HIV/SIDA, bem como para a protecção do meio ambiente e abastecimento de água. A França também está envolvida em outros projectos de desenvolvimento, destacando-se o financiamento ao projecto do Parque Nacional das Quirimbas, cujo objectivo é a criação de condições para uma gestão económica, social e ecologicamente sustentável, a fim de beneficiar, em primeiro lugar, as populações locais. No global, os franceses deverão investir no parque cerca de 5, 265 milhões de euros... ...
  • Leia a reportagem em texto integral - Aqui!

7/26/06

II FNCMT: Pemba a partir de hoje capital cultural de Moçambique.


A cidade de Pemba está preparada para, de hoje até domingo, tornar-se na capital cultural do país, por acolher o II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional, que decorre sob o lema "Celebrando a Diversidade Cultural Livres do HIV/SIDA".
Segundo os organizadores, todos os detalhes inerentes ao evento, que será inaugurado esta manhã no Estádio Municipal daquela cidade pelo Presidente da República, Armando Guebuza, estão aprimorados.
Na manhã de ontem, no local dos espectáculos, os artistas realizaram os seus últimos ensaios, na presença do Ministro da Educação e Cultura, Aires Ali, e do governador de Cabo Delgado, Lázaro Mathe, entre outros responsáveis locais e nacionais.
O presidente Guebuza é esperado esta manhã em Pemba, cidade que já está a viver um momento festivo.
Os participantes prometem tudo fazer para, com base nas suas habilidades em matéria de canção e música tradicional, corresponderem às expectativas criadas à sua volta ao longo de todo o período de preparação desta realização.
Todas as províncias estarão representadas por dezenas de artistas seleccionados em função das suas qualidades individuais, bem como de outros critérios, entre eles a representatividade. Entretanto, informações chegadas até nós indicam que um artista pertencente à delegação de Gaza desapareceu misteriosamente na praia do Wimbe no último domingo.
Ninguém, até ao momento, sabe explicar as circunstâncias em que o facto terá ocorrido.
No nosso Caderno Cultural, integrante da presente edição, trazemos mais pormenores sobre este festival, mais especificamente o que leva algumas províncias para Pemba.
São cerca de 400 os artistas seleccionados a nível de todas as províncias para tomarem parte no evento.
Maputo, Quarta-Feira, 26 de Julho de 2006:: Notícias