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9/19/07

Cabo Delgado: Disputa por Naminawe no recenseamento.

Uma disputa pelo povoado de Naminawe, entre os distritos de Mecúfi e Pemba-Metuge, está a atrasar o desenvolvimento da região, ao mesmo tempo que desorganiza a acção governativa, conforme queixas apresentadas pela população da Aldeia 3 de Fevereiro, posto administrativo de Murrébué, ao governador Lázaro Mathe, no início da sua visita aquele distrito litoral da província de Cabo Delgado.
Como disseram no recente processo de recenseamento da população e habitação, a aldeia de Naminawe não teve resultados encorajadores, porque perante a identificação da sua presença enquanto divisão administrativa fez com que uns se recenseassem como de Pemba-Metuge e outros como de Mecúfi.
Caetano Minrage, um dos intervenientes no comício orientado pelo governador provincial, disse que a interferência das autoridades do distrito de Metuge desmobiliza, inclusive, as populações no pagamento de impostos, assim como a falta de definição sobre onde colocar uma escola ou posto de Saúde.
Com o mesmo tom, Faque Loba, também interveniente na reunião popular, acha que o problema de Naminawe deve ser resolvido com urgência e revisitando um pouco da história da região, disse tratar-se de uma área sob jurisdição do régulo Nquina e que o problema da disputa vem de há mais de cinco anos, com o conhecimento do anterior administrador do distrito de Mecúfi, ora em Chiúre, Augostinho Manila.
Aquimo Mitilage foi mais longe ao pedir uma intervenção imediata do governador ora em visita ao distrito “porque nos estamos a morder entre nós. Queremos conhecer os limites dos dois distritos para compreendermos o problema de Naminawe”, disse.
No entanto, o governador Lázaro Mathe prometeu resolver ainda nesta semana, no decurso da sua visita que a seguir vai escalar ao distrito conflituoso, Pemba-Metuge, para o qual vai levar consigo o administrador de Mecúfi, Buraimo Dade, na companhia de uma figura influente residente em Pemba.
Lázaro Mathe iniciou desta maneira um périplo de 3 dias ao distrito costeiro de Mecúfi, depois do que fará o mesmo ao vizinho Pemba-Metuge, levando a mensagem de avaliação do cumprimento do programa quinquenal do Governo e a mobilização das populações para o recenseamento eleitoral que se aproxima.
Maputo, Quarta-Feira, 19 de Setembro de 2007:: Notícias

8/17/07

Motivações económico-políticas no roubo de cabos elétricos ?...

Roubo de material eléctrico: EDM culpa motivações de ordem económico-políticas.
A empresa Electricidade de Moçambique (EDM), vê nas motivações de índole económico-políticas como estando por detrás da actual onda de roubos dos materiais eléctricos a si pertencentes, entre cabos eléctricos, cantoneiras e outros, e cria uma unidade técnica destinada ao seu combate, segundo foi anunciado no distrito de Mecúfi, Cabo Delgado, onde decorria o III Conselho Coordenador do Ministério da Energia do nosso país.
Celestino Sitoe, jurista da EDM, apresentou um quadro negro sobre o actual nível de roubos que apoquentam a sua empresa e agrupou em duas as motivações que podem estar por detrás da actual onda de roubos que deixa à sua trás um rol de prejuízos que acabam afectando o próprio desenvolvimento do país.
“A linha Nampula/Nacala tem sido frequentemente sabotada, assim como o que aconteceu na Beira, em que a subestação de Maquinino, para além de sabotada foi vandalizada, tirando baterias, o sistema de frio, aparelhos de ar condicionado, com um requinte de quem bem conhece a matéria, desta feita não ir apenas vender à sucata, pensamos haver motivos de ordem política que os serviços de inteligência poderão vir a esclarecer”, disse.
Por outro lado, segundo Celestino Sitoe, pode pensar-se na pobreza geral que está a contribuir para o aumento dos roubos, pois de acordo com a fonte, os sucateiros são incitados por quem promete pagar elevadas somas em dinheiro, visto que o preço do cobre na sucata subiu nos últimos tempos de 20 meticais o quilo para 130 meticais a mesma quantidade.
A EDM diz não haver dúvidas de que a sucata, de materiais eléctricos, tem como destino privilegiado a África do Sul, onde é transformada em lingotes de cobre e alumínio e depois reexportada para o mercado asiático, razão porque de 2005 a 2006, as exportações de lingotes daqueles metais cresceram naquele país em cerca de 40 porcento.
“Portanto, está-se perante a caça ao tesouro, na verdade um sério revés ao desenvolvimento do sector eléctrico e do país em geral, que interfere negativamente na expansão da rede, na qualidade da energia distribuída, afecta a imagem da empresa perante os seus utentes e obriga a desvio de recursos, quer humanos, quer materiais e financeiros, para atender a esta nova realidade”, ajuntou.
A Situação líquida da EDM, conforme disse aquele funcionário, pode ser negativa nos próximos tempos, afectando em consequência o seu exercício económico, de tal jeito que o problema não deve ser visto como somente daquela empresa, mas na realidade afectando o país inteiro.
O presidente do Conselho de Administração da EDM, ao seu tempo, disse que se está a correr o risco de a situação se tornar incontrolável e revelou que já há sinais, na sua empresa de alguma incapacidade de reposição dos materiais roubados. Como primeira acção mais contundente visando contornar o fenómeno, a EDM anunciou a criação da Unidade Técnica de Combate ao Roubo de Materiais Eléctricos, que se pretende venha a elaborar um plano de actividades e submetê-lo ao respectivo conselho de Administração.
PEDRO NACUO - Maputo, Sexta-Feira, 17 de Agosto de 2007:: Notícias

8/13/07

Em Mecúfi discute-se o roubo de cabos elétricos...

O roubo de cabos eléctricos estará no centro das atenções do Ministério da Energia, que a partir de amanhã se reúne em terceiro Conselho Coordenador, no distrito de Mecúfi, província de Cabo Delgado.
O conselho reúne-se sob o signo “Páre com o Roubo de Cabos Eléctricos. Não Retire o Direito dos Outros à Energia”. No mesmo encontro, o Ministério da Energia vai se debruçar sobre o processo de descentralização da empresa Electricidade de Moçambique e do Fundo de Energia, para além de discutir o plano estratégico do sector de energia.
Maputo, Segunda-Feira, 13 de Agosto de 2007:: Notícias