No âmbito da reforma do sector público em curso no país, que estabelece princípios e normas de organização, competência e funcionamento dos órgãos locais do Estado nos escalões de província, distrito, posto administrativo e localidade, a Primeira-Ministra, Luísa Diogo, nomeou secretários permanentes provinciais.
Assim sendo, foi nomeado:
José Geraldo Caetano para a província do Niassa,
Francisco Usseme Mucanheia, Nampula,
Claudina Maria Mazalo, Tete,
Mário Inácio Ornia, Manica,
Ana da Graça Simione, Gaza,
Raquel Jacinto Maria, Inhambane,
António Viagem Máquina, Sofala,
João Inácio Ribáuè, Cabo Delgado,
Albertina Mário Tivane, Zambézia,
Luís Augusto Mambero, província do Maputo
e Samuel Miguel Modumela, para a cidade de Maputo...
fonte: NOTÍCIAS
----------------------------------
...e o que se comenta a respeito, na net:
Anónimo - 2005/10/04 - 10:22 - Essa coisa de PERMANENTE é sempre muito complicada, fazem do posto como a sua quinta.
O Governo deve manter os funcionários ou os tais secretários enquanto desempenharem com competência e profissionalismo os seus cargos se cumprirem são despedidos, se cumprirem então continuam no cargo.
Agora, se são permanentes o Governo terá de pagar uma indeminização quando os quiser mandar embora e isso sai muito caro ao país.
====================
Desiludido - 2005/10/04 - 06:42 - Me parece mesmo que é "jobs for the boys".
Desiludido - 2005/10/04 - 06:42 - Me parece mesmo que é "jobs for the boys".
E, em pagamento de quê?
Fraudes eleitorais?
Silêncio absoluto?
Enfim... que nos mostrem o orçamento para os gabinetes destes e nos deixem avaliar o que esse montante resolveria.
====================
Anónimo - 2005/10/03 - 10:52 - Secretários permanentes ou secretários a prazo é igual, ainda vamos passar muita fome.
Anónimo - 2005/10/03 - 10:52 - Secretários permanentes ou secretários a prazo é igual, ainda vamos passar muita fome.
====================
Xavier Mandimba - 2005/10/03 - 02:52 - Este governo não pára de me espantar com o sarcasmo com que procede às famosas reformas.
Xavier Mandimba - 2005/10/03 - 02:52 - Este governo não pára de me espantar com o sarcasmo com que procede às famosas reformas.
Em vez de realizar as tão necessárias reduções de pessoal burocrático, optou por uma campanha estilo "jobs for the boys" e pelo aumento vertiginoso da despesa pública com salários de nomeações de eficiência duvidosa.
Com as recentes nomeações, estou a ver o chefe do gabinete do governador, o director de apoio e controlo e o secretário permanente a degladiarem pela atenção do chefe e pelo poder de influenciar a hierarquia.
Tenho dito.
XC
====================
Hosi Yale Kaya - 2005/10/01 - 16:20 - Se os SP-Provinciais tiverem a mesma natureza que os SP-Ministeriais, é bem pensado pois há que garantir continuidade na agenda provincial que transcenda a nomeação dos governadores ou a sua substituição.
Hosi Yale Kaya - 2005/10/01 - 16:20 - Se os SP-Provinciais tiverem a mesma natureza que os SP-Ministeriais, é bem pensado pois há que garantir continuidade na agenda provincial que transcenda a nomeação dos governadores ou a sua substituição.
Assim, acabaria a palhaçada de um governador sair de uma provincia para a outra com todo o seu gabinete...
====================
Khwnikwakhwhiia - 2005/09/30 - 05:29 - O que mais me interessa é saber qual é a tarefa exclusiva de secretários permanentes provinciais.
Khwnikwakhwhiia - 2005/09/30 - 05:29 - O que mais me interessa é saber qual é a tarefa exclusiva de secretários permanentes provinciais.
Será que ocupam um lugar vago ou é mais aquilo de encher pessoas sem tarefas no aparelho do Estado o que implica problemas económicos para sectores chaves.
Eu sempre fui da opinião que se avaliasse o trabalho dos sectores existentes e se extinguissem os que chupam o erário público sem função relevante nenhuma.
Muitos gabinetes devem-se fechar e pôr-se os quadros no terreno!
Mas eu lamento que este governo para se mostrar que é outro apenas aumenta as despesas públicas com chefias.
Os doadores dirão que já não dão e aí ficaremos com escolas sem professores ou hospitais sem enfermeiros.
O governo responsabilizará como sempre aos países ricos.
Agora avaliando o que económicamente implica secretários permanentes (Salários, transportes, gabinetes, residências oficiais, etç.) fico a ver que seja mais um problema para a pobreza absoluta e não uma solução.
====================
Sem comentários:
Enviar um comentário
Aviso:
- O comentário precisa ter relação com o assunto;
- Spams serão deletados sumariamente;
- Para deixar sua URL comente com OpenID;
- Backlinks são automáticos.
Obs: os comentários não refletem as opiniões do editor.