Seca em Inhambane:
Mais de 130 mil pessoas precisam de auxilio urgente.
O Governo provincial de Inhambane, sul de Moçambique, considera urgente o lançamento de um apelo de emergência para socorrer mais de 130 mil pessoas de cinco distritos afectados pela fome, devido à seca que assola a região.
«O país está numa situação de emergência, não há dúvida quanto a isso, o fenómeno é forte e não há sinais de chuva em lado nenhum, por isso, é pertinente que façamos um apelo ao mundo», disse o governador de Inhambane, Lázaro Vicente.
Uma equipa de deputados à Assembleia da República de Moçambique está a visitar algumas províncias do país, incluindo os distritos de Vilankulo, Govuro, Panda, Funhalouro e Mabote, em Inhambane, para avaliar a situação da fome no país.
Actualmente, entre 600 e 800 mil moçambicanos estão afectados pela fome devido à falta de chuva que assola 32 distritos das três regiões de Moçambique.
«O país está numa situação de emergência, não há dúvida quanto a isso, o fenómeno é forte e não há sinais de chuva em lado nenhum, por isso, é pertinente que façamos um apelo ao mundo», disse o governador de Inhambane, Lázaro Vicente.
Uma equipa de deputados à Assembleia da República de Moçambique está a visitar algumas províncias do país, incluindo os distritos de Vilankulo, Govuro, Panda, Funhalouro e Mabote, em Inhambane, para avaliar a situação da fome no país.
Actualmente, entre 600 e 800 mil moçambicanos estão afectados pela fome devido à falta de chuva que assola 32 distritos das três regiões de Moçambique.
As autoridades afirmam necessitar de cerca de 10 milhões de euros para fazer face à situação.
Lázaro Vicente defendeu a necessidade de se reforçarem os mecanismos de ajuda interna aos necessitados de Inhambane, alegadamente por as actuais acções não estarem a surtir efeitos desejados.
Pelo menos 23 pessoas já morreram vítimas de fome nas províncias de Gaza, sul, e Sofala, centro de Moçambique, segundo relatos divulgados pela imprensa moçambicana.
A vice-presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, líder de uma outra comissão de deputados que se deslocou à província de Sofala, disse que «muitas pessoas já recorrem a tubérculos como meio de sobrevivência» e que «algumas das plantas silvestres usadas (para alimentação) começaram a escassear. É uma situação que poderá complicar-se ainda mais devido à falta de água».
Em comunicado, o conselho de ministros de Moçambique considerou que a «gravidade da calamidade natural torna necessário o reforço das medidas já em curso para a mitigação do seu impacto».
«O actual quadro da seca levou à perda de culturas agrícolas e também de animais, agravando a situação da insegurança alimentar e da fome da nossa população e tornando-a ainda mais vulnerável», reconheceu o Governo moçambicano.
Segundo o Programa Alimentar Mundial (PAM), 250 mil moçambicanos necessitarão de ajudar alimentar até Novembro próximo.
Um estudo do PAM, uma agência da ONU, sobre a fome em cinco países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), incluindo Moçambique, refere que 588 mil pessoas carecerão de ajuda alimentar até Março do próximo ano.
Lázaro Vicente defendeu a necessidade de se reforçarem os mecanismos de ajuda interna aos necessitados de Inhambane, alegadamente por as actuais acções não estarem a surtir efeitos desejados.
Pelo menos 23 pessoas já morreram vítimas de fome nas províncias de Gaza, sul, e Sofala, centro de Moçambique, segundo relatos divulgados pela imprensa moçambicana.
A vice-presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, líder de uma outra comissão de deputados que se deslocou à província de Sofala, disse que «muitas pessoas já recorrem a tubérculos como meio de sobrevivência» e que «algumas das plantas silvestres usadas (para alimentação) começaram a escassear. É uma situação que poderá complicar-se ainda mais devido à falta de água».
Em comunicado, o conselho de ministros de Moçambique considerou que a «gravidade da calamidade natural torna necessário o reforço das medidas já em curso para a mitigação do seu impacto».
«O actual quadro da seca levou à perda de culturas agrícolas e também de animais, agravando a situação da insegurança alimentar e da fome da nossa população e tornando-a ainda mais vulnerável», reconheceu o Governo moçambicano.
Segundo o Programa Alimentar Mundial (PAM), 250 mil moçambicanos necessitarão de ajudar alimentar até Novembro próximo.
Um estudo do PAM, uma agência da ONU, sobre a fome em cinco países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), incluindo Moçambique, refere que 588 mil pessoas carecerão de ajuda alimentar até Março do próximo ano.
Ao nível dos cinco países da SADC, os peritos do PAM apuraram haver 10 milhões de pessoas que precisam de apoio em termos de alimentos.
Até ao momento, o PAM angariou dos seus doadores apenas 167 milhões de euros dos mais de 350 milhões de euros considerados necessários para suprir as necessidades da população da SADC afectada pela fome.
Até ao momento, o PAM angariou dos seus doadores apenas 167 milhões de euros dos mais de 350 milhões de euros considerados necessários para suprir as necessidades da população da SADC afectada pela fome.
15:11 - 28 Outubro 2005
Via: Expresso África
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