Frelimo nega rever símbolos nacionais.
...refugia-se no amplo debate popular
Renamo contra-ataca: debate era uma fantochada !
Renamo contra-ataca: debate era uma fantochada !
Maputo – O partido no poder, Frelimo, com uma maioria no parlamento, rejeitou a revisão dos símbolos nacionais, durante a sessão de quarta-feira, consagrada à apreciação da informação da Comissão Ad-Hoc, para a Revisão da Bandeira Nacional e do Emblema da República, apesar do sim do principal partido da oposição, Renamo.
A Frelimo considerou inoportuna a discussão do assunto e, remeteu a sua defesa a uma esmagadora maioria dos moçambicanos, que não quer ver a mudança daqueles dois símbolos.
Os debates promovidos pela comunicação social demonstraram contrariedade da população na revisão, afirmou o partido Frelimo.
Acrescentou que mudar os símbolos nacionais, seria apagar o esforço do povo, uma vez que eles, são a síntese da história do país. Frelimo argumenta que o júri não apurou nenhuma proposta com qualidade, das 169 submetidas.
A primeira triagem das 169 propostas, resultou na desqualificação de 132 por não reunirem os requisitos necessários ou por fraca qualidade técnica.
Das 37 analisadas, como contendo suficiente qualidade gráfica e invenção, o Júri propôs que fosse considerada para a premiação, apenas três propostas sobre Bandeira Nacional e duas sobre o Emblema da República.
Por seu turno, a maior força de oposição no país, a Renamo, defende um voto favorável à alteração dos símbolos nacionais.
A Renamo argumentou ao longo da apreciação, que os “símbolos nacionais são alterados sempre que o sistema sócio-político se altere de forma profunda”.
Entende igualmente que a participação de 169 cidadãos no concurso do desenho de novos símbolos, reflecte a vontade dos moçambicanos em querer ver mudados os actuais símbolos nacionais.
Acusou os debates promovidos pela imprensa, sobretudo pela Rádio Moçambique, de uma fantochada que tinha em vista confundir a opinião pública. “Eram debates encomendados”, acusou Viana Magalhães, da Renamo e, segundo vice-presidente da AR, acrescentando que grande parte da população moçambicana não tem Rádio e nem acesso ao jornal.
O jurista e deputado pela bancada parlamentar da Renamo, Máximo Dias, questionou na sua intervenção, o facto de se ter criado a comissão ad-hoc para revisão dos símbolos, quando na verdade tal exercício não era necessário.
Já o deputado Luís Boavida, acrescentou que todo o cidadão que não fosse da Frelimo não tinha mais bandeira e nem emblema. “Nas escolas quando se estiver a içar a bandeira, nós continuaremos a cantar e andar, não vamos respeitar aqueles símbolos”, sublinhou.
A decisão final sobre esta matéria poderá ser dada hoje em plenária.
A Frelimo considerou inoportuna a discussão do assunto e, remeteu a sua defesa a uma esmagadora maioria dos moçambicanos, que não quer ver a mudança daqueles dois símbolos.
Os debates promovidos pela comunicação social demonstraram contrariedade da população na revisão, afirmou o partido Frelimo.
Acrescentou que mudar os símbolos nacionais, seria apagar o esforço do povo, uma vez que eles, são a síntese da história do país. Frelimo argumenta que o júri não apurou nenhuma proposta com qualidade, das 169 submetidas.
A primeira triagem das 169 propostas, resultou na desqualificação de 132 por não reunirem os requisitos necessários ou por fraca qualidade técnica.
Das 37 analisadas, como contendo suficiente qualidade gráfica e invenção, o Júri propôs que fosse considerada para a premiação, apenas três propostas sobre Bandeira Nacional e duas sobre o Emblema da República.
Por seu turno, a maior força de oposição no país, a Renamo, defende um voto favorável à alteração dos símbolos nacionais.
A Renamo argumentou ao longo da apreciação, que os “símbolos nacionais são alterados sempre que o sistema sócio-político se altere de forma profunda”.
Entende igualmente que a participação de 169 cidadãos no concurso do desenho de novos símbolos, reflecte a vontade dos moçambicanos em querer ver mudados os actuais símbolos nacionais.
Acusou os debates promovidos pela imprensa, sobretudo pela Rádio Moçambique, de uma fantochada que tinha em vista confundir a opinião pública. “Eram debates encomendados”, acusou Viana Magalhães, da Renamo e, segundo vice-presidente da AR, acrescentando que grande parte da população moçambicana não tem Rádio e nem acesso ao jornal.
O jurista e deputado pela bancada parlamentar da Renamo, Máximo Dias, questionou na sua intervenção, o facto de se ter criado a comissão ad-hoc para revisão dos símbolos, quando na verdade tal exercício não era necessário.
Já o deputado Luís Boavida, acrescentou que todo o cidadão que não fosse da Frelimo não tinha mais bandeira e nem emblema. “Nas escolas quando se estiver a içar a bandeira, nós continuaremos a cantar e andar, não vamos respeitar aqueles símbolos”, sublinhou.
A decisão final sobre esta matéria poderá ser dada hoje em plenária.
Para o funcionamento da presente comissão especializada foi adoptada uma verba de pouco mais de 1.7 mil milhão de Meticais.
(Benedito Luís/redacção)
Via: mediaFAX - Quarta-feira, 08.12.05, edição n.º 3424
E-mail: mediafax@tvcabo.co.mz
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