As conexões de banda larga com a Internet na África devem mais que duplicar até 2011, mas o continente está ficando ainda mais para trás do restante do mundo, porque os governos não estão promovendo a abertura de mercados e a redução de custos do setor.
As conexões de Internet de alta velocidade na África, incluindo DSL, WiMax e tecnologias sem fio como a telefonia móvel 3G, provavelmente chegarão à marca dos sete milhões até 2011, ante três milhões atualmente, de acordo com um recente relatório do grupo sul-africano de pesquisa BMI-TechKnowledge.
Esse total se compara a quase 70 milhões de conexões banda larga já instaladas na União Européia.
Esse total se compara a quase 70 milhões de conexões banda larga já instaladas na União Européia.
A disparidade significa que os serviços de banda larga continuarão inacessíveis para a maioria dos africanos, o que provavelmente limitará o investimento estrangeiro no setor.
"A África ficou muito para trás do restante do mundo, e parece que a disparidade só aumentará, a menos que alguma coisa seja feita", disse à Reuters Richard Hurst, co-autor do relatório e analista de telecomunicações na BMI.
Menos de um por cento dos africanos têm acesso a serviços de banda larga, devido a uma falta de conectividade internacional e a monopólios complexos, ante 22% dos norte-americanos e 30% dos europeus ocidentais, segundo Hurst. Mais de três quartos das conexões africanas de Internet são discadas.
Os norte-africanos são o grupo mais familiarizado com a Internet, no continente, porque os governos da região liberalizaram os setores de telecomunicações, enquanto os provedores de acesso à Internet têm acesso a diversos cabos submarinos de telecomunicações, graças à proximidade entre a região e a Europa.
Mas na África Oriental, a banda larga é virtualmente inexistente, porque não há cabo submarino que ligue a região ao resto do mundo, o que força os provedores locais a depender de conexões via satélite, dispendiosas e pouco confiáveis.
Os países da África Oriental deveriam estar construindo um cabo submarino, mas o projeto está paralisado. Embora outras empresas, entre as quais a indiana Reliance Communications, tenham expressado interesse em instalar um sistema rival de cabos, o projeto deve demorar.
"A África ficou muito para trás do restante do mundo, e parece que a disparidade só aumentará, a menos que alguma coisa seja feita", disse à Reuters Richard Hurst, co-autor do relatório e analista de telecomunicações na BMI.
Menos de um por cento dos africanos têm acesso a serviços de banda larga, devido a uma falta de conectividade internacional e a monopólios complexos, ante 22% dos norte-americanos e 30% dos europeus ocidentais, segundo Hurst. Mais de três quartos das conexões africanas de Internet são discadas.
Os norte-africanos são o grupo mais familiarizado com a Internet, no continente, porque os governos da região liberalizaram os setores de telecomunicações, enquanto os provedores de acesso à Internet têm acesso a diversos cabos submarinos de telecomunicações, graças à proximidade entre a região e a Europa.
Mas na África Oriental, a banda larga é virtualmente inexistente, porque não há cabo submarino que ligue a região ao resto do mundo, o que força os provedores locais a depender de conexões via satélite, dispendiosas e pouco confiáveis.
Os países da África Oriental deveriam estar construindo um cabo submarino, mas o projeto está paralisado. Embora outras empresas, entre as quais a indiana Reliance Communications, tenham expressado interesse em instalar um sistema rival de cabos, o projeto deve demorar.
Reuters - In Terra
Sem comentários:
Enviar um comentário
Aviso:
- O comentário precisa ter relação com o assunto;
- Spams serão deletados sumariamente;
- Para deixar sua URL comente com OpenID;
- Backlinks são automáticos.
Obs: os comentários não refletem as opiniões do editor.