O tribunal judicial da cidade de Pemba deverá julgar hoje, o semanário “Horizonte”, publicado na capital provincial de Cabo Delgado, no Processo 965/06, que envolve o jornal e uma Organização Não-Governamental (ONG) nacional denominada UMOKAZI, que alega ter sido difamada num artigo publicado na edição número 164, de 3 de Fevereiro de 2006, que falava da má gestão e incapacidade dos seus gestores.
A UMOKAZI pede pela difamação um valor de 12 milhões de meticais, para reparar os danos morais resultantes da publicação da referida peça jornalística, que, por outro lado, acredita tê-la deixado uma má imagem junto dos doadores e outros parceiros.
O julgamento teria lugar no dia 25 de Janeiro passado, mas o “Horizonte” pediu adiamento para que conseguisse constituir advogado, se bem que ia à audiência em desvantagem, pelo que, sem meios financeiros, muitas vezes mesmo para aguentar com a edição do próprio jornal, solicitou ajuda a diferentes pessoas e organizações, tendo encontrado acolhimento no MISA-Moçambique, capítulo nacional do Instituto de Comunicação Social da África Austral de que todos os jornalistas do periódico são membros.
Entretanto, ao fim da tarde de ontem, o “Notícias” soube que o advogado contratado pelo MISA-Moçambique, Dr. André Cumbe, disse não poder deslocar-se a Pemba para participar na audiência de discussão do julgamento marcada para hoje, por ter tomado conhecimento tardiamente da sua constituição.
Cumbe requereu já o respectivo adiamento por um período de 8 dias, para, segundo ele, melhor conhecimento dos autos, gesto que diz ser legal e justo. Este facto poderá, se o tribunal o entender, levar a mais um adiamento para 15 de Fevereiro corrente.
O julgamento teria lugar no dia 25 de Janeiro passado, mas o “Horizonte” pediu adiamento para que conseguisse constituir advogado, se bem que ia à audiência em desvantagem, pelo que, sem meios financeiros, muitas vezes mesmo para aguentar com a edição do próprio jornal, solicitou ajuda a diferentes pessoas e organizações, tendo encontrado acolhimento no MISA-Moçambique, capítulo nacional do Instituto de Comunicação Social da África Austral de que todos os jornalistas do periódico são membros.
Entretanto, ao fim da tarde de ontem, o “Notícias” soube que o advogado contratado pelo MISA-Moçambique, Dr. André Cumbe, disse não poder deslocar-se a Pemba para participar na audiência de discussão do julgamento marcada para hoje, por ter tomado conhecimento tardiamente da sua constituição.
Cumbe requereu já o respectivo adiamento por um período de 8 dias, para, segundo ele, melhor conhecimento dos autos, gesto que diz ser legal e justo. Este facto poderá, se o tribunal o entender, levar a mais um adiamento para 15 de Fevereiro corrente.
Maputo, Quarta-Feira, 7 de Fevereiro de 2007:: Notícias
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