Maputo, terça-feira 21 de Agosto 2007, a TribunaFAX N°532 – O investimento direccionado ao sector agrário, na Província de Cabo Delgado, desde o primeiro semestre deste ano, está aquém de cumprir o Plano de Acção de Combate à Fome, o que torna difícil os desígnios do Executivo de transformar o pequeno produtor, em produtor comercial, bem como alcançar a produtividade almejada.
Esta é a conclusão a que chegou o Relatório da Direcção Provincial de Agricultura, apresentada ao Governo local, que o A TribunaFax teve acesso, que reconhece a necessidade do governo liderado por Lázaro Mathe reflectir sobre a situação, de forma a traçar estratégias claras em relação aos investimentos para o sector.
”Olhando para os níveis de investimentos correntes, no sector de Agricultura, na nossa província, conclui-se, facilmente, que estamos aquém de cumprir com o Plano de Acção de Combate à Fome, a menos que a estratégia em relação aos investimentos seja alterada”, recomenda o documento.
De Janeiro a Julho do presente ano, o Executivo de Mathe, através do Programa Nacional do Desenvolvimento Agrário, PROAGRI, investiu cerca onze biliões de meticais, redistribuídos por vários subsectores, cabendo à Agricultura/Extensão, a fasquia de perto de 4.4 biliões. A Pecuária ficou aproximadamente quatro biliões; ao sector de Florestas foram direccionados 540 milhões meticais. Ao de Investigação foram alocados cerca de 621 mil e para Pescas coube o valor de aproximado a um bilião e meio.
“O valor gasto pelo sector é bastante baixo se comparado com as necessidades”, frisa o Relatório, sustentando que “na componente tracção animal, os 3.88 milhões de meticais apenas
servirão para a aquisição de 150 animais de gado bovino, sendo 100 para o fomento e 50 para a própria tracção animal. Em relação àquilo que se pensa dentro do Plano de Acção de
Combate à Fome, 50 bois vão servir para fazer 25 juntas para a província”.
Para além do Executivo, o sector tem recebido investimentos provenientes das ONG’s e parceiros, que, segundo consta do retrocitado documento, no período em análise, disponibilizaram perto de 430 milhões de dólares americanos. Dos principais parceiros, destacam-se o Programa das Nações Unidas para Alimentação, FAO, Programa de Apoio aos Mercados Agrícolas, PAMA, e Fundação Aga Khan.
“Apesar de sermos confrontados com muitas actividades de ONG’s, nos distritos, os níveis de investimento estão aquém do desejado, se tivermos em conta que, uma parte, se não a maior quantia desses fundos, vão para os custos indirectos”, refere, para de seguida frisar que “pode-se notar, ainda, que os níveis de investimento para a Agricultura, no entanto que actividade produtiva, é muito baixo”.
O Relatório foi elaborado com vista a munir o Executivo provincial com informação necessária para a tomada de decisões, dar a conhecer o índice de investimentos, bem como para avaliar o impacto da implementação dos projectos em curso. A aderência e o envolvimento das comunidades na implementação dos projectos constituem outros objectivos.
O Executivo liderado por Armando Guebuza definiu a agricultura como a base de desenvolvimento económico e social do País.
”Olhando para os níveis de investimentos correntes, no sector de Agricultura, na nossa província, conclui-se, facilmente, que estamos aquém de cumprir com o Plano de Acção de Combate à Fome, a menos que a estratégia em relação aos investimentos seja alterada”, recomenda o documento.
De Janeiro a Julho do presente ano, o Executivo de Mathe, através do Programa Nacional do Desenvolvimento Agrário, PROAGRI, investiu cerca onze biliões de meticais, redistribuídos por vários subsectores, cabendo à Agricultura/Extensão, a fasquia de perto de 4.4 biliões. A Pecuária ficou aproximadamente quatro biliões; ao sector de Florestas foram direccionados 540 milhões meticais. Ao de Investigação foram alocados cerca de 621 mil e para Pescas coube o valor de aproximado a um bilião e meio.
“O valor gasto pelo sector é bastante baixo se comparado com as necessidades”, frisa o Relatório, sustentando que “na componente tracção animal, os 3.88 milhões de meticais apenas
servirão para a aquisição de 150 animais de gado bovino, sendo 100 para o fomento e 50 para a própria tracção animal. Em relação àquilo que se pensa dentro do Plano de Acção de
Combate à Fome, 50 bois vão servir para fazer 25 juntas para a província”.
Para além do Executivo, o sector tem recebido investimentos provenientes das ONG’s e parceiros, que, segundo consta do retrocitado documento, no período em análise, disponibilizaram perto de 430 milhões de dólares americanos. Dos principais parceiros, destacam-se o Programa das Nações Unidas para Alimentação, FAO, Programa de Apoio aos Mercados Agrícolas, PAMA, e Fundação Aga Khan.
“Apesar de sermos confrontados com muitas actividades de ONG’s, nos distritos, os níveis de investimento estão aquém do desejado, se tivermos em conta que, uma parte, se não a maior quantia desses fundos, vão para os custos indirectos”, refere, para de seguida frisar que “pode-se notar, ainda, que os níveis de investimento para a Agricultura, no entanto que actividade produtiva, é muito baixo”.
O Relatório foi elaborado com vista a munir o Executivo provincial com informação necessária para a tomada de decisões, dar a conhecer o índice de investimentos, bem como para avaliar o impacto da implementação dos projectos em curso. A aderência e o envolvimento das comunidades na implementação dos projectos constituem outros objectivos.
O Executivo liderado por Armando Guebuza definiu a agricultura como a base de desenvolvimento económico e social do País.
Nelson Nhatave
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