Moçambique - 20-02-2009 11:06 - Maputo - Partes do corpo humano são frequentemente traficadas neste país e também na África do Sul, fenómeno relacionado com crenças superticiosas, revela uma pesquisa publicada num relatório da Liga dos Direitos Humanos.
Relatos de pessoas degoladas, crianças a quem foram arrancados órgãos vitais e a corpos sem vida encontrados sem os órgãos genitais, são alguns dos exemplos dos testemunhos incluídos no relatório “Tráfico de Partes de Corpo em Moçambique e na África do Sul”.
É uma pesquisa que procurou determinar a incidência e prevalência do fenómeno naqueles dois países, os factores que contribuem para o mesmo e o que é que está a ser e deve ser feito.
Ao estudo dão corpo entrevistas feitas a cento e trinta e nove indivíduos, ligados a organizações religiosas, femininas, forças da lei e da ordem e também médicos tradicionais como são chamados os curandeiros entre outros.
Mais de um em cada cinco dos indivíduos em causa terão testemunhado em primeira mão um incidente relacionado com o tráfico de partes do corpo. São testemunhos chocantes como aliás os autores do documento alertam logo no início.
A Presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabote, diz que tudo está relacionado com crenças e práticas supersticiosas. "Uma das coisas que se alega que se faz com os órgãos é o tratamento para dinheiro ou poder”.
“É um fenómeno que está a crescer, pois nunca foram punidos os responsáveis. Há muitos jovens que acreditam nisso e matam pessoas para extrair órgãos. E o mais doloroso é que tais órgãos são extraídos quando as pessoas estão ainda vivas".
Embora reconheça que não existem dados estatísticos fiáveis sobre o fenómeno e a existência de um clima de secretismo, com muitos tabus à volta do mesmo, o relatório sobre o ‘Tráfico de Partes de Corpo em Moçambique e na África do Sul’ insiste que é urgente agir.
"A legislação que nós temos é para o tráfico de pessoas. A extracção de órgãos não é crime assim como não há uma criminalização sobre a pessoa que seja encontrada na posse de órgãos humanos".
Relatos de pessoas degoladas, crianças a quem foram arrancados órgãos vitais e a corpos sem vida encontrados sem os órgãos genitais, são alguns dos exemplos dos testemunhos incluídos no relatório “Tráfico de Partes de Corpo em Moçambique e na África do Sul”.
É uma pesquisa que procurou determinar a incidência e prevalência do fenómeno naqueles dois países, os factores que contribuem para o mesmo e o que é que está a ser e deve ser feito.
Ao estudo dão corpo entrevistas feitas a cento e trinta e nove indivíduos, ligados a organizações religiosas, femininas, forças da lei e da ordem e também médicos tradicionais como são chamados os curandeiros entre outros.
Mais de um em cada cinco dos indivíduos em causa terão testemunhado em primeira mão um incidente relacionado com o tráfico de partes do corpo. São testemunhos chocantes como aliás os autores do documento alertam logo no início.
A Presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabote, diz que tudo está relacionado com crenças e práticas supersticiosas. "Uma das coisas que se alega que se faz com os órgãos é o tratamento para dinheiro ou poder”.
“É um fenómeno que está a crescer, pois nunca foram punidos os responsáveis. Há muitos jovens que acreditam nisso e matam pessoas para extrair órgãos. E o mais doloroso é que tais órgãos são extraídos quando as pessoas estão ainda vivas".
Embora reconheça que não existem dados estatísticos fiáveis sobre o fenómeno e a existência de um clima de secretismo, com muitos tabus à volta do mesmo, o relatório sobre o ‘Tráfico de Partes de Corpo em Moçambique e na África do Sul’ insiste que é urgente agir.
"A legislação que nós temos é para o tráfico de pessoas. A extracção de órgãos não é crime assim como não há uma criminalização sobre a pessoa que seja encontrada na posse de órgãos humanos".
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