11/30/09

Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) é eleita melhor marca de Moçambique

Diz o "Canalmoz" (jornal diário publicado em Maputo) em sua edição n.º 87 da última sexta-feira, 27 de Novembro de 2009, a respeito da hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), uma das ínúmeras e tão criticadas/desprezadas, pelos senhores da Frelimo, heranças coloniais portuguesas:

HCB eleita melhor marca de Moçambique - “Para esta eleição foram feitos 15 mil inquéritos sobre 101 marcas existentes no país”- Luís Couto director da INTERCAMPUS - Maputo (Canalmoz) - A hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB) é tida como uma das melhores marcas moçambicanas destacando-se, em primeiro lugar, das oito eleitas. Esta informação foi dada a conhecer ao «Canalmoz», ontem, por Luís Couto, director executivo da «INTERCAMPUS», uma agência criadora de marcas, à margem de um «Workshop» sobre as melhores marcas de Moçambique. Fazem parte do grupo dos oito melhores sectores, das marcas eleitas, nomeadamente o sector da energia, do desporto, eventos, telecomunicações, bebidas, bens de consumo imediato, banca, seguros e combustíveis. O anúncio oficial desta eleição foi feontem à noite num dos hotéis da capital do país.

No «workshop» foram ainda apresentadas palestras sobre temas tais como Moçambique poderá tirar vantagens do Mundial 2010, usando a sua marca tendo em conta as grandes potencialidades que possui; perceber o papel e a força da marca para se entender o futuro do mercado.
... Segundo, ainda, Luís Couto, o projecto melhores marcas de Moçambique tem como finalidade enaltecer as melhores marcas moçambicanas, a sua importância e a maneira como elas podem ser divulgadas, promovidas e cimentadas. “ O projecto está, neste momento, a ser divulgado através de um programa televisivo semanal em que os directores de marketing das diversas instituições falam das respectivas marcas”, disse Couto tendo ainda revelado que para a eleição das oito melhores marcas se baseou num inquérito feito a cerca de 15 mil instituições, em todas as cidades capitais provinciais e distritais, sobre as cerca de 101 marcas existentes.

“ Sobre as marcas em Moçambique há coisas muito boas. Só que há ainda muito que fazer desde a sua criação à sua identificação com o cliente dos produtos alvos. Este é que é o nosso maior objectivo. Pois o objectivo das marcas é promover as vendas”, disse o nosso entrevistado.

- Viagem ao mundo das marcas
Dados colhidos pela nossa reportagem, durante as palestras realizadas no «workshop», dão conta de que a força da marca é a saúde de uma empresa. Segundo o palestrante, Luís Falcão, da OGILVY-Moz, construir uma marca é como “plantar e cuidar de um «Bonsai»” -a frágil árvore anã que os japoneses exportam para todo o mundo - “pois os cuidados têm de ser permanentes, delicados e exigem conhecimentos profundos e muitas das vezes os resultados demoram anos a chegar”, disse. Para ele, não existe no mundo uma única empresa bem rentável sem marca. “As marcas mais fortes são as mais rentáveis. Qualquer consumidor está sempre disposto a pagar um pouco mais pela sua marca. É esta diferença que torna as marcas mais rentáveis”, disse acrescentando que é o caso, por exemplo, da Coca-cola considerada “ em termos financeiros a marca mais valiosa do mundo”. “As empresas mais rentáveis do mundo já entenderam esta realidade e é apenas por isso que respeitam e cuidam das suas marcas. As empresas sabem, acima de tudo, que para construir uma marca pode se demorar anos de muito trabalho. Mas que para destruí-la basta violar ou desrespeitar o seu núcleo, o que pode só durar apenas alguns dias”.
- Alexandre Luís, Canalmoz. (Clique na imagem ilustrativa acima para ampliar)

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